Pé na estrada: de Dubrovnik a Split
Inicialmente, tínhamos reservado cinco noites para Dubrovnik, mas a última, justamente um sábado, era dúvida. Por isso mesmo, deixamos uma reserva sobreposta em Hvar, nosso próximo destino, para ficar com a opção e decidir na última hora.
Acabamos decidindo mesmo que iríamos para Hvar ainda no sábado, por isso compramos passagens de ônibus no dia anterior, para sair por volta do meio-dia. Não há ferries entre Dubrovnik e Hvar, a não ser duas vezes por semana: domingo de manhã e quarta-feira de manhã. A única opção, para nós, era ir até Split de busão e de lá pegar um catamarã rápido ou um ferry até a ilha.
O dia inteiro acabou sendo gasto em função desse deslocamento que, embora seja pequeno no mapa (apenas uns 300km até Split, mais uma hora de catamarã até Hvar), na prática significou mais de 8 horas de viagem.
Quando estávamos saindo para viajar, com todas as mochilas carregadas nas costas, mais a mochila de passeio na frente e, no nosso caso, um isopor de cerveja carregado, quase ocorreu uma "tragédia" de viagem comigo. Descendo as escadarias de Dubrovnik, do albergue para o centro, torci o tornozelo e quase caí. Consegui recuperar o equilíbrio, mas o estralo foi tão forte no pé e a dor tão imediata que sabia que algo tinha acontecido. Por sorte, foi só uma luxação, mas me deixou metade do pé roxo em poucas horas.
Aproveitei o próprio gelo da cerveja para fazer uma "crioterapia" improvisada, tomei um antiinflamatório que um dos guris estava levando na farmacinha pessoal e entreguei o isopor para outro carregar. Comemos e fomos para a rodoviária.
O tempo não estava dos melhores, mas mesmo assim a paisagem na estrada mais bonita pela qual já andei na vida continuava de cair o queixo, como se pode ver nas fotinhos que introduzem o post.
Num futuro breve, o tempo de viagem entre Split e o sul do país deve diminuir. Pudemos ver ao longo da estrada atual uma autoestrada novinha em folha que está sendo terminada, com três pistas em cada sentido. Além disso, há um projeto em início de execução para construir uma ponte que desviará a Bósnia-Herzegovina, possibilitando uma travessia entre Dubrovnik e o resto do país sem depender de barco ou de passagem por pais estrangeiro.
Chegamos em Split por volta das 16h30, e ai o que poderia ocorrer de pior em logística aconteceu: perdemos o último catamarã rápido por uns 10 minutos e só teríamos outra oportunidade para ir a Hvar às 20h30, num ferry que leva o dobro do tempo (2hs) e que chega em Stari Grad, cidade a uns 19km de Hvar - o que implica em mais meia hora de ônibus. Só chegaríamos lá pelas onze da noite.
Como não tínhamos nada para fazer e para não ficarmos só nos lamentando, compramos as passagens e fomos dar uma voltinha no centro de Split, que é dominado pelo Palácio de Diocleciano. Mas isso já é assunto para o próximo post.
Acabamos decidindo mesmo que iríamos para Hvar ainda no sábado, por isso compramos passagens de ônibus no dia anterior, para sair por volta do meio-dia. Não há ferries entre Dubrovnik e Hvar, a não ser duas vezes por semana: domingo de manhã e quarta-feira de manhã. A única opção, para nós, era ir até Split de busão e de lá pegar um catamarã rápido ou um ferry até a ilha.
O dia inteiro acabou sendo gasto em função desse deslocamento que, embora seja pequeno no mapa (apenas uns 300km até Split, mais uma hora de catamarã até Hvar), na prática significou mais de 8 horas de viagem.
Quando estávamos saindo para viajar, com todas as mochilas carregadas nas costas, mais a mochila de passeio na frente e, no nosso caso, um isopor de cerveja carregado, quase ocorreu uma "tragédia" de viagem comigo. Descendo as escadarias de Dubrovnik, do albergue para o centro, torci o tornozelo e quase caí. Consegui recuperar o equilíbrio, mas o estralo foi tão forte no pé e a dor tão imediata que sabia que algo tinha acontecido. Por sorte, foi só uma luxação, mas me deixou metade do pé roxo em poucas horas.
Aproveitei o próprio gelo da cerveja para fazer uma "crioterapia" improvisada, tomei um antiinflamatório que um dos guris estava levando na farmacinha pessoal e entreguei o isopor para outro carregar. Comemos e fomos para a rodoviária.
O tempo não estava dos melhores, mas mesmo assim a paisagem na estrada mais bonita pela qual já andei na vida continuava de cair o queixo, como se pode ver nas fotinhos que introduzem o post.
Num futuro breve, o tempo de viagem entre Split e o sul do país deve diminuir. Pudemos ver ao longo da estrada atual uma autoestrada novinha em folha que está sendo terminada, com três pistas em cada sentido. Além disso, há um projeto em início de execução para construir uma ponte que desviará a Bósnia-Herzegovina, possibilitando uma travessia entre Dubrovnik e o resto do país sem depender de barco ou de passagem por pais estrangeiro.
Chegamos em Split por volta das 16h30, e ai o que poderia ocorrer de pior em logística aconteceu: perdemos o último catamarã rápido por uns 10 minutos e só teríamos outra oportunidade para ir a Hvar às 20h30, num ferry que leva o dobro do tempo (2hs) e que chega em Stari Grad, cidade a uns 19km de Hvar - o que implica em mais meia hora de ônibus. Só chegaríamos lá pelas onze da noite.
Como não tínhamos nada para fazer e para não ficarmos só nos lamentando, compramos as passagens e fomos dar uma voltinha no centro de Split, que é dominado pelo Palácio de Diocleciano. Mas isso já é assunto para o próximo post.
Comentários