Copenhague - seguindo viagem

Ficamos apenas três dias e duas noites em Copenhague, ao total, mas conseguimos aproveitar muito bem nosso tempo na cidade. O clima, sempre meio emburrado (salvo na última tarde, quando estávamos indo embora), não foi obstáculo para passeios e para algumas festinhas.

Aliás, essa questão da chuva é tida como algo tão natural pelos moradores da cidade que guarda-chuvas são algo muito raro de se ver. Como é só uma garoa fina, ninguém se imoprta de ficar um pouco molhado quando vai de um lugar a outro. Basta estar sempre com um casaco relativamente impermeável, colocar uma proteção no carrinho do bebê e tudo está muito bem.

Como vim destacando nos posts sobre a cidade, não tivemos a exata noção de tudo o que vimos ou do que deixamos de fazer, porque nos entregamos à programação bolada pelo Júnior e sua esposa. Só depois, em casa, é que percebi como eles foram competentes em nos mostrar o que a cidade tinha de melhor. Em contrapartida, conseguimos descansar bastante daquela obrigação de estudar e decidir o que fazer, normal num mochilão independente.

Analisando a experiência, o saldo foi bem positivo. Embora eu não sinta muita vontade de um dia voltar lá, porque não tenho nada que imagine querer ver de novo ou que tenha deixado de ver, recomendo uma visita de uns 2 ou 3 dias à cidade. O Tivoli, Christiania e o city tour de barco são as atrações que não se pode deixar de ver.

Quanto a nós, voltamos ao apartamento por volta das 3 e pouco da tarde, depois do passeio em Christiania, para fechar as mochilas e seguir viagem. O Junior nos acompanhou no trajeto até o aeroporto de Karlstrup, onde ainda tivemos pouco mais de uma hora de espera - o suficiente para um lanche e para fazer o câmbio com as poucas coroas dinamarquesas que ainda tínhamos nos bolsos.

Os guris ainda tentaram comprar uma Absolut no free shop, mas se deram por conta de que não podiam quando o caixa pediu as passagens deles para ver se estavam indo para fora da UE ou não. Como não estavam, a compra estava proibida.

O vôo da SAS até Berlim seria o mais curto da viagem - uns 40 minutos -, mas guardava uma surpresa... Quando chegou nossa hora de embarcar, seguimos para um daqueles ônibus de transfer e andamos, andamos, andamos, até o final da pista no aeroporto... Quando descemos, vimos que se tratava de um daqueles bimotores bem pequenos, não necessariamente "novo"...

Brincadeiras sobre a tecnologia da indústria aérea escandinava e receios dos que tem medo de avião à parte, a viagem acabou se revelando uma das mais confortáveis de todo aquele mochilão. Eu nunca havia viajado num avião assim e fiquei admirado com o conforto das poltronas e o espaço entre uma e outra. Além disso, como se voa mais baixo nesse tipo de aeronave, dá para ver muito mais coisa pela janelinha. Só o barulho é um pouco maior, mas nada que atrapalhe.

Em uns 45 minutos, já estávamos pousando no aeroporto de Tegel, em Berlin, para a próxima etapa da jornada.

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