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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Atenção aos novos voos Brasil-Europa!

Mesmo em tempos de crise, existem algumas notícias boas no mercado da aviação - pelo menos no trecho entre o Brasil e a Europa. Muito embora não haja diferenças significativas de preços em relação àqueles normalmente praticados, as novidades nessa área podem significar a economia de alguns reaizinhos ou pelo menos algumas horas no deslocamento até o Velho Continente. A primeira novidade é a retomada dos voos entre São Paulo e Madrid pela Air China . Em alguns testes que fiz em mecanismos de busca de passagens na internet, esta foi a companhia que gerou os menores preços (cerca de R$ 2.260,00 em preços de hoje). Como ela faz parte da Star Alliance, a mesma em que a TAM está entrando, há possibilidade de combinação do trecho com voos da TAM no Brasil, para chegar até São Paulo (via agências de turismo). Veja o que diz a notícia publicada no site da companhia: À partir do dia 29 de Março, a Air China retoma suas operações para Pequim e Madri, importante porta de entrada para a Europa Mode

Delft

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Até o dia em que viajei para lá, eu sequer sabia da existência de Delft. Foi o Diego quem sugeriu que fôssemos para lá, por causa das dicas do guia que ele estava levando, aquele Guia do Viajante Independente na Europa, escrito por brasileiros. Delft é uma cidadezinha pequena, não devendo ter mais do que uns 100 mil habitantes. A maioria das pessoas acaba conhecendo a cidade apenas num city tour, como aquele que o Marcelo e o Rafael estavam fazendo enquanto nós conhecíamos Haia, Scheveningen e Delft a pé e de trem. As principais atrações da cidade são os seus canais e as suas várias igrejas antigas, todas muito bem conservadas, num ambiente mais tranqüilo que o de outras cidades holandesas maiores. Fomos para lá num meio de transporte muito pouco usual: um bonde. Tomamos um no centro de Haia e, depois de descobrir com o condutor quanto sairia para cada um, embarcamos numa viagem de quase meia hora naquele transporte. Não é muito confortável andar a velocidades maiores num "trenzin

Scheveningen

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Depois de conhecer o Palácio da Paz e as atrações ao redor, tomamos um bonde que segue pelo canteiro central da longa avenida que liga Haia a Scheveningen. Não tenho certeza se é apenas um bairro de Haia ou uma cidade independente, mas Scheveningen, na verdade, é o balneário mais próximo da capital de fato da Holanda. O lugar é descrito nos guias como muito mais agitado que Haia - pelo menos à noite - e como sede de um grande cassino, vários restaurantes e boates. O caminho até lá, de bonde, foi de certa forma muito estranho. Assim como percebemos um certo descuido nos parques e jardins de Haia, aquela longa avenida estava precisando de um corte de grama, no mínimo. As várias casas, todas parecidas e ao lado uma da outra, também já tiveram dias melhores. Não que fosse totalmente abandonadas, mas é que, depois de alguns dias vendo o cuidado que os holandeses têm com a beleza do seu país, consguíamos notar quando alguma coisa não estava naquele padrão. Descemos no ponto final do bonde, p

Den Haag (Haia)

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Na segunda-feira, dividimo-nos em dois grupos: o Rafael e o irmão dele, o Marcelo, saíram bem cedo para um tour de ônibus, que passaria por Rotterdam, Haia, Delft e por um mercado de flores. O Diego, o Bagé e eu iríamos primeiro para Haia, de trem, e de lá veríamos o que mais poderíamos fazer. Chegando em Haia, depois de uma viagem de pouco mais de meira hora, do lado de fora da estação, demos de cara com uma cena tipicamente holandesa: centenas, talvez milhares, de bicicletas do lado de fora, estacionadas uma ao lado da outra, em locais nos quais podem ser cadeadas. O pessoal vem de casa com a bike, deixa na estação e segue de trem para o trabalho. Embora Amsterdam seja a maior e mais importante cidade do país, muitas vezes tratada como se fosse a capital, Haia (ou Den Haag, em holandês) é que é a sede do Parlamento e o local onde mora a Família Real. Ali também estão quase todas as embaixadas dos outros países e quase todos os Ministérios. A cidade é bem menor e mais tranqüi

AMSTERDAM - Domingo

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No nosso terceiro dia em Amsterdam, um domingo, deixamos para acordar mais tarde do que o habitual. Devagarinho, depois do café, fomos de bonde até a estação central e de lá tomamos (pela única vez) um metrô até o estádio do Ajax, que fica a alguns quilômetros a leste da cidade. A arena do Ajax, para quem não lembra, causou "sensação" logo que foi construída, dada a grande inclinação - quase vertical - das arquibancadas, o luxo das instalações e o fato de ter uma cobertura para o gramado. Nossa intenção era fazer o tour básico pelo estádio, com guia (coisa que não fizemos em nenhuma outra cidade da viagem, embora tenhamos visitado o estádio olímpico de Berlin), e para isso tivemos que esperar uma hora até o primeiro horário disponível. Foi uma das melhores coisas que aconteceram, pois a espera serviu para que descobríssemos as excelentes lojas que existem ao redor do estádio. Há pelo menos três lojas gigantes, duas delas especializadas em coisas esportivas (roupas, acessórios

Holanda - verdades e mentiras

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Rola um monte de coisas sobre a Holanda, e principalmente sobre Amsterdam, mas nem todas elas batem com a realidade. Seguem algumas dicas sobre a cidade e o país, sobre assuntos variados: Bicicleta : todo mundo que está indo para Amsterdam fala que vai alugar bicicleta, porque é a melhor coisa do mundo, é tudo muito seguro, e tal. Na minha opinião é uma fria. Os caras andam muito rápido e, como a maioria das bicicletas para alugar ou estão velhas, ou tem aquele sistema de freio com a própria correia indo para trás, pode ser que vc, inexperiente, acabe se acidentando. A outra é que, se deixar a bicicleta cinco minutos sem cadeado, levam. Furto de bicicleta é muito comum em Amsterdam, ao contrário da Alemanha ou da Dinamarca. Apesar de tudo isso, o pessoal que mora lá vai até para a boate de bike, inclusive as mais patricinhas! Cuidado ao andar na calçada: aquela linha que aparece no meio dela marca o lado em que as pessoas e que as bicicletas andam. Ser atropelado por uma delas po

AMSTERDAM - De barquinho

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Depois de um almoço e um merecido descanso, decidimos que na parte da tarde de sábado faríamos um dos vários passeios de barco que funcionam como um "city tour". Só dessa maneira é que poderíamos ver alguns lugares que ficam muito longe para se ir a pé ou que seria necessário tomar algum ferry. Embora os canais do centro da cidade sejam estreitos, ao norte da estação de trem a cidade continua, só que os canais são tão largos que até mesmo alguns navios andam por ali. Com essa idéia na cabeça, caminhamos da região onde passamos a manhã (Vondelpark e Museumplein) até o centro, de onde saem os barquinhos. Se a ideia é ir de bonde, basta salta na parada Dam, ao lado do castelo real. O passeio em si não tem grandes atrativos que não a própria cidade, com suas peculiares casas à beira da água. De vez em quando uma igreja com uma torre que vai além dos três ou quatro andares tradicionais. Uma das coisas mais interessantes que se vê são as famosas casas-barco. Na época em que estávam