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Mostrando postagens de setembro, 2008

Visto na Inglaterra? Talvez não!

Fernanda Nidecker De acordo com reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo , autoridades britânicas e do Itamaraty chegaram a um acordo durante reunião realizada em Brasília, na última segunda-feira, em que a Grã-Bretanha teria desistido de exigir vistos de brasileiros e retiraria o nome do Brasil de uma lista de 11 países que não combatem a imigração ilegal. Procurados pela BBC Brasil , a embaixada britânica em Brasília e o Ministério do Interior britânico não confirmaram a informação de que o governo não cogita mais introduzir o visto para turistas brasileiros. Segundo o governo britânico, foi estabelecido um "programa de atividades recíprocas" em que ambos os países se dispõem a discutir temas relativos à imigração ilegal e "novos encontros devem ser realizados até o fim do ano para avaliar o desempenho das atividades". "Ambos os países estão comprometidos em evitar que a introdução seja necessária, mas a fase ainda é de negoci

Parênteses

Vou abrir um parênteses nas histórias de Paris para comentar alguma coisa sobre esse recente sobe e desce do câmbio. Numa situação como a atual, em que o mês começou com o dólar custando cerca de 1,60 e chegou a ver a mesma moeda sendo vendida a 1,96, o negócio é não se desesperar. Afinal das contas, se você já está com tudo planejado e, principalmente, com a passagem paga, o "prejuízo" com a oscilação não será tão grande - no máximo uns 15%. Nada que um apertozinho nos excessos da viagem não compense. Ademais, outra questão que deve ser levada em consideração é que é o dólar que está oscilando em relação a muitas moedas. A oscilação entre real/euro e real/libra, por exemplo, é muito menor. Quando a comparação é feita com moedas latino-americanas, percebe-se que a oscilação é quase nula, na maioria das vezes. A não ser que você esteja indo pros EUA, o dólar só afetará realmente a compra da sua passagem aérea (se ainda não comprou, talvez seja melhor esperar um poquinho até ba

Paris - Invalides

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A maioria das pessoas só passa pelo Hotel des Invalides como atalho para chegar até o santuário onde está enterrado Napoleão Bonaparte. Tivemos uma das melhores surpresas de Paris ao decidir conhecer esse museu, que fica num antigo asilo para veteranos de guerra inválidos (daí o nome "Invalides"). O lugar é mantido pelo Exército Francês e é o melhor museu de guerra e de história das armas que já vi na vida. Há um setor inteiro dedicado a mapas e outro a maquetes de guerra. Outro setor é dedicado à evolução dos exércitos, desde o tempo das cavernas até os soldados modernos dos americanos, passando pelas armaduras medievais e pelos soldados dos exércitos reais. Uma das partes mais legais é da II Guerra Mundial. Há muita mobília nazista, fotos inéditas, áudios e filmes explicativos, objetos de campos de concentração, coisas sobre a Resistência Francesa e por aí vai. Prevíamos ficar pouco mais de meia hora no lugar e acabamos ficando mais de 3 horas. Recomendo! Depois de visitado

Paris - Musée d'Orsay

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O belo dia que se iniciou quando fomos para La Defense não durou muito, voltando a ser mais um daqueles dias nublados que persistiam em se apresentar na nossa estada em Paris. Quando chegamos no Musée d'Orsay, pegamos uma fila do lado de fora já sem sol. A fila era maior do que eu imaginava. Na verdade, não tinha muita noção da importância desse museu, mas acabei me surpreendendo e considerando-o como uma experiência melhor até do que tinha sido o Louvre. O d'Orsay foi construído numa antiga estação ferroviária e inaugurado a não mais do que uns 20 e poucos anos. O lugar concentra a exposição de quadros do período posterior a 1800, reunindo muita coisa de Van Gogh, Matisse, Monet, Klimt e outros tantos. A forma como as obras são expostas e o tamanho das salas permite uma visão mais próxima dos quadros. Dá quase vontade de tocá-los, já que não há proteção aparente. Outro fato interessante é que são permitidas fotografias sem flash no museu inteiro, coisa rara na Europa. Ao longo

Paris - La Defense

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Tecnicamente, La Defense não faz parte de Paris. Seria uma cidade na região metropolitana. Mesmo assim, funciona como se fosse a mesma cidade, havendo inclusive duas estações de metrô - o que significa não precisar pegar RER para chegar até lá. Eu tinha bastante vontade de dar uma passada lá, mesmo antes de chegar a Paris, porque tinha achado bem impressionantes as fotos que até então tinha visto do lugar. Os demais não estavam lá muito interessados, mas acabaram comprando a idéia e foi para lá que rumamos no início do nosso quarto dia em Paris. Acabamos pegando bem a hora do rush, o que significa trens de metrô lotados de gente indo (nunca vindo) de La Défense. Muitos parisienses trabalham nas grandes empresas que têm suas sedes lá. Tudo é muito, muito moderno, não tendo semelhança alguma com o estilo de Paris. Mesmo assim, o arco de La Defense marca o último ponto do "eixo histórico" formado pelo Arco de Brandemburgo em frente ao Louvre, o Arco do Triunfo e o próprio de La

Paris - que tal a frota?

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As imagens falam por si... Um flagrante de alguns exemplares da frota parisiense, inclusive com o Civic Hatch, que a Honda faz questão de NÃO trazer para o Brasil.

Paris - Bastilha

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A região ao redor da praça da Bastilha (essa com a coluna da foto acima, mais famosa por ser onde ficava a prisão cuja queda marcou o início da Revolução) acabou sendo uma agradável descoberta, totalmente por acaso, na noite de domingo. Segunda à noite, depois de conhecer a Torre e jantar perto do Pompidou, o Diego, o Rafael e eu fomos para lá para ver o que conseguiríamos achar de legal para fazer. Havia bastante gente ao redor da praça, principalmente em restaurantes e bares com mesinhas na calçada. Depois de dar uma reconhecida no local, entramos num pub com o pouco criativo nome de Irish Pub, que acabou sendo uma opção bem legal. Logo ali na frente, vimos aquele ator da Globo (que depois viria a ser o galã da novela das oito), Dalton Vigh, todo com cara de perdido, com umas duas feiosas ao redor. Vimos ele na chegada (por volta da meia-noite) dizendo às mulheres que já estava indo embora e duas horas depois, na volta, exatamente no mesmo lugar. Depois do pub, entramos num barzinho

Paris - Torre Eiffel e o Pompidou

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Assim que saímos da Sant-Sulpice, tratamos de pegar o metrô até a estação mais próxima à Torre Eiffel, pelo lado do Trocadero, que dizem ser o de melhor visão da torre. Bastou começar a nossa viagenzinha de metrô que o tempo voltou a ficar fechado, com nuves que não davam nenhum sinal de que sairiam do céu em pouco tempo. Como já estávamos a caminho (e afinal, era nosso quarto dia na cidade), não desistimos e nos mantivemos no propósito de subir até o terceiro andar naquele dia mesmo. A visão do grande monumento é realmente impressionante. A maioria das pessoas não tem idéia de como é alta. Embora um pouco perturbados pelos ciganos pedindo dinheiro no Trocadero, foi dali que tiramos a maioria de nossas fotos com o cartão postal ao fundo, inclusive algumas filmagens. Atravessamos a pé a distância até a base da torre, onde só então pudemos ver o tamanho da fila para os elevadores. Ficamos cerca de uma hora até conseguir comprar os ingressos (11,50 euros por cabeça, até o 3º andar) e mais

Paris - Quartier Latin

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Já eram pouco mais de 11h da manhã quando decidimos comprar algumas baguetes, uns queijos e um vinho para fazer nosso almoço ao ar livre, no parque dos Jardins de Luxemburgo. O tempo havia melhorado e compramos as coisas ali por perto do Pigalle mesmo. Pegamos um metrô até a estação mais próxima do Palácio de Luxembourg, o antigo Senado francês. Entramos no parque e catamos um banco e umas cadeiras que havia ali por perto para montar nosso piquenique do meio-dia. É impressionante, mas por mais barato e comum que possa parecer um queijo local ou um vinho francês, sempre são muito bons. Foi uma das melhores refeições que fizemos, com ares bem típicos do país no qual estávamos há alguns dias. Depois de comer, demos umas voltas pelos jardins, para conhecer os pontos mais famosos, onde existem fontes e esculturas. Em seguida, fomos para os lados do Panthéon, que pode ser visto de dentro dos jardins. Em frente a ele, fica a famosa Faculdade de Direito da Sorbonne. O pessoal não resistiu a en