AMSTERDAM - Um pouco de verde

Depois de um dia passeando pela cidade, ainda tivemos pique para um pub crawl na noite de sexta. Ao contrário dos pub crawl em outras cidades, quase todos os bares pelos quais passamos eram próximos uns dos outros, na região da Leidseplein, com exceção apenas da última parada - uma boate em frente à Rembrandtsplein.

Foi muito legal. Recomendo mesmo, pelo clima, pela agitação (aliás, não lembro de nenhum pub crawl de que eu NÃO tenha gostado, heheh!).

Na manhã seguinte, logo depois do café da manhã, decidimos conhecer um pouco do Vondelpark, que fica bem ao lado do hostel onde paramos. O parque é enorme, mas todo cercado.
É um lugar muito limpo e tranquilo. É normal até ver famílias inteiras de patinhos e outras aves caminhando calmamente dos lagos para os arbustos e vice-versa. Casais namorando, gente se exercitando e alguns até curando uma ressaca debaixo de uma árvore ou fazendo algo um pouco mais suspeito são o que mais se vê por lá.
Creio que tenhamos ficado um pouco mais de uma hora caminhando bem devagarzinho pelos trechos que pareciam mais interessantes, principalmente ao redor do principal lago do parque. Num dos extremos dele, demos de cara com o Filmmuseum, uma atração recomendada em alguns guias, mas não nos sentimos inspirados a visitá-lo.
Saindo do parque, seguimos para o Museu do Van Gogh, a apenas algumas quadras dali. O museu é todo moderno e tem, além das mostras permanentes do pintor que dá nome ao lugar, outras exposições com obras de pessoas que inspiraram ele ou que nele se inspiraram. O acervo é bem grande e vale a pena uma visita. Acho que não tem quem não tenha visto em algum lugar, alguma vez na vida, pelo menos uma das obras mais famosas do conhecido pintor que arrancou a própria orelha!

Na saída do museu, há uma lojinha bem legal com tudo que é tipo de coisa inspirada nos quadros do Van Gogh. O pessoal acabou trazendo vários souvenirs para familiares e namoradas dali.
Logo atrás do museu Van Gogh fica a "praça dos museus", Museumplein, rodeada pelo próprio Van Gogh, pelo Rijksmuseum, pela Ópera e pela Biblioteca pública. O dia estava muito bonito e as nossas fotos com o famoso símbolo "I am sterdam" saíram muito boas.
Não entramos no Rijksmuseum tanto porque estava em obras (com a maior parte das exposições fechadas) como porque não estávamos muito no clima de ir em outro museu.

Seguimos então para um tipo de museu que pareceu mais interessante: o museu da Heineken (ou "Heineken Experience").

Eu havia lido em algum lugar que a entrada desse museuzinho eram os 10 euros mais bem investidos de uma viagem à Europa. Talvez seja um pouco de exagero, mas concordo em boa parte com essa afirmação. O lugar é todo moderno, bem legal mesmo, com várias atrações interativas.

Além de contar a história da fabricação da cerveja e da própria marca da Heineken, há vários bares ao longo do caminho e atrações como a possibilidade de gravar um videoclipezinho com uma música folclórica das antigas do interior da Holanda, para mandar pros amigos pela internet. Dá ainda para tirar fotos e enviar na hora, para tocar nos cereais utilizados na fabricação da cerveja, para sentar numas cadeiras que são meio que uns simuladores que se mexem de acordo com o vídeo que se está vendo, e por aí vai.
Tudo isso ainda é coroado por três chopps incluídos no preço da entrada, que são servidos ao gosto do freguês (entregam-se fichas na entrada que podem ser trocadas em qualquer ponto do passeio). Tivemos a sorte de um casal nos entregar as fichas deles, porque não gostavam de cerveja (não sei o que estavam fazendo ali, então!), por isso estendemos ainda mais a nossa estada.

Como tudo que é museu, há também uma lojinha, com umas camisetas, chaveiros e outras bugigangas bem legais. Nas compras acima de 50 euros, ganhava-se ainda um livro com a história da Heineken. É, foi um passeio com bastante "verde"!

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