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Mostrando postagens de julho, 2011

Giro em Mykonos

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Ali mesmo na “pequena Veneza” de Mykonos, um café nos chamou a atenção e decidimos subir para comer uma sobremesa e tomar um expresso. Escolhemos uma mesa do lado de fora, numa sacada que ficava literalmente sobre o mar. Por sugestão do garçom, nos abrimos para o novo e pedimos um doce chamado baklava, que segundo ele era a mais tradicional sobremesa do país e seria um crime não experimentar. Realmente, era muito bom. Na definição do Wikipédia, baklava é um tipo de torta elaborada com uma pasta de nozes trituradas, envolvida em massa filo e banhada em xarope ou mel, existindo variedades que incorporam pistaches, avelãs e sementes de sésamo, papoula ou outros grãos. Enquanto comíamos, percebemos que na sacada ao lado uma senhora de mais idade estava pescando. Sim, na própria sacada de casa, a mulher puxou um banquinho, pegou uma linha e uma vara, amarrou um pedaço de pão na ponta e tentou a sorte no mar agitado daquele dia. Em vão, ela ia tentando com pedaços cada vez maiores de p

Tempo feio em Mykonos

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O primeiro dia na ilha foi muito mais de descanso do que qualquer outra coisa. Depois do prolongado almoço quase no meio da tarde e de uma merecida siesta , descemos para a piscina para aproveitar o pôr do sol na piscina e lendo alguma coisa nas espreguiçadeiras. Decidimos jantar no hotel mesmo e por isso nem tocamos mais no carro durante aquele dia inteiro. Na manhã seguinte, abrimos a janela e demos de cara com um dia ainda mais feio que o anterior. Tempo nublado, temperatura ao redor do 17°C e previsão de que nada ia mudar muito com o passar das horas. Não é isso que se espera do final de um verão na Grécia, mas era a dura realidade. Na TV, podíamos ver que no resto da Europa inteira a temperatura não baixava de 20°C, com céu aberto e tudo, mas uma maldita frente fria teimou em estacionar no Egeu por aqueles dias. Depois do café, decidimos mesmo assim começar alguns passeios. Pegamos o carro e rumamos para as prainhas do norte da ilha. As estradas menores, depois que se sai

Chegada em Mykonos

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A chegada em Mykonos não foi muito diferente da chegada em Santorini. Aeroporto pequeno, malas rapidamente nas nossas mãos, trâmite bastante simples para pegar o carro reservado na locadora (da mesma marca, Budget). O único diferencial era que a Budget nem mesmo tem um escritório no aeroporto de Mykonos: um empregado espera os turistas que fazem reserva e num banquinho de espera mesmo faz a conferência dos dados e fica com cópia dos dados do cartão de crédito para garantia. Dessa vez, já ficamos previamente acertados que a devolução na partida ocorreria simplesmente deixando a chave embaixo do tapete do carro, estacionado em frente ao aeroporto. Quando perguntei do tanque de gasolina, se estava cheio e como tinha que devolver, a resposta foi: “tem mais ou menos 3 quartos de gasolina, devolva mais ou menos assim e está tudo OK”. Não poderia ser mais simples (confesso que me senti bem à vontade com esse clima “ah, vai dar tudo certo, sem stress!” dos gregos). Pé na estrada com o C3 (com

De Santorini a Mykonos

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Deixamos Santorini depois de três noites e três dias muito bem aproveitados. Nosso voo estava marcado para as 7h da manhã, por isso tivemos que madrugar às 5h para poder fazer o check out, dirigir até o aeroporto e fazer a devolução do carro à locadora. As coisas não começaram muito bem. Na nossa frente, para fazer o check out , estava um grupo de mais de 20 chineses, coordenados por uma chinesa estressadinha que também tinha organizado um casamento na beira da piscina do hotel na tarde anterior (veja na foto abaixo a arrumação do evento). Quando chegou nossa vez, o cartão de crédito não passava, por problemas de comunicação no aparelho deles. Sem solução imediata, o cara da recepção sacou do fundo de uma gaveta um daqueles equipamentos com duas folhinhas, um pedaço de papel carbono no meio e uma chapinha que desliza para fazer marcar as letras e números elevados do cartão de crédito, como ainda se fazia há uns 10 anos atrás. Finalmente liberados, mas ainda com tempo de sobra, chegamo

PAlegre ao vivo

Se você é usuário do aeroporto Salgado Filho, em POA; é aficionado em aviação ou simplesmente quer informações bem atualizadas sobre destinos, companhias aéreas ou aeronaves, vale dar uma passada no blog http://palegreaovivo.blogspot.com O pessoal do blog fez posts bem aprofundados sobre os novos voos da TAP, da Copa e as perspectivas para o futuro "próximo" nesse aeroporto.

Santorini: Fira

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Fira é a capital da ilha de Santorini e o seu maior centro urbano. Fica bem no meio da "meia lua" formada pela ilha e está à beira do penhasco, com a baía toda à sua frente. Não tem a mesma beleza de Oía (mal acostumado!!!), mas mesmo assim vale a pena dedicar uma tarde para conhecê-la. Ali podem ser encontrados a preços mais camaradas lembrancinhas de viagem e lojas com itens normais que possam ser necessários durante a passagem pela ilha. A maior parte dos restaurantes e hotéis se concentram na cidadezinha, assim como a maior parte das (poucas) opções noturnas de Santorini. Basta parar um pouquinho numa das ruelas da cidade para observar os burros, que como eu disse, são o símbolo de Santorini, passando para lá e para cá, carregando carga de verdade desde o porto lá embaixo, ou turistas a passeio. O burro era a única opção de transporte do porto velho até a cidade, mas hoje em dia quem chega de barco atraca no porto novo, mais ao sul, e sobe de táxi ou de ônibus. Qu

Santorini: Antiga Thira

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A Antiga Thira é um sítio arqueológico localizado num dos pontos mais altos de Santorini, entre as praias de Kamari e Perissa. Como é uma área protegida, cobra-se ingresso para visitar o local (não mais do que 4 euros por pessoa) e deve-se observar horários de abertura (geralmente das 9h da manhã às 17h). Ali ficava uma cidade que foi habitada entre os anos 900AC e 700, ou seja, tanto na era clássica da Grécia, como no período em que o Império Romano dominou a região. Era o centro mais importante da ilha e foi construído a mais de 300m acima do nível do mar por uma questão de segurança: dali era possível avistar embarcações inimigas se aproximando e construir mecanismos de defesa (desde muralhas até a possibilidade de jogar água ou óleo quente em quem estivesse subindo sem ser convidado). A cidade foi abandonada depois de uma erupção relativamente pequena do vulcão submerso na baía de Santorini, mas que foi suficiente para cobrir o lugar com cinzas e detritos. Só no início do sé

Santorini: Mais Oía

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Oía teve boa parte de suas construções destruídas num terremoto na década de 50, por isso muita coisa do que se vê por lá atualmente foi construída já dentro de um projeto para o desenvolvimento do turismo local. Ou seja, a “perfeição” do lugar não é totalmente despropositada. Como eu disse no post anterior, não há como circular de carro por dentro do vilarejo. Há apenas uns três estacionamentos públicos na área urbana, à esquerda da estrada que vem de Fira, por trás da cidade. É preciso catar algum canto para deixar o veículo e seguir a pé. Não dá para se perder, porque basicamente as ruelas acabam desembocando sempre na rua principal, que fica na parte mais alta de Oía, que forma uma “cascata” penhasco abaixo com as suas casas típicas. Outra forma de chegar a Oía é de barco, através de um dos portos de pescadores. Segundo dizem por lá, aqueles portos são uns dos mais antigos do mundo em atividade contínua. Segundo os locais, há mais de 3000 anos se pesca por ali ininterruptamen

Santorini: Oía

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Oía (pronuncia-se Ía) é uma cidadezinha no extremo norte de Santorini, que tem a fama de ter o pôr-do-sol mais belo do mundo. A paisagem da cidade, tanto para quem vê de dentro, como para quem vê de fora, no mar, é das mais espetaculares que existem. Quase todos os ângulos revelam um cartão-postal diferente. Sem dúvida alguma, é um dos lugares mais bonitos em que já estive. Ficar lá custa muito caro - o foco são casais em lua-de-mel dispostos a gastar muito dinheiro em pensões e hotéis butique, muitos construídos em antigas casas de família. O "must" é alugar um quarto com sacada privativa com vista para o pôr-do-sol. Todas as tardes, centenas e centenas de pessoas (quando estivemos lá, havia muitos e muitos chineses) chegam de ônibus nas redondezas da cidade e se dispersam pelas ruelas por onde só passam pedestres (e burros de carga) para catar algum lugar favorável para esperar o pôr-do-sol. Antevendo o problema cada vez maior, já se fala inclusive em limitar a entr