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De Kamakura a Enoshima

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Depois de mais de uma hora conhecendo o Kotoku-in , saí pela entrada principal do santuário em direção à região de Hase, na cidade de Kamakura, acompanhando o fluxo de pessoas a caminho do litoral e da estação de trens. Ao longo do percurso, fui conhecendo um pouco do comércio de rua, das lojinhas de souvenir e das banquinhas que servem lanches típicos da região, coisa que se repete em vários pontos turísticos japoneses, mas sempre com muita organização e limpeza. Logo pude perceber algo sobre o que já tinha lido antes de viajar ao país: quase todos os lugares para comer, em regiões turísticas, têm exemplos de pratos em modelos de plástico na entrada do estabelecimento, próximo ao cardápio de preços, o que facilita bastante a vida de quem não fala nem lê japonês. Uma das dicas mais simples para facilitar o pedido, nesses casos, é tirar uma foto com o celular do que se quer e, ao ser atendido, mostrar para o funcionário, dizendo apenas " Kore, onegaishimasu! "

1ª manhã em Tóquio - passeio a Kamakura

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Minha primeira manhã em Tóquio começou perto das 8 horas, depois de pouco mais de 6 horas de sono. Ansioso para começar a conhecer a cidade, acabei dormindo menos do que imaginava, e pulei da cama querendo conhecer o café da manhã que estava incluído na diária do hotel. Logo que fiz check in , ganhei os vouchers do café da manhã, que é servido no winebar "371", no térreo do hotel Tokyu Stay Shinjuku. Entrei lá e fui cordialmente recebido por um funcionário, o primeiro de muitos " Ohayou gozaimasu !" que escutei na viagem. O café funcionava em esquema de buffet self service , como na maioria dos hotéis, mas o diferencial estava no fato de que de um lado, havia opção de comidas ocidentais, e de outro orientais - bem meio a meio. Como ainda estava um pouco desgastado pela viagem, decidi não arriscar muito e peguei as opções tradicionais, deixando para experimentar o resto nos demais dias da semana. Uma grata surpresa do lugar foia trilha son

Do aeroporto de Haneda a Shinjuku

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Minha chegada ao hotel que seria meu cantinho pelas 7 noites seguintes aconteceu sem maiores percalços, mas com um pouco de ansiedade. Como relatei no post anterior, minha missão era sair do aeroporto de Haneda, num domingo à noite, depois das 23hs, e chegar a Shinjuku, um dos 23 “bairros especiais” ou “cidades” que formam a megalópole conhecida como Tóquio. Mas, antes de falar desse deslocamento, uma explicação sobre a minha escolha de hospedagem. Levando em consideração vários fatores como (1º) a proximidade do transporte público (queria muito um hotel próximo a uma estação de metrô, porque temia que chovesse bastante), (2º) localização que não dependesse de transporte público caso saísse e voltasse só depois da meia-noite (os trens param entre 00h30 e 5h, na maioria do lugares, e o táxi é caríssimo), (3º) custo-benefício (não queria áreas caríssimas como Roppongi, Ginza ou Shibuya) e (4º) proximidade de uma ampla variedade de restaurantes , acabei escolhendo ficar em S

De Chicago a Tóquio

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Após almoçar no Giordano's mais próximo da Magnificent Mile , enxerguei pela janela um outlet de uma loja de departamentos que já conhecia de outras viagens aos EUA e decidi que, diante da chuva que estava cada vez mais forte, meus passeios por Chicago estavam encerrados.  Passei na dita loja (uma "Nordstrom Rack") e fiz umas comprinhas para usar na própria viagem ao Japão - principalmente meias, cuecas e uma calça jeans. Como minha bagagem já estava despachada para o destino final, não podia levar coisas tão volumosas que não coubessem na bagagem de mão no avião.  Por volta das 15h, percebi que estava mais do que na hora de voltar para o aeroporto de O'Hare, por isso peguei um metrô na estação Chicago e fiz de volta todo o caminho percorrido mais cedo naquela manhã. Chegando no aeroporto, fui direto para o embarque, pois já estava com os cartões desde o check in em Porto Alegre, passei pela sempre demorada segurança americana e em seguida me vi c

Conexão em Chicago - passeios

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Como contei no último post , cheguei em Chicago num sábado cedinho da manhã e, por volta das 7h e pouco, já estava do lado de fora do aeroporto, pronto para gastar umas 6 horas da minha conexão de 10 horas e meia explorando a região mais central dessa grande metrópole americana. Embarquei no metrô da Blue Line na estação O'Hare, que é interligada ao aeroporto de mesmo nome, pagando a passagem simples (5 dólares, para quem sai do aeroporto) com o Google Pay do meu celular, por simples aproximação e sem qualquer cadastro prévio. Não poderia ser mais simples! O deslocamento durou mais de 50 minutos, sem qualquer baldeação, até que eu desembarcasse na estação Washington, bem no centro de Chicago. No caminho, nada muito interessante: só a visão de uma cidade bem plana, tipicamente americana, com aquelas casas brancas de madeira nas regiões mais afastadas, e depois um cenário de prédios industriais antigos, para finalmente chegar na região onde começam os arranha-céus. As p