Os primeiros passeios de Iquique

A caminhada entre o albergue e o mercado foi bem puxada – mais de 10 quadras. Dali até o centro, porém, a distância não seria grande.
Chegando lá, catamos o lugar que mais nos apeteceu para comer e pedimos omeletes e café, cada um de um tipo diferente.
Refeição tomada, começamos a caminhar num circuito bolado na hora, para passar na frente da maior parte dos pontos turísticos da cidade até chegar ao porto e ao museu da aduana.
Foi nessa hora que conhecemos a característica típica da cidade – os sobrados de madeira – , além da Igreja matriz e do centro comercial.
No antigo prédio da aduana, entramos e vimos um pouco das exposições (não sei dizer se são permanentes ou temporárias) que havia ali, sobre as guerras navais do Chile com os vizinhos.

O porto foi uma das melhores surpresas da viagem. O lugar era muito legal, cheio de pescadores trabalhando com bom humor, com aqueles gritos de feirante e sacaneando uns aos outros. Parecia que estávamos num desenho animado do Popeye ou qualquer outro da Disney envolvendo porto e pesca: era cheio de pelicanos andando para lá e para cá, só esperando que algum pescador lhes atirasse algumas vísceras de peixe, ou mesmo que se descuidassem para que eles pudessem roubar algum peixe.



Os barcos, bastante coloridos, davam um toque muito bonito ao lugar, que era extremamente simples e, em tese, nada turístico. Ali sim, tivemos aquela sensação de ter descoberto um lugar aonde pouca gente vai, porque os pescadores se ofereciam para tirar fotos e emprestavam os peixes para sair na foto com cara de quem não está acostumado a ver estrangeiros passando. Éramos novidade para muitos deles e por isso nos receberam bem.
Depois do porto, ainda empolgados com a experiência legal que tivemos, fomos para o centrão da cidade, onde fica o relógio inglês e os principais prédios públicos. Encontramos uma feirinha de chocolates caseiros e de doces e aproveitamos para fazer um lanche, deixando o almoço para mais tarde.




Comentários