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Showzinho em Split

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Showzinho de um grupo do leste europeu (aparentemente ciganos) no meio do peristilo do Palácio de Diocleciano, centro de Split. Crédito das fotos: Diego.

De volta a Split

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Depois de três dias e meio em Hvar, houve até uma discussão no grupo se não deveríamos emendar mais um dia no lugar, que oferecia tanta coisa para fazer. Acabou vencendo o planejamento prévio: ida para Split, logo depois do passeio de veleiro a Vis. Acertamos, antes de viajar, como faríamos com as nossas coisas. Deixamos combinado no albergue que deixaríamos as mochilas na cozinha e pagamos um transfer até Stari Grad, com o próprio gerente do hostel, de onde poderíamos pegar o ferry boat das 20h30 para Split. As passagens já estavam garantidas: na noite anterior compramos no escritório da Jadrolinjia no centro de Hvar. Chegamos do passeio de veleiro completamente encharcados. Mesmo assim, não tínhamos tempo nem lugar para tomar banho. O jeito foi simplesmente trocar de roupa e nos secarmos ali na área de uso comum do albergue, mesmo, para em seguida entrar no carro e seguir viagem. Pode até parecer que estou querendo minimizar o problema, mas é fato: a água do mar de lá não deixa aquel

De Vis a Hvar - temporal na volta

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A praia de Vis, a única com areia natural que vimos durante toda a viagem aos Bálcãs, era realmente um lugar muito bonito. Foi ali que os responsáveis pelo passeio providenciaram o almoço, depois de uns 20 minutos de arrumação. Mesa farta, oportunidade de interação com os demais integrantes do tour (um casal sueco jovem, um casal de armenos mais velhos, nós quatro, uma neozelandesa e mais uma americana, além dos croatas do barco) e, depois, ainda, um tempinho para uma sesteada ou para curtir um pouco mais o mar azul piscina e a praia. Na hora de voltar, contudo, o tempo mudou rapidamente. O que era um céu azulzinho virou um monte de nuvens pesadas. Vento forte soprando e as ondas crescendo. Vivemos alguns momentos de tensão na volta, que levou um pouco mais do que as duas horas da vinda, mas no final das contas pudemos dar risada, inclusive do pequeno "tsunami" que serviu para encharcar quase todas as mochilas e até mesmo câmeras do pessoal a bordo (com direito a videoz

Vis - Green Cave

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Mais ou menos uma hora e meia depois que saímos de Hvar, já estávamos nos aproximando da costa de Vis, em cujo extremo leste está o farol que aparece na foto acima. Contornando a ilha, pudemos ver as casamatas que o exército tinha na ilha, bem no alto dos morros, e algumas outras fortificações de defesa. Não paramos em lugar nenhum, porque o primeiro destino seria justamente a Green Cave. A tal caverna verde não fica propriamente em Vis, mas numa ilhota desabitada chamada Ravnik, bem ao lado dela. A primeira impressão já foi de matar: um paredão de rocha esbranquiçada com água azul transparente, e duas entradas para a caverna. Estavam só o nosso veleiro e outro barquinho pequeno, com umas quatro pessoas, fazendo a visita ao local. Pudemos escolher o lugar mais próximo da caverna para ancorar o veleiro e descer. O tour oferece gratuitamente snorkels (muito bons, por sinal - bem melhores que os que compramos e tínhamos levado) para poder olhar o fundo da água. Não há muito o q

Hvar - Passeio de veleiro

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Em matéria de embarcação, Hvar oferece tudo quanto é opção possível para passeios. Desde que chegamos na ilha, falamos na possibilidade de alugar um barquinho só para nós quatro, sem piloteiro, para tentarmos nos virar sozinhos. Isso é possível sem qualquer exigência de habilitação - mas é claro que os barcos são quase tão potentes quanto um carrinho de rolimã. Com o passar dos dias, fomos vendo que o vento era muito forte para tentarmos nos aventurar. Logo no primeiro passeio que fizemos, vimos uma gurizada quase à deriva, tentanto chegar numa ilha toda cheia de pedras, mas sem conseguir por causa do vento. Um deles já estava remando com as mãos. Furada na certa, concluímos. Sob protestos de um do grupo, sepultamos o plano de viagem independente. Nas duas praias de que falei nos posts anteriores, usamos barcos médios, para cerca de 30 pessoas, que faziam o percurso entre as ilhas Pakleni e Hvar Town entre 20 e 40 minutos, sem nenhum atrativo adicional que não a paisagem. No

Hvar - Palmižana beach

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Palmižana é outra das praias que ficam nas ilhas Pakleni, um pouco mais longe que Mlini (cerca de meia hora de viagem). É vendida pelos barcos de passeio como sendo a mais bonita de todas as praias da região de Hvar. Foi para lá que fomos no nosse segundo dia em Hvar. Saímos um pouco depois do meio-dia, após termos almoçado na praça central da cidade (essa lula da foto foi a minha refeição). O bilhete de ida e volta fica em cerca de 25 reais por pessoa, havendo barcos para retornar praticamente de meia em meia hora a partir das 14h. Independentemente do que se usou para ir, pode-se escolher qualquer barco para voltar. Como em todas as praias da região, o preparo prévio no quesito cerveja mais uma vez foi essencial. Carregamos nossa bolsa térmica com gelo do mercado de peixe e compramos umas long necks no mercadinho ao lado da igreja. Com o passar dos dias na Croácia, fomos aprendendo que a Ožujsko pivo é bem melhor que a Karlovačko , que vínhamos comprando no início. O preço é p

Hvar - Mlini beach

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A primeira praia que conhecemos nos arredores de Hvar foi a praia de Mlini, nas ilhas Pakleni. O arquipélago de Pakleni é em boa parte um parque nacional protegido, praticamente inabitado. Apenas em algumas das várias baías há um mínimo de infraestrutura para turistas e marinas para barcos de passeio. Esse arquipélago, visto do Google Earth (ou mesmo do ponto mais alto da ilha de Hvar, onde há uma cidadela fortificada) parece um monte de biscoitos, todos recortadinhos. Nessas entrâncias é que ficam as praias. As ilhas são todas feitas de uma base de pedras brancas, o que garanta a claridade e a limpeza da água, mas são também cobertas de uma vegetação verde, inclusive com pinheiros na beira da água. Essa praia, de Mlini, tem esse nome por causa de uma ilhota do mesmo nome, redonda, bem na sua frente, à qual só se pode chegar atravessando o mar, que é tranquilo e não muito fundo. Para chegar até ela, na verdade, tem-se que cruzar a ilhazinha onde o barco encosta, porque a marina

Hvar

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Hvar aparece como um dos principais pontos turísticos em qualquer guia sobre a Croácia e vem se tornando cada vez mais conhecida, mesmo entre brasileiros. Hvar (pronuncia-se o "h" como em inglês, "rrvar") é o nome tanto da ilha como da capital, que acaba sendo chamada de Hvar Town para não dar confusão. O lugar vem se tornando famoso por vários motivos: - é a ilha mais ensolarada de toda a Croácia, com 2800 horas de sol por ano; - no interior da ilha, além de haver vários vinhedos, há campos de lavanda que florescem na primavera, o que dá a ela um ar de sul da França; - o centro histórico de Hvar Town tem a maior praça da Croácia e é o mais bem conservado dentre os construídos na Idade Média; - pela proximidade com a Itália e pelo mar tranquilo, tornou-se o principal point para quem gosta de velejar ou de andar de iate (rola até um exibicionismo entre os barcos); - a ilha é ponto de partida para várias outras ilhas e praias menores ao redor, que não possuem conexões

Chegando na Ilha de Hvar

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Perder aquele catamarã em Split não significou apenas uma viagem mais cansativa e ter de matar tempo em Split. Significou também uma viagem que duraria o dobro de tempo (2hs em vez de uma) e ainda chegar à ilha de Hvar pela cidade de Stari Grad, ao invés de direto em Hvar Town. Quando finalmente aportamos, já passava das 22h30. Por sorte, lembrei de ligar para nosso albergue para avisar que não chegaríamos no horário indicado na reserva e, com isso, fiquei sabendo que o pessoal do lugar nos buscaria na rodoviária. Descendo do ferry boat, nos deparamos com aquele desespero típico de desembarque de navio, com dezenas de táxis, carros particulares e transfers esperando pelas pessoas. Para os como nós, que não tinham uma nem outra dessas opções, um único ônibus coletivo esperando, já com uma fila enorme na entrada. Nos separamos, para que dois colocassem a bagagem e dois garantissem lugar, mas recebemos a informação de que entraria todo mundo e que ninguém seria deixado na mão. A

Matando tempo em Split

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Como falei no post anterior, o que era para ser uma viagem de pouco mais de 300km por terra e 1 hora pelo mar acabou nos tomando quase um dia inteiro. Com mais de 4 horas à toa em Split, tendo que carregar nossas mochilas, não encontramos alternativa melhor do que procurar algum lugar para sentar e tomar cerveja no centro histórico de Split, a umas poucas quadras do porto. Quando escrever sobre Split com mais profundidade, depois dos posts dedicados a Hvar, explico melhor, mas já adianto que o centro da cidade é um dos mais interessantes que já vi em minha vida. Todo ele cresceu e se manteve dentro do antigo Palácio do Imperador Romano Diocleciano, que o construiu pensando em sua aposentadoria. Ao longo dos séculos, depois de passar por um tempo abandonado, o lugar foi sendo ocupado pela população, que o usou como fortaleza em tempos de guerra, como centro comercial desde a Idade Média, o encheu de prostíbulos uns 700 anos atrás e depois o restaurou, para fazer dele a peça cen