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Mostrando postagens de julho, 2010

Retomando

Essa semana ainda retomo os posts com a regularidade de antes!!! Estou na Croacia, terminando um mochilao de duas semanas, quase voltando para casa!

Santiago: Cerro San Cristobal

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O Cerro San Cristobal equivale ao Central Park para Santiago. O lugar, para começar, é muito grande. Olhando lá debaixo ou no mapa, não dá para ter ideia. A parte da frente do cerro, mais próxima do centro, é a mais alta. Ali, bem no topo, está o Santuário da Imaculada Conceição, com uma imagem da Virgem que pode ser vista de quase toda cidade - exceto em dias de muita poluição. Nessa parte é que chega o funicular que vem de Bellavista. O santuário tem várias estátuas e grutas religiosas, onde as pessoas vêm pagar promessas ou simplesmente rezar. Há uma escadaria toda ajardinada que forma um visual muito bonito. A vista lá de cima é impressionante. Dá para ter uma visão de pelo menos uns 200° da cidade. Um pouco atrás do santuário, há um teleférico que leva para outra parte elevada do cerro, passando por cima de um bosque. Lá embaixo, há pistas que muitos usam para correr ou para passear de bicicleta. Do outro lado, há uma área onde vários casais ficam namorando e que famílias

Santiago: Casa de Neruda

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Uma das principais atrações do bairro de Bellavista é a casa em que Pablo Neruda passou a maior parte de seus dias. O lugar fica numa rua bem estranha, mais parecida com um beco, numa subidinha ao pé do morro. Não tem como errar o caminho: basta ir até a praça de onde se pega o funicular para subir o Cerro San Cristobal e seguir a rua à direita, margeando a encosta, até encontrar uns murais coloridos muito bonitos, que foram pintados bem em frente à dita casa. Essa casa de Neruda é conhecida como “La Chascona”, ou “a descabelada”, e é apenas uma das três em que o poeta viveu ao longo de sua fase como o maior expoente da literatura chilena. Outra das casas do artista fica em Valparaíso e a terceira em Isla Negra, um pouco ao sul de Valparaíso. A casa foi construída para que ele vivesse com sua companheira e hoje abriga um grande acervo de itens que Neruda ganhou ou comprou ao redor do mundo, enquanto era diplomata. A fixação do artista por coisas que lembrem o mar aparece em quas

Santiago: Bellavista

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Bellavista, que fica entre o rio Mapocho e a frente do Cerro San Cristobal, é talvez o bairro mais interessante de Santiago. Além de ter a noite mais agitada da cidade, principalmente no estilo “universitário”, suas ruas têm calçadas em boa parte coberta por árvores, o que tornam a caminhada mais agradável. Há inúmeras feirinhas de artesanato e galerias de arte – tudo com preços mais acessíveis para quem se interessa por comprar. A maior parte dos lugares para se ver ficam ao longo da Calle Pio IX, a principal do bairro, que começa logo depois da ponte sobre o rio Mapocho e vai até a Plaza Caupolicán, entrada do Cerro. Diferentemente do que ocorre com bairros nesse mesmo estilo aqui no Brasil, ou mesmo em San Telmo, em Buenos Aires, ou em alguns países europeus, há muito pouca gente pedindo dinheiro ou assediando os transeuntes para vender bugigangas, o que torna as coisas mais agradáveis. A Terraza Bellavista é uma das maiores galerias comerciais desse bairro, tendo vários

Santiago: quando ir

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Santiago tem um clima predominantemente seco a maior parte do ano. Contudo, a variação da temperatura é bastante grande. No inverno, existe a possibilidade até mesmo de neve, mas isso é um pouco raro por causa do calor das indústrias e dos carros e pelo ar seco que parece sempre pairar por cima da cidade. No verão, o sol chega a arder e é bom sempre andar com protetor solar e tomar bastante água. Não cheguei a ver chuva em nenhuma das três vezes em que estive por lá, mas um amigo meu pegou num mês de setembro. Na primeira vez que fui, entre o natal e o ano-novo, as pessoas perguntavam, afinal de contas, o que é que eu ia fazer no Chile naquela época do ano. Eu mantenho a mesma opinião que tinha antes disso: sempre tem o que fazer, em qualquer época do ano. É claro que não dá para fazer esportes na neve em janeiro (o que nunca foi minha pretensão), mas todo o resto está disponível, inclusive a possibilidade de um banho no oceano Pacífico a apenas uma hora da capital. Os parques

RÚSSIA SEM VISTO PARA TURISTA BRASILEIRO

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SOBRE ISENÇÃO DE VISTOS DE CURTA DURAÇÃO Comunicamos que entrou em vigor, no dia 7 de junho de 2010, o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia para a Isenção de Vistos de Curta Duração para Nacionais da República Federativa do Brasil e da Federação da Rússia, celebrado no Rio de Janeiro em 26 de novembro de 2008. Os nacionais do Brasil e da Rússia portadores de passaportes nacionais válidos estarão isentos de visto para entrar, sair, transitar e permanecer no território da Rússia, se brasileiros, e do Brasil, se russos, por um período não superior a noventa (90) dias, a cada período de cento e oitenta (180) dias, a partir da primeira entrada. Os nacionais brasileiros e russos portadores de passaportes nacionais válidos deverão obter os vistos apropriados segundo a legislação da Rússia, se brasileiros, e do Brasil, se russos, se pretendem desempenhar qualquer atividade remunerada ou empregatícia, atividades missionárias, tra

Santiago: onde ficar

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Santiago é uma metrópole. Não chega a ter o tamanho de São Paulo ou de Buenos Aires, mas abriga alguns bons milhões de pessoas, numa área bem extensa, principalmente no sentido norte-sul, ao longo do Rio Mapocho. Por isso, é importante ter uma idéia de como são os bairros para escolher onde se quer ficar durante a permanência na cidade. Quanto mais ao norte da cidade (e próximo das estradas que levam às estações de esqui), mais chiques e caros são os bairros. Os bairros mais humildes, inclusive mais violentos, estão ao sul e ao oeste. Se a sua intenção na cidade é sair para a balada quase todas as noites, os dois melhores bairros para se ficar são o Bellavista, que fica no pé do morro onde está o zoológico, e o Providencia, um pouco mais ao norte. O Bellavista equivale à Cidade Baixa de Porto Alegre. Como tem faculdades por perto, há muitos estudantes morando na região. Também em razão do histórico de artistas que moravam por ali (inclusive Neruda), há muitos ateliês e galeria

Santiago: do aeroporto ao centro

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O aeroporto de Santiago fica fora da cidade, a uma distância de mais ou menos 20km do centro, numa cidade da região metropolitana chamada Pudahuel. Ir a pé está totalmente fora de questão, portanto. O metrô de Santiago, embora seja o maior da América do Sul em número de linhas e estações, ainda não chegou até lá (e nem vai nos próximos anos). Com isso, para quem quer economizar, como todo bom mochileiro, as opções ficam um pouco mais restritas. Um táxi do aeroporto até a região central da cidade sai relativamente mais barato do que no Brasil, mas ainda assim é um preço caro a ser pago por apenas 1 ou 2 pessoas. Se estiver num grupo de 3 ou de 4, já é uma boa opção a se considerar. Além de ser o meio mais rápido e seguro, ainda traz a vantagem de ir mostrando a paisagem até o destino, bem como de levar os passageiros com bagagem mais pesada (e a mochila?!) de ponto a ponto, sem esforço. Só cuidado com o horário: na hora do rush, de manhã cedo ou no fim da tarde, pode ser uma gran

Preparativos e documentos para o Chile

O Chile é um país associado ao MERCOSUL, mas não faz parte dele com a mesma “profundidade” que Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Você vai perceber algumas diferenças em relação a cuidados maiores na questão da imigração, principalmente no que diz com aduana – o cuidado que eles têm para evitar a entrada de frutas e hortaliças beira a paranóia. DOCUMENTO DE ENTRADA : é possível viajar para o Chile com a carteira de identidade civil brasileira (aquela verdinha) emitida pelos órgãos de polícia civil estaduais. O documento deve estar em bom estado de conservação e não ter mais do que uns 10 anos, desde a emissão. Nem tente viajar com carteira da OAB, identidade militar, carteira de motorista ou qualquer outro documento que tenha validade de carteira de identidade aqui no Brasil, que não vão aceitar. Entretanto, se preferir viajar com o passaporte brasileiro, é melhor ainda. Só com o passaporte é possível pagar tarifas menores nos hotéis, com o desconto que eles dão tirando imposto

Voos para o Chile

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Todos os vôos diretos entre o Brasil e o Chile têm como destino o aeroporto de Santiago, chamado Comodoro Arturo Merino Benitez (sigla SCL). Há várias opções de horários todos os dias, principalmente através de São Paulo (aeroporto de Guarulhos). Há várias companhias aéreas fazendo esse trecho também, com saídas de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Dentre elas as brasileiras Gol (com serviço de bordo Varig) e TAM, a chilena LAN e, com conexões em Montevideo e Buenos Aires, respectivamente, a Pluna e a Aerolineas Argentinas. Nas três vezes que fui ao Chile acabei utilizando o serviço da Gol, principalmente porque, até então, não havia opção melhor. A Aerolineas estava recém se recuperando de sua crise financeira, a Pluna ainda não havia reinaugurado a conexão com Porto Alegre e todos os vôos da TAM e da LAN passavam por São Paulo. Com isso, o vôo Porto Alegre – Buenos Aires – Santiago – Lima, que saía às 6h da manhã do aeroporto Salgado Filho acabava sendo minha melhor op

Chile

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Como mencionei nos posts sobre o mochilão ao Atacama, estive no Chile várias vezes nos últimos tempos. A primeira vez foi em 2003, na volta de Machu Picchu. Naquele ano, usei o país apenas como passagem de volta para casa. Ficamos algumas horas em Arica, na praia, esperando o ônibus para Calama, onde amanhecemos no dia seguinte. De lá, outro ônibus para Salta, na Argentina, com uma pequena parada para fazer a imigração em San Pedro de Atacama. A segunda vez, em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, foi aquela em que melhor conheci o país. Fiquei 10 dias, entre Santiago, Valparaíso, Viña Del Mar e Pucón, numa viagem com a minha namorada – um pouco diferente de um mochilão. É com base nessa viagem que pretendo contar a maior parte das coisas sobre Santiago que serão tratadas nos posts dos próximos dias. Houve ainda uma terceira vez, em abril de 2009, quando fui com mais 5 amigos assistir a um jogo do Grêmio pela Libertadores, em que ficamos 5 dias entre Santiago e Valparaíso. Po