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Mostrando postagens de maio, 2012

De volta à Espanha

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Embora a Espanha tenha sido o primeiro país que conheci na Europa, ainda em setembro de 2006, e um dos que, sem dúvida alguma, mais gostei, de todos pelos quais passei, ainda não tinha merecido uma nova visita minha até o mês de março de 2012. Nesse período todo, já tinha estado mais de uma vez em Portugal, na Alemanha, em Paris, em Amsterdam e na Itália, por exemplo, mas nunca voltado a solo espanhol. No final daquele mês, aproveitei a oportunidade de ter um amigo bastante próximo, o Harold (que inclusive participou do mochilão pelos Bálcãs), morando lá para fazer um mestrado numa faculdade local, e voltar a visitar o país. Fui sem grandes objetivos turísticos, mais pela visita ao amigo do que para qualquer outra coisa, mas sabia que o simples fato de estar numa região como a Andaluzia já me traria boas experiências. Como a Semana Santa, na Espanha, é um feriadão de ponta a ponta, ele teria vários dias para fazermos juntos alguns passeios por lugares mais distantes. As aula

Índice de viagens

O blog já completou 4 anos de existência e a maior parte das viagens que já fiz já mereceram posts a seu respeito. No entanto, ainda tenho bastante coisa para contar. Recapitulando meus 10 últimos anos, desde a época em que era estagiário, até o mês atual, as minhas andanças foram as seguintes: - dezembro de 2002 a janeiro de 2003 (recesso de fim de ano): 19 dias de mochilão com 3 amigos conhecendo a Bolívia, o sul Peru, o norte do Chile e passando na volta pelo norte da Argentina ( posts publicados entre fevereiro e abril de 2008); - novembro de 2003: Buenos Aires e Montevideo: 6 dias sozinho aproveitando o período entre o fim das aulas e a espera pela defesa da monografia ( posts publicados entre setembro e outubro de 2011, misturados com outras visitas posteriores a essas mesmas cidades); - dezembro de 2005 (recesso de fim de ano): 7 dias de mochilão sozinho por Misiones (Argentina), Paraguai e o Chaco argentino ( posts ainda não publicados ); - fevereiro de 2

Pit stop em Istanbul e fim de viagem

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Com o frio e a escuridão que estavam em Istambul na nossa chegada, não fizemos mais nada além de sacar algum dinheiro local, pegar um táxi até o hotel que tínhamos reservado em Sultanahmet e comer alguma coisa por lá mesmo. Depois, cama. O hotel em que ficamos, chamado Citadel, era do outro lado da rua em que ficava o hotel no qual nos hospedamos na ida (Armada Hotel), em nosso stop over na cidade. Escolhi o Citadel por ser da rede Best Western. Como já tinha pontos suficientes num programa de fidelidade da rede, consegui resgatar uma diária gratuitamente e com isso economizar uns 85 euros, que seria o preço do quarto de casal que pegamos. Para minha surpresa, nenhuma taxa de serviço ou imposto foi cobrado – só assinei a fatura no dia seguinte e não desembolsei nem uma moeda. O hotel é muito bem localizado, mas é um pouco mais barulhento que o Armada, por estar ao lado da avenida que circunda o litoral do bairro de Sultanahmet. Além disso, os quartos são bem menores, mas o r

Red Sky Bar

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No nosso último fim de tarde na Tailândia, fizemos um programa que é quase obrigatório para quem conhece Bangkok, e que ainda não tínhamos cumprido em 5 dias na cidade: tomar um drink ao pôr do sol num dos bares que existem nos terraços dos arranha-céus mais altos da cidade. Para chegar lá, foi simples: simplesmente apertamos o andar nº 55 do elevador do nosso hotel. Nesse andar, fica o restaurante do Grand Centara, que dá acesso ao Red Sky Bar, no 56º andar (aonde se chega por escadas). Embora seja necessário reservar com algumas horas de antecedência para jantar no bar a céu aberto, para tomar uma bebidinha no final da tarde, basta chegar que, segundo os funcionários, quase sempre há espaço livre. Não é cobrado nada a título de entrada, mas, como era de se esperar, os coquetéis e cervejas tem um preço bem salgado, para padrões tailandeses, mas nada que alguém acostumado com a noite carioca ou paulista possa se assustar. E foi isso que fizemos: chegamos, p

Bangkok - missão compras de fim de viagem

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Com o atraso do voo de Ko Samui para Bangkok, uma boa dose de espera pela bagagem na esteira do aeroporto (que no mês de janeiro deste ano, chegou a ser o 4º mais movimentado do mundo!) e a necessidade de ir buscar a mala depositada no guarda-volumes, perdemos quase uma hora até conseguir chegar na fila do táxi. Depois, o que eram para ser apenas 40 minutos de corrida até o nosso hotel, no centro da cidade, transformou-se em cerca de 1h30 de viagem, por causa dos congestionamentos pesados da cidade, majorados pelo fato de ser sexta-feira. Com isso tudo, só conseguimos chegar no hotel perto das 17h, restando não mais do que uma hora de sol (que nesse dia parecia nem ter dado as caras em Bangkok, dada a feiura do tempo). Dessa vez, ficamos hospedados num hotel diferente daquele da vinda (o Ratchadamri), que tinha mais cara de apart hotel. Esse, o Grand Centara, tinha um perfil mais normal e ficava em cima do maior Shopping Center da cidade, o Central World. Tinha feito ess

Despedida de Ko Samui

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Os cinco dias e quatro noites que passamos em Ko Samui foram os mais tranquilos de toda a viagem à Tailândia. Já que a chuva não deu trégua, passamos o primeiro dia inteiro no quarto, aproveitando a piscina e a banheira de hidromassagem privativas que acabaram caindo no nosso colo, por causa da lotação do tipo de quarto de tínhamos reservado. Só à noite é que demos uma caminhada pela praia. No segundo dia, ficamos só no esquema praia, lanchinho, caminhada pela areia e massagem, bem típico de lua de mel. Não fomos mais longe do que até as praias imediatamente vizinhas, para os dois lados. No final da tarde é que fomos descobrir o caiaque e podemos dizer que fizemos uma das maiores atrações da ilha. No terceiro dia, demos uma volta pela parte mais urbana da cidade, entramos em algumas lojas para comprar umas camisetas (àquela altura, eu já nem tinha mais roupa limpa e não estava mais valendo a pena mandar lavar), e voltamos para o esquema praia, piscina, lanchinho,

Budas e Budas

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Além de atrações meio bizarras, Ko Samui também tem umas boas dezenas de templos budistas espalhados por vários cantos da ilha.  Os dois wat mais interessantes (e que normalmente são sugeridos pelos taxistas quando se contrata um tour pela ilha), porém, ficam bastante próximos um do outro, nas praias a nordeste da ilha: o templo conhecido como o do Big Buddha e o templo "do Buda de oito braços". O nome oficial do templo onde está o Big Buddha é Wat Phra Yai. Ele fica numa pequena ilha, bastante próxima da ilha principal, ligada por uma ponte (em condições bem precárias, é verdade, principalmente por causa da buraqueira) ao resto do lugar.  No alto de uma escadaria, fica a imagem dourada de 12m de altura de um Buda em estilo tailandês. A estátua é visível até mesmo do avião, quando se está chegando no aeroporto, que está bem próximo dali, e nas horas de nascer-do-sol ganha ainda mais brilho. Há alguns anos, a imagem ganhou um adorno: uma espécie de mandala

Ko Samui bizarra

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Algumas das atrações turísticas de Ko Samui são bem bizarras para padrões ocidentais... Uma das que mais aparece em cartões postais da ilha são as pedras do "Vovô" e da "Vovó" ( Hin Ta e Hin Yai ), que na verdade são rochas numa praia que têm o formato dos órgãos sexuais masculino e feminino. Sempre há pelo menos algumas dezenas de curiosos dando risadinhas visitando o lugar que, na minha opinião, não tem nada demais.  As rochas ficam entre a praia de Lamai e Hua Thanon. Para chegar até lá, é preciso passar por uma rua bem estreita, onde só passam veículos menores e pedestres, bem no alto da curva da estrada, ao sul de Lamai. O acesso até o local é gratuito, mas há bastante lojinhas de souvenirs no caminho e alguns ambulantes. Só vale a pena pegar táxi até o local se for no contexto de tour pela ilha ou de passagem para outro lugar. Outros conhecidos pontos de interesse da ilha são os templos em que existem múmias de monges.  Não se trata de

Nosso hotel em Ko Samui

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Existe uma infinidade de hotéis em Ko Samui e, pelas razões que expus no post anterior, é preciso escolher com base no lugar em que se pretende ficar, eliminando um pouco das opções. Desde o início, escolhi Chaweng como nossa base e por isso fui restringindo um pouco minhas escolhas a essa praia, depois restringi ainda mais à parte norte da orla, chegando ao meu eleito: o Baan Haad Ngam. O Baan Haad Ngam é um hotel boutique que tem uns quatro tipos diferentes de quartos: os apartamentos standard, em prédios de dois ou três andares dispostos ao longo do jardim vertical que é o centro do hotel; dois tipos de bangalôs (o luxo e o executivo, que se diferencia do outro por ter jacuzzi) e as "pool villas", ou seja, apartamentos com piscina privativa. Na beira da praia, uma piscina com borda infinita, rodeada por um deck de madeira, ao lado de um restaurante italiano, o Olivio's, onde são feitos os lanches, os pratos do serviço de quarto e onde é servido o café da manhã. 

Ko Samui - visão geral

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Se Ko Phuket é a ilha tailandesa mais famosa no Oceano Índico, Ko Samui é a mais famosa no Oceano Pacífico. Embora não seja tão conhecida no Brasil, Ko Samui tem atraído cada vez mais gente nos últimos anos – muitas dessas pessoas acabam preferindo justamente essa opção, por ser menos muvucada e por ter praias com águas ainda mais tranquilas do que as do Oceano Índico (e tão cristalinas quanto). Por estar do “outro lado”, Ko Samui tem um clima diferente. As monções (períodos de chuva forte) ocorrem numa época distinta de Phuket, tendo seu auge nos meses de maio a setembro, enquanto que em Phuket o auge ocorre entre agosto e outubro. Além disso, janeiro costuma ser um mês que ainda tem um pouco de vento forte na ilha de Samui, por isso mesmo é que deixamos para visitá-la em último lugar, para ficar mais perto de fevereiro, que é quando começa o período “ideal” para uma visita. Ko Samui tem um formato quase redondo e possui boas praias e todo o seu entorno. Obviamente,

De Phuket a Ko Samui

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No nosso quinto e último dia em Phuket, só tivemos tempo de tomar o café da manhã, arrumar as malas e ler um pouco até chegar a hora combinada com o nosso transfer para o aeroporto. Era domingo de manhã e, com o trânsito bem mais tranquilo do que na chegada, conseguiríamos facilmente chegar até o aeroporto em 40 minutos.  (Existem outras formas de ir de Phuket a Ko Samui, sendo a mais popular comprar uma passagem de ônibus combinada com o ferry boat que leva até a ilha, mas a operação toda não costuma levar menos de 6 horas. Um voo direto entre as duas ilhas, porém, leva apenas 40 minutos.) Chegando lá, ficamos um pouco perdidos até encontrar o balcão de check in da Bangkok Airways. Havia muita gente pegando voos de volta para a Rússia e para a Escandinávia e não conseguimos localizar onde estava a plaquinha da nossa companhia. Com os monitores não ajudando muito, pedimos informações e fomos parar lá no Terminal 2, uns bons 100 metros de caminhada por corredores, tapumes e

Phuket - expectativas

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Phuket, de certa forma, era o ponto alto de nossa viagem. Por ser o lugar mais conhecido e divulgado como sendo um paraíso na terra e com praias magníficas, ainda mais na época do ano em que estaríamos viajando, acabou se tornando a parada mais esperada dentre as 4 que faríamos na Tailândia (as outras eram Bangkok, Chiang Mai e Ko Samui). Exatamente por isso tudo, acabamos criando muitas expectativas sobre o lugar e, por termos sido surpreendidos com aspectos muito mais interessantes do que imaginávamos nos lugares por onde passamos antes (e principalmente depois, porque Ko Samui acabou sendo nossa preferida), a ilha acabou decepcionando um pouco. Entendam-me bem: o lugar é realmente muito bonito, os passeios são únicos e nada deu errado (o mar é quentinho, as paisagens são lindas, tudo é muito seguro, etc.). O que houve foi apenas uma certa frustração de expectativas excessivas em relação ao lugar. O principal motivo para isso foi o excessivo desenvolvimento da ilha.

Passeios de Phuket - Ko Phi Phi

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O passeio mais famoso que se pode fazer em esquema de bate e volta a partir de Phuket (embora muita gente prefira fazer uma viagem específica para esse lugar) é aquele que envolve as ilhas Phi Phi (em tailandês, é Ko Phi Phi, e pronuncia-se o "p" e o "h", como se fosse "pji" em espanhol - nada de falar "Ko Fi Fi"!). As ilhas são duas: Ko Phi Phi Don e Ko Phi Phi Leh. Ambas estão localizadas a mais de uma hora de barco de Phuket, na província de Krabi. A primeira delas, Ko Phi Phi Don, é a maior e é habitada. Tem vários hotéis e pousadas e até chega a ser meio muvucada. No tsunami de 2004, foi severamente atingida em um de seus lados, mas a cidade foi praticamente toda reconstruída do mesmo jeito que era antes (para o mal e para o bem). A maior atração ali é curtir a praia durante o dia e a noite mais agitadinha. O estilo, no entanto, é bem pé na areia, sem muitas regalias típicas de outros lugares maiores (os preços, em compens