Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2008

Estocolmo - Djugarden

Imagem
Djugarden é o bairro com a maior área verde do centro de Estocolmo. Seu nome oficial completo, em português, significa "Parque de Caça Real". O lugar não tem praticamente nenhuma residência, mas em compensação é cheio de opções de lazer. As mais conhecidas são o Nordiska Museet, o Vasa Museet (os dois prédios aparecem na foto acima, à distância), o Skansen (um vilarejo escandinavo típico em tamanho menor) e o parque de diversões de Gröna Lund. Para chegar até lá, tivemos que dar uma boa pernada em direção ao leste, atravessando toda a avenida na beira da água em Östermalm. Uma ponte une os dois bairros. Fomos direto para o Museu Vasa , que eu nem sabia que existia, mas que o Marcelo tinha lido a respeito. O lugar é realmente muito interessante! O Vasa era um navio de guerra que naufragou na sua primeira viagem, logo depois de partir de Estocolmo. Isso ocorreu ainda em 1628 e só depois de mais de 300 anos, em 1961, foi resgatado do fundo do mar Báltico. O n

Estocolmo - Östermalm

Imagem
A região de Östermalm meio que se confunde com Norrmalm, a mesma onde ficava o albergue em que estivemos hospedados naqueles dias em Estocolmo. Entre esses dois é que ficam as regiões para sair à noite, incluindo a Stureplan. O bairro é eminentemente comercial, nas partes mais próximas da água, com uma área mais residencial na parte mais ao norte. É considerado um dos bairros mais chiques da cidade, com os preços mais altos por metro quadrado. Não nos dirigimos em nenhuma vez em especial para conhecer alguma de suas atrações, mas fomos as encontrando na medida em que fomos caminhando pelo bairro, nas idas e vindas de outros lugares. Foi por acaso que descobrimos a Biblioteca Real, que fica num parque uma ou duas quadras atrás do Spy Bar. A Igreja de Santa Eleonora ( Hedvig Eleonora Kyrka ) também foi encontrada assim, sem querer, pertinho do Mercado Público. O Mercado Público foi um dos poucos lugares para os quais nos dirigimos intencionalmente. Pouco antes do meio

Estocolmo - Bar de gelo e mais...

Imagem
Começamos nossa segunda noite em Estocolmo no famoso (e agora espalhado em tudo quanto é lugar do mundo, inclusive São Paulo) "Bar de Gelo" da Vodka Absolut. O nome oficial do lugar é Stockholm Absolut Ice Bar e fica a uma ou duas quadras da estação central de ônibus e trem da cidade, em Norrmalm, a meio caminho entre ela e o albergue. Funciona da seguinte forma: são grupos de no máximo 15 pessoas que entram, com roupas de proteção, por 45 minutos no tal do bar. Enquanto estiver lá dentro, os drinks são liberados. O ingresso custa algo em torno de 20 euros (não lembro exatamente quanto foi em coroas suecas). As roupas, na verdade, não servem para proteger contra o frio, mas sim para proteger as paredes de gelo contra o seu calor. Portanto, é bom mesmo ir agasalhado para agüentar uma temperatura em torno de -2°C a 2°C por esse período de tempo lá dentro. Os copos, as paredes, os balcões, as mesinhas e os bancos são todos feito de gelo. Um hotel da Lapônia é respo

Estocolmo - Skeppsholmen e Kastellholmen

Imagem
Skeppsholmen e Kastellholmen são duas pequenas ilhas que, geograficamente, ficam bem no centro de Estocolmo, mas que parecem ficar a quilômetros de distância de qualquer centro urbano. Para chegar à primeira delas há uma única ponte ( Skeppsholmenbron ), que começa na parte mais ao sul de Norrmalm. A ponte, em si, já é uma atração, por causa das diversas coroas douradas que decoram a sua guarda de proteção. Skeppsholmen é quase toda rodeada de ancoradouros de barcos e, no passado, era utilizada principalmente para finalidades militares, devido à sua localização. Hoje em dia, porém existe uma igreja ( Skeppsholmenkyrkan ), um museu de arte moderna ( Moderna Museet ), vários jardins e o principal albergue da juventude da cidade, o af Chapman's Skeppsholmen Vandrarhem , famoso por ter a maior parte de seus quartos num navio com o mesmo nome, que fica permanentemente ancorado, próximo a um prédio com cara de internato, onde estão os outros quartos. A partir do lado oeste

Estocolmo - Pequenas surpresas

Imagem
Estocolmo não é um lugar que desperta maior interesse turístico dos brasileiros em geral e, de fato, não possui atrações grandiosas do mesmo nível de Paris, Londres ou Roma. Nós mesmos, antes de ir para lá, não sabíamos muito bem o que iríamos encontrar ou fazer - a não ser pela noção remota de um lugar extremamente rico, organizado, frio, conhecido como "a Veneza do norte", e que tem algo a ver com os vikings . No entanto, assim que chegamos, simpatizamos muito com a cidade. O povo, ao contrário do que imaginávamos (pelo menos eu), mostrou-se muito simpático e atencioso. Todo mundo fala inglês quase sem sotaque, seja numa lojinha, na rua, no albergue, na noite ou na barraquinha de cachorro-quente. As pessoas em geral gostam bastante de ver gente de tão longe (Brasil) visitando o país deles e demonstram imediatamente seu desejo de um dia vir conhecer nosso país. Além disso, o clima de tranqüilidade da cidade é uma recompensa após 6 dias de correria em Paris, tentando co

Estocolmo - Gamla Stan II

Imagem
Ainda no centro histórico da capital sueca, logo depois de conhecer a igreja com o São Jorge, tratamos de fazer o passeio por dentro do Castelo Real da Suécia ( Kungliga Slottet ). Esse castelo é o maior do mundo ainda efetivamente utilizado como sede de governo de um país, segundo nos disseram. O passeio pela parte de dentro, no entanto, deixou bastante a desejar, porque muitas das principais salaas que normalmente estariam abertas para visitação, naquele dia estava com acesso vedado, porque estavam sendo preparadas para uma recepção oficial. Na parte debaixo do castelo, há representações históricas e explicações acerca das versões antigas que existiram do castelo no mesmo local, no início da Idade Média. Ali existiu, entre outros, o Castelo das Três Coroas, que é o símbolo da monarquia no país. Acabamos nos perdendo um pouco antes de fazer esse passeio em 2 grupos, mas como o centro é pequeno, logo nos encontramos por acaso ao redor dos pontos principais. Dali, seguimos por uma rua

Estocolmo - Riddarholmen e Gamla Stan

Imagem
Apesar da saída prolongada na primeira noite na cidade, acordamos bem cedo para aproveitar o dia. Tomamos o café da manhã no 7Eleven próximo ao albergue, já com as coisas prontas para o primeiro passeio pelos lugares de interesse turístico na cidade. O dia amanheceu muito bonito - o melhor até então naquela viagem - com uma temperatura fresca, a ponto de ser necessária uma manga comprida, mas agradável. Seguimos pela rua em direção à estação central e dali passamos pela ponte que liga a estação a Gamla Stan, a ilha mais antiga de Estocolmo, onde se concentra o centro histórico. Logo que se passa pela ponte, a primeira visão é o Parlamento sueco, o Riksdag. è um prédio redondo, que parece feito a partir da água, numa mini ilhazinha separada de Norrmalm e da Gamla Stan. Pelo outro lado, percebe que há uma rua só para pedestres passando pelo meio dele, sempre movimentada. Logo em seguida, dá-se de cara com uma residência real, que até hoje, confesso, não entendi bem para o

Estocolmo - visão geral

Imagem
Estocolmo é uma cidade que, embora aparente ser grande e espalhada, pode ser percorrida nos seus pontos principais a pé. No mapa acima, assinalei em círculos vermelhos pontos de interesse turístico, em círculos azuis regiões com lugares para sair à noite e no ponto rosa com meio preto o albergue em que ficamos. Não usamos metrô enquanto estivemos por lá (3 dias). As caminhadas nas ilhas menores, especialmente à beira da água e em partes ajardinadas mais tranqüilas, são muito boas, parecendo que nem se está numa capital de um país. Só nos cruzamentos das pontes que entram e saem da Gamla Stan é que a coisa é um pouco muvucada, por causa do trânsito, mas nada que assuste quem vive no Brasil. A parte principal da cidade é a Gamla Stan, a cidade velha, que é a ilhazinha menor no centro do mapa. Ali há quase só prédios históricos, lojinhas de souvenir, igrejas, prédios do governo - quase nada de moradias ou lugares para se hospedar. A região de Norrmalm, imediatamente ao norte, on

Primeiras voltas em Estocolmo

Imagem
Saudações aos que sentiram a falta de posts nos últimos dias! Estou de volta com os relatos sobre meu segundo mochilão à Europa, continuando com dicas e histórias da minha passagem pela Suécia. Bom, retomando... logo depois de ajeitar as coisas no albergue, tratamos de dar uma circulada pelas redondezas para encontrar a lojinha de conveniência que diziam ficar próxima. Encontramos o Seven Eleven logo depois da pracinha ao lado do albergue e foi ali mesmo que tratamos de encontrar alguma coisa para comer. Já eram cerca de 21hs e, embora o sol ainda estavesse alto, tínhamos que jantar alguma coisa. Acabamos comprando umas bandejinhas de comida já pronta, que era só aquecer no micro-ondas e mandar brasa. Tinha de strognoff, de carne, de massa e por aí vai. Acabamos nos valendo dessa opção no dia seguinte também, de bom que era. Logo nas primeiras caminhadas ao redor do albergue já percebemos como a Suécia é diferente, inclusive nos pequenos aspectos. Todo mundo respeita o sinal de pedestr

Volto logo

Estava em processo de mudança aqui em casa, por isso fiquei uns dias sem postar. Amanhã ou depois retorno com mais relatos de viagem e dicas para mochilão... Abc

Estocolmo - o albergue

Imagem
A viagenzinha entre o aeroporto e a cidade serviu para que tivéssemos o choque entre o que tínhamos visto nos últimos dias (França) e um dos lugares mais desenvolvidos do mundo. Tudo era praticamente asséptico e silencioso do lado de fora, mas muito bonito. Fazia um dia de sol, com um friozinho que não permitia ficar de mangas curtas, e a paisagem era quase toda de bosques e campos limpinhos. O asfalto impecável e o trânsito quase inexistente seguiram até o terminal de ônibus, em Norrmalm, ao lado da Central Station e um pouco ao norte da Stadhuset (Prefeitura), o prédio mais conhecido da cidade. Na estação, pegamos nossos mapinhas e descobrimos que nosso albergue ficava a apenas 4 quadras dali. Seguimos caminhando pela rua e um pouco mais adiante demos de cara com a pracinha ao lado do albergue, na qual há uma fonte de água esférica (foto). O City Backpackers Hostel não era nossa primeira opção, mas acabaou se revelando um ótimo lugar. Logo na entrada, fomos avisados