Copenhague - Dinheiro e custos de viagem


A Dinamarca, embora faça parte da UE, reservou-se o direito de não adotar o Euro como moeda. Existe ainda uma previsão de que, num futuro ainda incerto, isso venha a acontecer.

Enquanto o euro não vem, quem chega no país tem de trocar dinheiro ou sacar um pouco mais para conseguir as Coroas Dinamarquesas (Kroner). O câmbio é feito em aproximadamente 5 coroas por dólar, ou 7 coroas por euro (melhor nem falar em paridades com o real nesses tempos de volatilidade).

Em toda nossa viagem, foi o lugar mais difícil de se fazer as contas... É realmente meio complicado ficar dividindo por 7 (para daí pensar em euros) tudo o que se vê ou que se compra.

A Dinamarca foi, disparado, o país mais caro em nosso roteiro. Contrariando as expectativas iniciais, de que esse posto seria ocupado pela Suécia, Copenhague funcionava meio que como um taxímetro descontrolado - principalmente por essa sensação constante de não sabermos direito quanto estávamos pagando por cada coisa.

Itens como transporte público custavam muito mais do que em países vizinhos. As refeições nunca baixaram de uns 12 euros, mais ou menos. Sorte só demos com algumas atrações, como museus, que eram de graça no dia em que os vistamos.

Nosso anfitrião, o Júnior, ganhava um salário que seria considerado altíssimo aqui no Brasil, mas levava uma vida bem simples lá na Dinamarca. Além de morar relativamente longe do centro, de aluguel, não tinha carro e recém estava mobiliando a casa. Sua esposa ganhava ainda mais que ele, mas mesmo assim os custos do dia-a-dia os obrigavam a levar uma vida mais "clean".

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