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Mostrando postagens de março, 2009

De Bruges para Bruxelas

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Já na hora em que chegamos a Bruges havíamos comprado as passagens para o dia seguinte, quando seguiríamos para Bruxelas. Talvez, se não fosse por esse fato, teríamos ficado mais um tempo na cidade, de tanto que gostamos. Bruges não tem especificamente muito o que viver, mas é uma cidadezinha tranquila que serve bem para ficar caminhando à toa, bebendo e conversando em meio à sua beleza medieval. Depois de uma boa noite de festa no bar do albergue, acordamos com as mochilas já quase prontas para a viagem seguinte, fizemos o check out e fomos para a pracinha central, pegar um ônibus até a ferroviária. Antes, porém, queríamos ver se não havia algum lugar bom para comprar algumas coisas para levar como almoço no trem (comida de trem, além de ruim, é caríssima). Foi aí que nos deparamos com uma feira que ocupava toda a praça central da cidade. Havia de tudo um pouco: desde flores até pedaços de carne de coelho e porco. Empolgados com a variedade e as coisas que pareciam mais gostosas, acab

Albergue em Bruges

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Antes da viagem, durante o processo de escolha dos albergues em que ficaríamos, limitamos nossa escolha a apenas duas opções em Bruges: o Bauhaus e o Snuffel, que eram os dois mais bem recomendados no guia Let's Go!. Conversando com um amigo que já tinha ficado no Bauhaus alguns anos antes, no entanto, acabamos descartando-o, principalmente por problemas relacionados à segurança que ele enfrentou enquanto esteve lá. O Snuffel é um albergue bem simples, que fica a apenas umas três quadras do centrão de Bruges. O custo é bem mais baixo que nas capitais europeias, mas isso não chega a ser uma novidade em Bruges. Ficamos num quarto para seis pessoas, com três beliches, como aparece na foto acima. O quarto era mixto e, para o azar da pobre 6ª hóspede, acabou ficando uma mulher junto com 5 homens no mesmo quarto (e dá-lhe ronco!). O primeiro problema do albergue é a questão do locker. Não há tantos lockers quanto o número de camas e, se não tivéssemos chegado cedo, teríamos ficado sem. A

Sobre os novos voos à Europa

Dias atrás, eu falava aqui no blog sobre novos voos à Europa. Bom, há notícias atualizadas boas a ruins sobre eles: A boa é que o voo da Turkish para Istambul já aparece no site da companhia aérea e tem preços bem atraentes: R$ 2.148 ida e volta de São Paulo a Istambul, na baixa temporada, em média. A ruim é que a Air China, por problemas burocráticos, atrasou a retomada dos voos entre São Paulo e Madrid. A previsão, agora, é de que recomecem só em 9 de junho...

Passeando por Bruges

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Bruges é uma cidadezinha com pouco mais de 110 mil habitantes, com aspecto de vila medieval, que, no entanto, é a principal cidade turística da Bélgica. O centro histórico tem um formato quase redondo e é limitado por um riacho ou canal, que acredito ser artificial. A cada tanto, uma ponte a liga com o lado "de fora", passando por um lugar onde antigamente havia uma porta de acesso à cidade. É possível caminhar a pé por toda a extensão da parte de interesse turístico. Tudo é muito bonito por lá. Como se não bastasse, há vários canais de água menores cortando a cidade, fazendo com que também seja conhecida como mais uma das "Venezas do Norte" de que a Europa está cheia. Não há grandes atrações turísticas em si, isoladamente consideradas. A cidade inteira, no seu conjunto, é que é interessante. Perguntem a qualquer um dos que viajaram comigo naquele mochilão e todos dirão, no entanto, que é muito mais interessante que Bruxelas e que mereceria mais alguns dias lá, só p

Chegada a Bruges

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Depois de termos entrado na Bélgica, foi apenas uma questão de alguns minutos para que chegássemos a Antuérpia. Lá tivemos menos de 10 minutos para fazer uma conexão com outro trem que tinha destino a Oostende, com parada em Bruges. Para meu espanto, o pessoal não sabia ou não lembrava daquela conexão, tanto que tive que acordá-los e apressá-los quando o trem já estava quase parando. Depois, fiz um mea culpa e percebi que, na verdade, apenas eu tinha o itinerário de viagem - as passagens deles realmente não mencionavam nada sobre parada em Antuérpia. Pelo pouco que vimos de Antuérpia pela janela do trem, não nos arrependemos por não ter parado ali para conhecer um pouco. Imagino que o centro não seja assim, mas o trecho por onde o trem passa mostra uma cidade bem mal cuidada, para os padrões europeus. Cerca de 1 hora e meia depois, passando por paisagens bem bucólicas, chegamos a Bruges. A estação de trem estava toda em reforma e só o que dava para ver eram tapumes e desvios por todos

Flashpacker?!

Viagem e Turismo edição de março/2009 VOCÊ É UM FLASHPACKER? Conheça o mais recente perfil de viajante que tem ganhado o mundo - e confira se você não faz parte dessa onda. O termo flashpacker, assim como seu jeito de viajar, vem se disseminando, especialmente na Europa. Ele é um cara descolado e econômico como o backpacker (o velho e bom mochileiro), mas tem mais estilo e não abre mão de conforto. Saiba reconhecê-lo: - A internet é a sua aliada - e agente de viagens. Sempre vasculha sites de pechinchas aéreas e de hospedagem. - Recusa-se a dormir em trens ou quartos coletivos. Fica em hostal-boutiques, com ambiente moderninho, quarto privativo, TV de LCD, wi-fi e outras pequenas mordomias. - É leal aos programas de fidelidade e concentra seus gastos em cartão de crédito que rende milhas. - Tem em geral 30 a 35 anos e visual despojado. Trabalha e, por isso, já possui uma graninha para viajar com um pouco de comodidade.

Adeus à Holanda

Depois daquele dia inteiro passeando por Haia, Delft e Scheveningen, chegamos em Amsterdam e fomos direto comprar as passagens de trem para Bruges, para onde partiríamos no dia seguinte. Como Bruges é uma cidade pequena, não há trens diretos ligando uma cidade à outra. O mais comum - e foi o que fizemos - é comprar uma passagem com conexão em Antuérpia. A passagem custou algo em torno de 29 euros para cada um. Como eu e o Diego ainda tínhamos só 25 anos de idade, conseguimos um desconto de cerca de 30% sobre esse preço, aplicável a menores de 26. Depois da compra, retornamos ao albergue e só demos mais algumas voltas ali pela região de Leidseplein. A cidade fica incrivelmente parada e tranqüila na segunda-feira, depois do furacão que é cada final de semana. Para nossa admiração, até mesmo os mictórios públicos são recolhidos das praças e tudo parece voltar a um ritmo de cidade média (Amsterdam não tem mais do que 600 mil habitantes, é bom lembrar). Quem chega lá num dia de começo de se

City tour do Rafael

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Durante aquela segunda-feira em que conhecemos Delft, Haia e Scheveningen, como eu disse, o Marcelo e o Rafael fizeram um passeio de ônibus que passava por várias cidades e atrações - nenhuma com muito tempo para conhecer. O passeio começou por volta das 8h da manhã em Amsterdam e lá pelas 16h eles já estavam de volta na cidade. O ônibus começou o tour por Rotterdam, cidade mais ao sul do país, que tem o maior porto da Europa. Não há nada muito histórico por ali, já que quase tudo foi feito depois da Segunda Guerra, já que a cidade havia sido toda destruída nos bombardeios. Eles conheceram também um mini-mundo que não sei bem onde fica, mas que tem miniaturas dos principais pontos turísticos da Holanda. Passaram por Haia e Scheveningen, mas não desceram em nenhum lugar. Em Delft, passaram pelas igrejas e pela praça, mas só desceram num lugar em que se faz artesanato em cerâmica. Outro ponto da viagem foi um mercado de flores com bolsa de valores e tudo. Ali chegam e são vendidos milhar