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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Londres à noite

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Nossas noites em Londres quase sempre terminavam cedo, mas todos os dias, com exceção de um em que choveu forte, fizemos pelo menos alguma coisa antes de ir dormir. Depois dos dois primeiros dias conhecendo a região no entorno do Soho e do Piccadilly Circus (e gastando uns pilas no Trocadero), dos quais já falei nos primeiros posts, num dos nosso finais de tarde pelo centro da cidade saímos direto da National Gallery para um pub , na hora em que todo mundo está fazendo o happy hour do trabalho, e por ali ficamos bebendo até mais tarde. Um fenômeno relativamente novo estava ocorrendo naquela época: todo mundo tinha começado a beber na rua, do lado de fora do pub . No ano de 2007, o fumo foi proibido no interior dos pubs e a reação foi quase imediata: as pessoas começaram a levar seus copos de cerveja para a calçada.  O governo veio para cima dos estabelecimentos, exigindo que eles não deixassem que as pessoas atrapalhassem o trânsito, e o resultado acabou sendo o de que todos

Oxford

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Após um dia na chegada e mais quatro dias de passeios em Londres, foi num sábado que fizemos a nossa única day trip para um destino fora da cidade. A escolhida foi Oxford, que fica a umas duas horas de ônibus dali (muito embora se diga que a distância só toma uma hora, leva-se um bom tempo até sair da metrópole). Dias antes, descartamos a ideia inicial de ir até Liverpool, tanto por causa dos absurdos preços das passagens de trem (custava mais de £100 se compradas na hora) como por conta do tempo de deslocamento, que nos tomaria mais de 6 horas ida e volta. Da mesma forma, achamos a logística de ir a Stonehenge um pouco complicada, e por isso preferimos fazer algo mais fácil. Os ônibus a Oxford são bastante frequentes e muito confortáveis. Geralmente têm internet wi fi a bordo e as passagens integradas de ida e volta saem bem em conta. Só a velocidade é que irrita um pouco: como a estrada inteira é monitorada por radares de velocidade, nem a pau ele passa dos 80km/h. Cheg

Londres - London Eye e a "City"

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Após termos passado boa parte do dia envolvidos na visita ao British Museum, o tempo teve uma reviravolta e um pouquinho de céu azul começou a aparecer. Corremos para o metrô e seguimos para uma das atrações que mais queríamos fazer na cidade, e para a qual estávamos esperando justamente um clima um pouquinho mais favorável - a London Eye. A London Eye é aquela roda gigante que se vê perto do Big Ben, na margem sul do Tâmisa. Colando do Wikipedia, tem uns 135 metros de altura e 120m de diâmetro. Foi inaugurada justamente no final do ano de 1999, como parte das comemorações da cidade pela passagem do Milênio, por isso também ficou conhecida como Roda do Milênio. O nome da atração está sempre vinculado ao de um patrocinador, e na época em que estivemos lá o nome completo oficial ainda era British Airways London Eye.  Ao contrários dos museus, essa atração é paga - e é bem carinha. Paga-se ainda mais se quiser pegar a "fila rápida", um jeito sem hipocrisia al

Londres - British Museum

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Depois de uma noite bem dormida, acordamos cedinho novamente para o nosso terceiro dia de passeios por Londres. Tomamos o café da manhã no mercadinho em frente ao metrô e fomos nos dirigindo de transporte público até o British Museum, o nosso objetivo principal para aquela jornada. O tempo, para variar um pouco, estava exatamente como na manhã anterior: fechado, com uma chuvinha irritante que quase  chegava à categoria de chuva, obrigando-nos a estar sempre com o guarda-chuva na mão. Acabamos nos precipitando um pouco no horário e demos de cara com a porta do museu ainda fechada. Tivemos que matar uns 20 e poucos minutos na região ao redor do museu, basicamente numa pracinha em frente, chamada Gordon Square, até que fosse permitida a entrada das primeiras pessoas. Não lembro bem, mas acho que quem tinha comprado ingressos de grupo em excursões organizadas até estava entrando, mas nós tivemos que esperar o horário público oficial. O British Museum, na minha opinião antes d

Londres - Hyde Park e Notting Hill

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Depois de um dia intenso de visitação, com a Torre de Londres pela manhã e três museus pela tarde (bem rapidamente nos dois últimos, é verdade), terminamos nossa jornada com ainda mais dois passeios: uma caminhadinha pelo Hyde Park e outra pelo bairro de Notting Hill. O Hyde Park é um dos maiores parques urbano na região central de Londres. Originalmente, era uma área em que os reis ingleses apenas caçavam, sendo proibido o acesso da população em geral. Hoje em dia, tornou-se um lugar para prática de esportes no final do dia e no início da manhã, e para a realização de grandes concertos a céu aberto nos finais de semana, em épocas de festivais. Para o visitante de primeira viagem, talvez uma das atrações que mais chame a atenção seja o Memorial da Princesa Diana. O memorial é bem diferente do que se imagina para esse tipo de atração: é na verdade uma fonte de água com a aparência de um rio, com uma calçada em todo o seu entorno, num formato irregular. A água vai aos p

Londres - Trinca de Museus

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Depois de passar quase a manhã inteira envolvidos na visitação à Torre de Londres, nossa tarde tinha como programação principal um passeio pelo Museu de História Natural da cidade, um dos mais importantes do mundo.  O Museu foi fundado há mais de 100 anos e abriga uma série de itens relacionados à biologia, à botânica, à zoologia e à paleontologia. Como a maioria dos museus londrinos, tem entrada gratuita - mas contribuições são bem-vindas. A maior atração do lugar são os esqueletos de dinossauros armados no formato original do bicho, ocupando salas inteiras de exposição. Logo na entrada, aliás, se dá de cara com um Diplodocus gigantesco, atrás do qual uma estátua solenemente sentada numa cadeira, representando Charles Darwin, dá as boas vindas aos visitantes.  Como não poderia deixar de ser, o lugar é muito visitado por turmas de colégio, por isso às vezes é necessário esperar a galerinha passar para ter acesso a determinadas partes do museu.  Um dos