Dubrovnik - um pouco de história


Dubrovnik foi tombada pela UNESCO como patrimônio da humanidade e é considerada como uma das cidades mais bonitas do mundo. Desde muito tempo, é o lugar mais visitado da Croácia e de toda a antiga Iugoslávia. Milhões de pessoas a conhecem todos os anos, sendo que milhares delas o fazem através de paradas de navios de cruzeiros por apenas um dia.

A cidade é conhecida também pelo seu nome italiano - Ragusa. Na verdade, só recebeu o nome atual há menos de um século. Historicamente, foi uma república autônoma, como Veneza, com importante atuação no comércio marítimo do Mediterrâneo.
Pela beleza e pela riqueza cultural, já foi chamada de "pérola do Adriático" e "Atenas eslava". Era vista como um polo de cultura no meio da barbárie dos povos eslavos antigos, até porque foi fundada por latinos romanos fugidos da Itália. Alguns feitos, como a mais antiga farmácia do mundo ainda em funcionamento, são apontados como prova da tradição da cidade.

Inicialmente, Ragusa funcionou como uma cidade-estado independente dentro do Império Bizantino. Depois, com a queda do Império, ficou completamente independente, inclusive rivalizando com Veneza.

Com o tempo, o Império Otomano passou a assediá-la e, com um forte terremoto e a crise que se abateram sobre a cidade no século XVII, teve de entregar várias de suas terras e começar a pagar tributo aos muçulmanos.

Na época de Napoleão, foi libertada dos turcos, mas logo depois foi entregue ao Império Austro-Húngaro.

Com a I Guerra Mundial, foi absorvida pela Croácia e passou a integrar a Iugoslávia. Em 1991, com a separação do país e a guerra civil, chegou a ser bombardeada.

Até hoje militares sérvios respondem por crimes contra a Humanidade por terem bombardeado o centro histórico de Dubrovnik.

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