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Mostrando postagens de outubro, 2010

Dubrovnik - praias

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Dubrovnik tem poucas praias, mas as que tem são no mínimo "interessantes". Quando o pessoal quer ficar em praias maiores ou ter um pouco mais de sossego, o normal é pegar um barco até uma ilha próxima e passar o dia por lá. A praia mais "normal" é a praia de Banje, que fica alguns metros para baixo do portão sul da cidade. Tem até areia no chão, coisa rara na Croácia - mas pelo que vi parece mais que jogaram alguns caminhões carregados dela para obter aquele resultado. O lugar é meio lotado, porque pode ser atingido a pé a partir do centro histórico da cidade, onde muita gente se hospeda em apartamentos históricos e hotéis butique - além dos poucos albergues que existem por lá. Quando se chega, a impressão é de que se está entrando numa praia particular, em que se tem de usar os guarda-sóis de um clube grande que fica por ali, o EastWest. Mas não, basta estender a toalha num cantinho de areia ou levar o seu próprio guarda-sol e cerveja que está tudo tranquilo. Foi d

Dubrovnik - detalhes

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Dubrovnik - um pouco de história

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Dubrovnik foi tombada pela UNESCO como patrimônio da humanidade e é considerada como uma das cidades mais bonitas do mundo. Desde muito tempo, é o lugar mais visitado da Croácia e de toda a antiga Iugoslávia. Milhões de pessoas a conhecem todos os anos, sendo que milhares delas o fazem através de paradas de navios de cruzeiros por apenas um dia. A cidade é conhecida também pelo seu nome italiano - Ragusa. Na verdade, só recebeu o nome atual há menos de um século. Historicamente, foi uma república autônoma, como Veneza, com importante atuação no comércio marítimo do Mediterrâneo. Pela beleza e pela riqueza cultural, já foi chamada de "pérola do Adriático" e "Atenas eslava". Era vista como um polo de cultura no meio da barbárie dos povos eslavos antigos, até porque foi fundada por latinos romanos fugidos da Itália. Alguns feitos, como a mais antiga farmácia do mundo ainda em funcionamento, são apontados como prova da tradição da cidade. Inicialmente, Ragusa funcionou

Dubrovnik - albergue

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A ssim que chegamos na rodoviária de Dubrovnik, enfrentamos a fila do caixa automático e sacamos nossas primeiras das muitas kunas (moeda local) que sacaríamos na Croácia. De posse do dinheiro, pegamos um táxi com um porta-malas gigante para os quatro até o centro velho da cidade (Grad). O centro velho é uma parte toda amuralhada da cidade onde não entram carros. O táxi só pode ir até um dos três portões de acesso e dali por diante a coisa é a pé... Também não adianta querer caminhar da rodoviária ou do porto novo até o centro, porque são cerca de 5km. Até dá para pegar ônibus, como muitas vezes fizemos, mas entre quatro a diferença não é tão grande e com os mochilões esse acaba sendo o melhor jeito mesmo. Do portão de entrada até nosso primeiro albergue, sabíamos que tínhamos bastante caminho. Só não sabíamos que era tão sofrido. Tirando a rua central, a Placa, que é toda de mármore reluzente, o resto da cidade velha é todo íngreme, com escadarias sem fim que matam o pobre mochileiro

De Mostar a Dubrovnik

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Os ônibus da Bósnia e da Croácia geralmente não asseguram os lugares marcados, embora ninguém fique de pé. Mas, para não perder o melhor da paisagem ou mesmo fugir do sol, o ideal é ser um dos primeiros a entrar para escolher onde ficar. Foi o que aprendemos logo nos primeiros dias de viagem e, por isso, sempre nos organizávamos de modo que dois subissem direto enquanto outros dois ficassem para colocar as bagagens no maleiro (ah, não dá para esquecer da verba extra que se deve pagar por cada mala ou mochila guardada no bagageiro, de cerca de 1 euro por peça). Assim que o ônibus saiu de Mostar, o que vi pela janela foram vários prédios ainda destruídos no meio do campo, principalmente sobrados de gente que trabalha em pequenas propriedades. Um ambiente bem triste, mas bonito. Há alguns vinhedos na região e começam a surgir prédios mais novos, de depois da guerra, como concessionárias de veículos, atacados e lojas de móveis nos arredores da cidade. Outra coisa que me chamou a atençã