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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Na jaula com os tigres e fazendo tirolesa

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Depois do passeio da barquinho no campo de elefantes, nosso guia/taxista já estava nos esperando no ponto de chegada para seguir com o nosso tour pelos arredores de Chiang Mai. Foram apenas uns 5 minutos dali até o Chiang Mai Zipline , lugar onde se faz tirolesa entre 27 pontos, a maioria deles no alto das árvores. O lugar é bem simples, mas o pessoal muito atencioso e profissional. Todos os equipamentos estão incluídos no preço e todos os itens de segurança são sempre checados a cada ponto em que se chega para a próxima tirolesa. Nem mesmo as garrafinhas de água que te dão no meio do caminho são cobradas a parte. Quando chegamos lá, não havia ninguém na nossa frente e dois rapazes logo foram me atender. Ambos me acompanharam o tempo todo e, logo depois de algumas instruções iniciais, especialmente sobre como frear na chegada (o que é necessário em alguns pontos), já me disseram que eu poderia deixar a câmera fotográfica com eles para que fossem tirando as fotos das minhas d

Campo de elefantes em Chiang Mai: showzinho, trekking e rafting

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No dia seguinte à nossa primeira noite em Chiang Mai, já tínhamos tudo acertado para fazer passeios em atrações fora da cidade. Seriam três lugares, começando às 8h da manhã e terminando por volta das 17h: um campo de elefantes, um local para fazer arvorismo e tirolesa e um zoológico de tigres, onde se pode entrar dentro das jaulas. O “pacote” foi acertado com o mesmo taxista que nos levou do aeroporto ao hotel, assim que chegamos na cidade. Quando entramos no carro, lemos uma plaquinha bastante simpática escrita pelo motorista, cujo apelido em inglês é “Ton”, explicando que ele estava aprendendo inglês e que, por isso, se falassem inglês devagar, ele entenderia e daria o melhor de si para agradar o cliente. Olha o Ton aí, com a direção do carro do lado direito, como é na Tailândia: Fomos puxando conversa e ele, muito simpático, ofereceu a possibilidade de fazermos esses três passeios num dia, por apenas 800 baht (cerca de 45 reais), indo nos buscar no hotel e esperando em c

Sunday Walking Street

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O Sunday Walking Street  é considerado como uma das principais atrações para quem vai a Chiang Mai. Ao contrário do Night Bazaar , que ocorre todas as noites ao longo da rua Chan Klan, esse mercado, como o próprio nome em inglês sugere, só acontece nas noites de domingo e é feito dentro do centro histórico amuralhado da cidade, ao longo da rua Ratchadamneon. Por ser um evento “mais raro”, concentra um número bem maior de expositores e de visitantes, sendo a proporção de turistas e de gente local quase a metade para cada lado. Depois de descansarmos ao redor da piscina do hotel por quase umas quatro horas ao longo da tarde, entre nossa chegada do aeroporto e o entardecer, pegamos um tuk tuk da portaria até a entrada principal a leste da cidade amuralhada no centro e começamos o passeio. Ao contrário do bazar noturno normal, em que realmente se vai com o objetivo principal de fazer compras, esse “Sunday Walking Street” parece mais com uma festa popular, tamanha a quant

Hotel em Chiang Mai

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Continuando com os posts sobre a Tailândia, que interrompi há alguns dias, prossigo a partir do momento em que chegamos no aeroporto de Chiang Mai, no norte do país.  Depois de uma breve corrida de táxi do aeroporto, chegamos ao nosso hotel naquela cidade, onde passaríamos três noites. O escolhido foi o Ping Nakara Boutique Hotel , uma espécie de palacete colonial todo branco, com pouco mais de 20 quartos distribuídos em três andares e uma piscina (com borda infinita, como todas dos hotéis moderninhos tailandeses) no meio.  O hotel foi, talvez, o mais bonito de toda nossa viagem. Havia até mesmo um casal fazendo fotos para um álbum de casamento na primeira tarde em que estivemos por lá, aproveitando o cenário. Seguem algumas fotinhos que bati por lá (o carro antigo também pertence ao hotel): Certamente não é o tipo de lugar em que um mochileiro ou um grupo de amigos escolheria para passar uma temporada, mas no meu caso, que estava com a minha esposa, foi a

Que tal uma visita a Chernobyl?

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Num determinado dia da semana passada, depois de assistir a uma reprise de um dos episódios do “Não Conta Lá em Casa” no qual o grupo de brasileiros conhece a região de Sendai, afetada pelo tsunami de março de 2011, e os arredores de Fukushima, usina que acabou contaminando vários km² com radiação que vazou após o mesmo desastre natural, fui para a internet pesquisar um pouco sobre acidentes nucleares e acabei caindo em sites sobre Chernobyl.  Chernobyl, quase todo mundo sabe, era o nome de uma usina nuclear soviética que teve um acidente gravíssimo em 1986 – até março de 2011, sem dúvida alguma, considerado o maior que já existiu. O que eu não sabia é que já há alguns anos – pouco mais de 20 anos depois do acidente – o local onde moravam os funcionários dessa usina nuclear, e que foi abandonado logo depois, está se tornando um dos mais importantes pontos turísticos da Ucrânia.  A cidade de Pripyat foi construída no início dos anos 70 pelo governo da URSS para abrigar as famí

Lugares mais caros do mundo em 2011

Se você acha que a Europa é o continente com o custo de vida mais alto do mundo, é melhor rever seus conceitos.  Todos os anos, a empresa Mercer divulga suas listas com as cidades mais caras e mais baratas para estrangeiros que precisam passar um tempo lá trabalhando. Isso, obviamente, leva bastante em consideração custos de moradia, alimentação, segurança e o acesso a bens de consumo que as pessoas estão acostumadas em seus países de origem. Portanto, não significa exatamente que essas cidades sejam as mais caras para um TURISTA, mas sim para um TRABALHADOR ESTRANGEIRO, ou, como se diz em inglês, um “EXPAT”.  De uns tempos para cá, cada vez mais cidades do Terceiro Mundo vêm tomando o lugar das cidades suíças, escandinavas e japonesas como as mais caras. Já é o segundo ano seguido em que Luanda, a capital de Angola, é a mais cara do mundo. Veja o ranking das 50 mais caras:  1 – LUANDA (ANGOLA)  2 – TOKYO  3 – N'DJAMENA (CHADE)  4 – MOSCOU  5 – GENEBRA (SUÍÇA)

Por que Chiang Mai?

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Chiang Mai é um dos lugares que quase sempre estão no roteiro de quem vai à Tailândia, mas que dificilmente se ouve falar, a não ser que se esteja planejando uma viagem para aquele país. Eu mesmo, num primeiro momento, não tinha sequer cogitado passar por lá. A cidade é a segunda mais importante da Tailândia, em população e economia, e fica bem longe do litoral. Não tem o mesmo apelo comercial de lugares como Phuket, tanto no sentido de belezas naturais, praias ou mesmo to turismo sexual, mas é considerada indispensável num roteiro de quem realmente queira conhecer um pouco do que é a Tailândia de verdade. Isso não significa que seja um lugar com poucos turistas – pelo contrário, a sensação de caminhar pela rua central num domingo à noite é justamente a de que só no Brasil é que não se ouve falar em Chiang Mai. Europeus de tudo quanto é canto, australianos e americanos são quase mais comuns do que gente local no meio dos mercadões de rua. O que leva essas pessoas para lá?

Rumo ao norte

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Na manha seguinte ao jantar cruzeiro pelo rio, acordamos bem cedo, ainda sofrendo com o fuso horário, para tomar café da manhã, ajeitar as coisas e pegar um táxi para o aeroporto de Suvarnabhumi, de onde viajaríamos para Chiang Mai, no norte do país. Num domingo pela manhã, não é preciso mais do que uns 25 minutos para chegar até a porta do terminal, saindo da região central de Bangkok. O trânsito na cidade é quase inexistente, se comparado com os horários comerciais dos das úteis. Assim que chegamos ao aeroporto, pusemos em prática o plano de deixar uma das malas (que tinha estragado a haste) num depósito de bagagens do aeroporto, com todos os souvenirs e presentes já comprados e com todas as roupas de inverno usadas na conexão em Istambul, que não seriam necessárias em nenhum lugar da Tailândia. Isso resolveria vários problemas: ficaríamos bem tranquilos com a franquia de bagagem nos voos internos, que é só de 20kg (ao contrário dos 32kg dos voos internacionais ou dos 23kg que usam

Jantar cruzeiro no Rio Chao Phraya

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O rio Chao Phraya é uma atração das mais importantes de Bangkok, porque a partir dele podem-se ver os principais pontos turísticos da cidade de um ponto de vista completamente diferente e sem o stress do trânsito, de quebra com a brisa mais fresca das águas. A maioria dos mochileiros e do pessoal viajando sozinho ou com os amigos faz passeios pelo rio apenas usando o transporte público (Chao Phraya Express, do qual já falei nos posts sobre os deslocamentos em Bangkok), descendo de vez em quando em algum dos mais de 20 piers ao longo da cidade. Para quem está com a família ou vai acompanhado, como era o meu caso, o mais legal é embarcar num dos jantares-cruzeiro que saem quase todas as noites na alta temporada, com uma duração média de 2 horas e ainda com direito a dancinhas típica a bordo. Há várias empresas fazendo esse tipo de passeio e a maioria inclui no preço o transfer de ida e volta entre o hotel do freguês e o ponto de partida e retorno do cruzeiro. Algumas empresas, como era o

Casa de Jim Thompson

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  Outra das atrações turísticas de Bangkok que é figurinha sempre presente nos guias de turismo é a Jim Thompson House. Jim Thompson era um aventureiro americano que, depois de ter conhecido a Tailândia durante a Segunda Guerra Mundial, apaixonou-se pelo país e decidiu lá estabelecer a sua residência. Com grande espírito empreendedor, ele percebeu que a indústria da seda, completamente deixada de lado nas décadas anteriores aos anos 1950, teria um grande potencial exportador no pós-guerra. Assim, montou ele próprio uma indústria de seda e de design, que acabou virando a marca até hoje mais famosa da Tailândia, com lenços, bolsas, vestidos e objetos de decoração. A casa onde viveu também era cheia de excentricidades e, exatamente por isso, foi transformada num museu aberto a visitação. Ele queria morar em casas tradicionais de madeira (teca, uma madeira avermelhada típica da região), e por isso mandou trazer de diversas regiões do país casas de diferentes estilos construíd