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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Deslocamentos em Bangkok

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Bangkok é uma megalópole de 12 milhões de pessoas, com uma região metropolitana que ainda acrescenta mais uns 2 milhões de habitantes a essa conta. Embora seja famosa por seus arranha-céus metidos a moderninhos, a cidade não tem tantos prédios como São Paulo e por isso é bem espalhada. Aquilo que se define normalmente por “centro” da cidade em Bangkok, na verdade é o distrito de Ratchathewi, local onde ficam os maiores shopping centers da cidade e que pode ser quase todo percorrido por passarelas aéreas, que ficam acima das ruas e avenidas, mas abaixo das duas linhas de Skytrain BTS, que se cruzam na Siam Square, considerada o ponto mais central da cidade. Um conceito mais amplo de centro inclui também as regiões de Sukhumvit, do parque Lumphini e Chit Lom. O centro antigo fica em Ratanakosin (uma ilha artificial onde está o Palácio Real e os seus arredores) e nos bairros logo acima, incluindo a famosa Khao San Road, onde estão a maioria dos albergues de Bangkok – tudo um pouco mais

O Jet lag

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Já tinha ouvido falar sobre Jet lag desde que era criança, mas nunca tinha sofrido tanto com isso porque jamais havia viajado para um lugar com um fuso horário tão diferente. Para quem não sabe, Jet lag é a “descompensação horária” somada com a “fadiga de viagem” que uma pessoa sente depois de muitas horas de viagem num avião, especialmente quando se desloca de leste para oeste ou vice-versa, passando por vários fusos horários diferentes. Se você sofre nos primeiros dias de horário de verão, quando o relógio é antecipado em apenas 1 hora, mas mesmo assim fica difícil acordar de manhã cedo, basta imaginar o que acontece com o relógio biológico de uma pessoa que vai para um lugar em que se adiantam 9 horas no relógio em relação ao Brasil. Sim, isso mesmo. Quando aqui são 23hs, em Bangkok são 8h da manhã do dia seguinte. É essa sensação que dá as boas-vindas a um visitante brasileiro nas primeiras noites na Tailândia. O resultado sentimos logo no primeiro dia e só depois de uns 5 dia

Chegada em Bangkok - Aeroporto de Suvarnabhumi

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Ao contrário da boa experiência de voo do trecho de São Paulo a Istambul, o trajeto aéreo entre Istambul e Bangkok foi um verdadeiro pesadelo. A Lei de Murphy fez com que todas as criancinhas de colo que não paravam de chorar se sentassem em poltronas ao nosso redor, a comida não estava lá essas coisas, houve um atraso de cerca de uma hora na decolagem por causa da neblina que baixou no aeroporto e, para terminar, conseguimos dormir bem menos do que desejávamos. Chegamos tão cansados no nosso destino que até esquecemos um casaco no compartimento acima dos nossos assentos (coisa que só percebemos uns dois dias depois). Por sorte, assim que me dei por conta, escrevi para o achados e perdidos da Turkish Airlines e em um dia eles me responderam que o casaco havia sido encontrado a bordo e que tinha sido recolhido ao escritório da companhia em Ho Chi Minh, no Vietnã, para onde aquele avião seguia viagem após nos deixar na capital tailandesa. Para minha satisfação, foram extremamente profis

Ucrânia agora sem visto

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Está publicado na página da Embaixada da Ucrânia no Brasil e no site da Presidência da República do nosso país, na parte dos decretos presidenciais, o acordo que suprimiu reciprocamente a exigência de vistos para visitar este país europeu. Leia a nota oficial da embaixada, emitida há algumas semanas: "Em 30 de dezembro de 2011 entrou em vigor o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Ucrânia sobre Isenção Parcial de Vistos, assinado em Kiev, em 2 de dezembro de 2009. Ele estabelece, em seu Artigo 1, a desnecessidade de vistos em passaportes válidos para entrar, permanecer, transitar e sair do Estado da outra Parte Contratante para fins de turismo e negócios. Essa isenção é válida para períodos de até 90 (noventa) dias, durante um intervalo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da primeira entrada (Artigo 2)." Com esse acordo com a Ucrânia, a exigência de vistos para brasileiros que querem visitar a Europa se reduziu ainda mais. Na

Grand Bazar e Torre Galata

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Depois de passar umas boas quatro horas envolvidos na visita ao Palácio de Topkapi, onde também almoçamos, saímos caminhando pela parte que passa em frente à Aya Sofia, bastante movimentada naquele início de tarde. A praça em frente à antiga catedral, que a separa da Mesquita Azul, estava toda em reformas, por isso não havia muito o que fazer por ali. Fomos em direção à avenida na qual passa a única linha de bonde daquele bairro e pegamos um deles até duas estações acima, para sair bem na frente do Grand Bazar. Em turco, esse grande mercado público coberto é chamado de Kapalıçarşı . Ele é o maior e mais antigo (começou logo depois da queda do Império Romano) mercado coberto do mundo, ocupando cerca de 59 ruas cobertas, com mais de 4000 lojas e com uma visitação diária de mais de 250 mil pessoas (sim, Istambul tem uns 8 milhões de habitantes e parte deles passa por ali todo dia). Acabamos só fazendo passeios por ali e comprando uma caixinha de turkish delight para ir comendo, mas co

Palácio de Topkapı

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Uma das principais atrações turísticas de Istanbul, que toma várias horas para ser conhecida e que, por isso mesmo, não pude visitar quando estive pela primeira vez na cidade, é o antigo palácio de onde os sultões governavam o Império Otomano: o Palácio de Topkapı (pronuncia-se "Topkap", que o “p” bem sonoro, como um estouro com a boca, fazendo do “i” um som mudo ou quase um "ã"). O palácio está localizado num grande parque ajardinado que começa logo atrás da Aya Sofia (ou Santa Sofia) e ocupa toda a ponta do bairro de Sultanahmet, conhecida como o Serraglio, com vistas para o estreito de Bósforo e para o Chifre de Ouro (canal que separa Sultanahmet do centro novo da cidade). Quando o primeiro sultão derrubou o Império Romano do Oriente em 1453, amuralhou essa parte da cidade para fazer o palácio, “engolindo” alguns prédios como igrejas, que viraram depósitos de armas. O palácio é bem diferente de um castelo de estilo europeu. É formado por vários prédios separad

Stop over em Istambul

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Como a opção de companhia aérea para viajar à Tailândia acabou sendo a Turkish Airlines, uma parada em Istambul estava programada para as conexões de ida e de volta. Já sabendo das experiências de outras pessoas que viajaram à Ásia, organizei stop overs na cidade nas duas oportunidades, para poder dormir um pouco melhor e ainda, de quebra, conhecer alguns lugares que haviam ficado faltando no meu roteiro pela cidade em 2010, nas paradas que fizemos por lá indo e vindo da Croácia. O fato de ser inverno em Istambul no início de janeiro, confesso, me deixou um pouco estressado com a história de ter que levar roupas pesadas, que só seriam usadas na cidade e em momento algum posteriormente na Tailândia. Acompanhei a previsão do tempo nos últimos dias da viagem e no fim das contas vi que não seria tão ruim assim. O tempo estaria seco, com sol e tudo, e a temperatura estava oscilando entre 13ºC e 4ºC, com sensação térmica sempre positiva. Depois de um rápido voo de Porto Alegre a Guarulhos

Não vá para a Tailândia sem

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Alguns documentos são obrigatórios para brasileiros que querem viajar a turismo para a Tailândia: - PASSAPORTE COM VALIDE DE 6 MESES - brasileiros precisam de passaporte com no mínimo 6 meses de validade para viajar à Tailândia e, obviamente, folhas sobrando para os carimbos de entrada e de saída do país. Não existe necessidade de visto para passaporte comum brasileiro. Ao chegar no país por qualquer meio de transporte, você precisará procurar a imigração, que checará os seus documentos e dará um carimbo com o número de dias que você poderá permanecer no país. Se chegar de avião, o normal é que te deem 90 dias de permanência. Se vier por terra (trem ou ônibus) de algum país vizinho (Laos, Camboja, Malásia), o normal é que deem apenas 14 dias. Existe apenas uma única fronteira aberta a estrangeiros com Mianmar (Birmânia ou Burma), por isso verifique bem a situação se estiver vindo de lá. - CARTEIRA INTERNACIONAL DE VACINAÇÃO DE FEBRE AMARELA - o problema não é se a Tailândia tem o

Dinheiro na Tailândia

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Além das razões óbvias de ser um lugar exótico e cheio de maravilhas tropicais, a Tailândia continua sempre sendo um dos principais destinos de verão dos turistas europeus e australianos (são mais de 5 milhões por ano só em Phuket) por uma questão bastante simples: o país oferece uma das melhores relações custo-benefício em termos de turismo no mundo. Existem lugares mais baratos, como, por exemplo, o Vietnã, as Filipinas, ou os vizinhos Laos, Myanmar e o Camboja, até com algumas atrações semelhantes. Mas em nenhum desses países a indústria voltada ao lazer se desenvolveu tão bem, num ambiente tão propicio, sem perder a vantagem econômica para um turista que vem de longe só para aproveitar esse lugar. Apesar de a imagem da Tailândia estar muitas vezes vinculada, no Brasil, a turismo sexual e a mochileiros hospedados em espeluncas andando de tuk tuk em ruas caóticas, fato é que existem opções que se adequam a todos os perfis e a todos os gostos, pela metade do preço que se pagaria em

Alertas e cuidados na Tailândia

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A Tailândia é um país acostumado com a presença constante de turistas ocidentais e zela muito pela segurança desse pessoal, porque muitas regiões têm no turismo a principal fonte de renda. Não cheguei a me informar sobre isso, mas acredito que o próprio governo tenha programas de educação voltados para essa indústria, porque existe a impressão de que essa preocupação com o bem estar do estrangeiro é muito disseminada – desde pequenas coisas como deixar o molho apimentado separado na comida como na questão da honestidade na venda de serviços turísticos em empresas sérias. Apesar disso tudo, uma pessoa que viaja pela primeira vez ao país (e à Ásia, como foi o nosso caso), precisa saber de alguns pequenos problemas que existem para saber como preveni-los: - Clima – o clima da Tailândia é, em sua maioria, tropical, como na Amazônia brasileira. Isso significa temperaturas que no ano inteiro não oscilam muito, ficando sempre entre os 25ºC e os 35ºC, com sensação térmica maior, por causa da

Deslocamentos internos

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Os deslocamentos internos no meu roteiro pela Tailândia foram outro ponto que me tomou algum tempo até ser definido integralmente.  No início, como já tinha fechado com a Turkish a passagem de ida e volta do Brasil, pensei em aproveitar aqueles famosos passes regionais da Star Alliance para colocar todos os deslocamentos num bilhete aéreo só, com a mesma franquia de bagagem do voo internacional e com a possibilidade de cumular umas boas 4 mil milhas no Fidelidade da TAM.  Na teoria, tudo funciona muito bem: a pessoa faz a simulação do passe aéreo no site da Star Alliance, monta os trechos definindo os horários dos voos, fica sabendo quanto pagará (cerca de 80 dólares cada trecho) e então escolhe a companhia que será responsável pela emissão final e pela cobrança.  Aí, nada funciona. A Turkish responde que não pode receber esse tipo de solicitação no Brasil. A Lufthansa, que na verdade é a dona da Star Alliance, diz que não pode ser com ela - que devo procurar a Turkish ou a TAM. A

Definições de roteiro - Tailândia

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Planejar uma viagem à Tailândia é algo que, eu confesso, me assustava um pouco no início. Um lugar tão diferente, tão distante, com um idioma e um alfabeto que não fazem nenhum sentido para um ocidental comum parecia algo muito complicado para ser comparado com os outros lugares em relação aos quais eu já tinha preparado roteiros. Só entender os nomes das ilhas e das cidades menores já me assustava e foi só depois de dar uma lida em blogs de brasileiros que andaram por lá e de fazer algumas pesquisas extras na internet, em coisas simples como as páginas da Wikitravel , que tomei coragem para começar a ler aquele guia da Lonely Planet que já tinha comprado.   Centro de Bangkok Desde o início, sabia que Phuket seria uma parada obrigatória na minha viagem, mas tudo mais ainda dependeria de alguma indicação, alguma leitura interessante ou da derrubada de algum preconceito. Em função da má fama de cidade caótica, grande e poluída, até mesmo a capital Bangkok não tinha lugar assegurado no

Tailândia

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Não foram nem uma nem duas vezes que já me perguntaram por que eu ainda não tinha ido para um lugar exótico como o Sudeste Asiático – que é tão tradicional entre os mochileiros – e eu mesmo estava começando a me perguntar o mesmo. Depois de várias viagens à Europa e às Américas, muitas das quais já contadas aqui no blog, um breve pulinho na Ásia durante minha passagem por Istambul foi o empurrãozinho que faltava para decidir que estava mais do que na hora de programar alguma coisa do outro lado do mundo. Logo em seguida, um dos meus frequentes parceiros de mochilão, o Rafael, acabou fazendo uma viagem com a família que incluiu Nepal, Índia e Emirados e que também me deixou com vontade ainda maior. Pois bem, decidi que essa primeira viagem seria por um dos países que sempre me interessaram mais e que é considerado como um dos mais agradáveis para se conhecer numa primeira viagem à Ásia – a Tailândia. Desde o início, porém, já estava inclinado a fazer a viagem com a minha mulher, num