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Mostrando postagens de abril, 2008

Deutschland!

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Durante o vôo entre Barcelona e Munique, aconteceu uma coisa que, na hora e do jeito que foi, pareceu muito engraçada. A aeromoça veio distribuindo os sanduíches do lanche grátis e ia perguntando: "Turkey or meat?". Eu pedi o de peru, ela me alcançou na mão e, em um segundo, ela disse: "Oh, that's not turkey, that's meat!". Eu fui devolver o sanduíche para que ela trocasse e a resposta veio ainda mais rápida: "Sorry, now you've touched it!" Por que diabos então admitiu tão rápido se não ia trocar!? O Rafael ficou só rindo da minha cara. Vista dos Alpes, da janela do avião Bom, tirando essa grosseria que soou até engraçada, o resto foi tudo bem no vôo da tal da Condor Airlines, uma companhia alemã low cost que faz vôos principalmente entre a Alemanha e o Mediterrâneo. Quando chegamos no aeroporto internacional de Munique , a primeira impressão foi a de silêncio, de assepsia. Pela primeira vez eu chegava num país em que não tinha domínio da líng

Uns dias fora

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Vou passar uns dias fora e acredito que volte a postar no dia 30. Até lá, então!

Adiós, España!

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Chegando de Montserrat, pegamos nossas mochilas na Sants Estació e imediatamente procuramos um trem com destino ao aeroporto de El Prat. O trem partiu lotado, com gente por tudo quanto é canto imaginável. A maioria eram turistas estrangeiros, com malas enormes. A confusão era tanta, que o trem às vezes parava em algumas estações e pessoas que queriam descer não conseguiam, por terem ficado bloqueadas com malas no corredor e por haver muita gente. Como as paradas duram apenas alguns segundos, só dava para ver a cara de "desespero" da pessoa vendo sua estação passar e, em seguida, uma cara de consternação dos demais ao redor. É nessas horas que se vê a importância da agilidade de uma mochila. No transporte público, não tem como ser ágil carregando malas - isso é coisa para táxi. Chegamos e o aeroporto estava aquela muvuca que tínhamos visto na chegada. Imediatamente tratamos de localizar o balcão de check in da nossa companhia, uma tal de "Condor", que nunc

Mosteiro de Montserrat

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Segundo as informações do Wikipedia , Montserrat é o nome da montanha (ou maciço montanhoso) onde fica o mosteiro conhecido pelo mesmo nome. Essa montanha é a mais importante de toda a Catalunha e se atribui a criação do mosteiro naquele exato lugar à descoberta da estátua da Virgem de Montserrat na Santa Cova, uma caverna no meio das rochas. O nome oficial do lugar é Mo nasterio de Santa Maria de Montserrat . Foi criado pelos beneditinos por volta do ano 1.000DC. Depois de diversas trocas no grupo religioso que administrava o local e inclusive uma destruição quase completa por Napoleão, em 1811, o lugar foi reformado em boa parte no século XX, por arquitetos catalães. Até hoje é lugar de peregrinação de fiéis que buscam milagres através da adoração da Virgem de Montserrat, conhecida como " La Moreneta ". Além dos prédios ocupados pelos religiosos e da igreja onde fica a santa, existe uma infra-estrutura para receber os turistas, incluindo lojinhas, lanchonetes, m

Nas montanhas de Montserrat

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Segunda-feira, nosso último dia em Barcelona. Acordamos bem cedinho, tomamos o café da manhã e fizemos o check out do albergue (nada mais do que jogar os lençóis num cesto de roupa suja). Saímos em direção à estação Paral-lel, de onde pegamos o metrô até a Sants Estació. Nosso abono turístico de 4 dias já tinha expirado na noite anterior, mas o bilhete conjugado para Montserrat dava direito a utilizar o sistema interno de transporte público de Barcelona até lá, sempre com o mesmo cartãozinho, que parece um daquele ingressos de jogo de futebol com a tarja magnética de um lado. Na Sants, deixamos nossos mochilões num locker , para pegar na volta, quando iríamos direto para o aeroporto. Tomamos em seguida um trem metropolitano relativamente vazio até Monistrol de Montserrat, numa viagem que durou cerca de 1 hora. A distância até que não é tão grande (pouco mais de 50km), mas como se pára em todas as estações, acaba levando mais tempo do que se imagina. Quando se começa a chega

Barcelona - parte XII

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Na nossa última noite na cidade, tivemos a idéia de aproveitar ao máximo o nosso ticket de metrô, que expirava a validade à meia-noite: ir até alguns dos pontos turísticos mais famosos e tirar fotos nortunas. O plano era chegar na estação de metrô mais próxima do local, botar a cara para fora, tirar a foto e seguir para a próxima. O primeiro lugar para onde fomos foi a Plaça d'Espanya. Aí já começou a não dar muito certo o nosso plano, porque ficamos surpresos de ver o que estava para acontecer em frente ao Palau Nacional, que já estava todo iluminado e com holofotes por trás, formando como que um leque de luz no entorno do prédio. Acabamos ficando mais de uma hora ali por perto, porque assim que chegamos o pessoal começou a se reunir ao redor das fontes d'água que existem na frente do palácio. Começou uma música alta, clássica, e as águas começaram a fazer movimentos ao ritmo da música. Um show de águas dançantes totalmente inesperado e também muito bonito.

Barcelona - parte XI

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PARC DE LA CIUTADELLA Logo depois do almoço, fomos direto para o Parc de la Ciutadella, que fica logo abaixo do Arc de Triomph. O parque é enorme, tem quase o tamanho de um bairro inteiro. Insistindo no clichê, é o "Central Park" de Barcelona. O lugar tem várias partes bem diferentes uma da outra. Na parte mais a oeste, por onde entramos, há uma grande fonte d'água, com estátuas e tudo. Logo ao lado, há um grande lago, onde inclusive se alugam barquinhos e pedalinhos para passeios. No meio há uma praça central e alguns lugares com plantas exóticas. Seguindo um pouco, depara-se com o Parlamento da Catalunha, bem no meio do parque. Seguindo mais um pouco, na extremidade leste do Parque, fica um jardim zoológico, a única parte em que se tem que pagar para entrar. Demos um tempo para fazer a digestão e para conhecer um pouco o lugar e seguimos em direção à praia, nosso objetivo para a maior parte da tarde. PRAIAS E A VILA OLÍMPICA Saindo do P

Barcelona - parte X

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CIUTAT VELLA No domingo pela manhã, acordamos um pouco mais tarde do que nos dias anteriores. Depois do café, saímos meio sem rumo com o objetivo de conhecer melhor a parte velha da cidade de dia, coisa que até então não tínhamos feito. Ciutat Vella é o nome pelo qual é chamado o conjunto dos bairros mais antigos da cidade, na parte histórica: El Raval, Barri Gòtic, Barri de la Ribera e Port Vell. Do nosso albergue, no Raval (que não tem muita coisa para ver a não ser o mercado público) fomos em direção às Ramblas (Les Rambles, em catalão). O movimento era grande e havia muito mais tendas vendendo de tudo, meio que num estilo brique. Mesmo assim, não chegava a ser lotado. Acho que pela primeira vez tivemos a oportunidade de ver mais pessoas locais do que turistas andando naquela região! Dali, seguimos para a Plaça Reial, de onde entramos no Barri Gòtic, por uma das passagens entre os prédios que rodeiam a praça. Fomos andando até a Catedral de Barcelona, que estava com

Barcelona - parte IX

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BARCELONETA Depois do passeio pela região de Montjuïc, que começou no sábado pela manhã e acabou com um fim de tarde já bem nublado, pegamos um metrô na Plaça d'Espanya até a Barceloneta. Esse bairro é uma região residencial espremida entre o Port Vell e o Port Olimpic, numa península que serve de separação aos dois. De um lado, há uma praia com o mesmo nome, Barceloneta. No extremo da península, em contato com a ponte móvel, fica o Maremagnum , já no meio do Port Vell. A estação fica relativamente longe da praia, por isso aproveitamos para ir caminhando pelo interior do bairro. As quadras são bem estreitinhas (as ruas também) e quase todas iguais. A impressão que dá é a de um lugar bem tranqüilo para se morar. Quando chegamos na praia propriamente dita (bem vazia, só com alguns fazendo um cooper ), começaram a cair alguns pingos de chuva, o que nos levou a correr para um dos vários barzinhos que existem ao longo da avenida beira-mar. A chuva durou o tempo suficien

Barcelona - parte VIII

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MONTJUÏC Mesmo com a saída na noite anterior, conseguimos levantar cedo no sábado. Descemos, tomamos o café e seguimos a pé até a estação Paral-lel, de onde se pega o funicular para subir até o Montjuïc. Funicular é tipo um trem de um só vagão que, ao invés de andar na horizontal, sobe na diagonal ou até mesmo na vertical, por trilhos, geralmente puxado por cabos. Serve para chegar em lugares com grandes desníveis que não poderiam ser alcançados com metrô ou trem e que exigiriam muitos desvios para construir uma estrada. Não fica solto como os teleféricos e nem é sobe-desce como elevadores públicos. O valor da passagem está incluído no ticket do metrô, porque é considerado como transporte público e não como passeio turísticos. A subida é rapidinha, não chega a 2 minutos. Do ponto onde chegamos, o caminho até o Castelo de Montjuïc é só subida e bem cansativo. O Rafael, que estava com imunidade baixa e numa crise de rinite, sentiu bastante. O percurso é todo através de

Barcelona - parte VII

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A NOITE Sexta-feira. Depois de um dia cheio de passeios desde cedo da manhã, voltamos para o albergue para um merecido descanso até a hora de arranjar alguma coisa para fazer à noite. Não me lembro bem como foi que ficamos sabendo, mas haveria um pub crawl saindo dali mesmo do nosso albergue por volta das 20h30. Como já estávamos meio em cima da hora, tratamos de saber se tinha como alcançar o grupo num dos bares da seqüência, mas a explicação foi tão complicada que decidimos correr e ficar prontos para sair com todo mundo. Tomamos um banho a jato e em alguns minutos estávamos lá embaixo, saindo com o pessoal para o primeiro pub. Fomos para um bar no Barri Gòtic, perto daqueles nos quais tínhamos estado na noite anterior. Dessa vez, era um grupo bem maior, que lotava os bares em que chegava. No primeiro, como de costume, era cerveja liberada. Instalou-se um clima de rivalidade, na brincadeira, entre americanos e o resto do mundo (pra variar) e sempre que podiam os de

Barcelona - parte VI

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PARC GÜELL Depois de pelo menos duas horas conhecendo a Sagrada Família, decidimos ir para o Parc Güell, para aproveitar o ticket conjugado que dava direito a visitar a Casa de Gaudí, naquele parque. Pegamos o metrô e descemos na estação Vallcarca e de lá fomos caminhando até o parque, o que dá uma boa pernada. Quando estávamos chegando pertinho, vimos uma cena pouco usual em outras cidades: uma rua aparentemente sem saída, com uma escada rolante ao fundo, ao ar livre. Era o caminho para a parte mais alta do Parc Güell, uma entrada por trás dele, que dá direto na parte conhecida como Calvário. DICA : essa é a melhor parte para se começar, embora a entrada oficial e mais bonita seja pelo outro lado. Como é a parte mais alta, começa-se direto por ela e depois é só descer até a saída, de onde se pega outro metrô pela estação Lesseps. Fazer o caminho inverso é cansaço ou desistência na certa. A primeira parte que conhecemos não tem nada a ver com aquela face mais conh