Dubrovnik - albergue

Assim que chegamos na rodoviária de Dubrovnik, enfrentamos a fila do caixa automático e sacamos nossas primeiras das muitas kunas (moeda local) que sacaríamos na Croácia. De posse do dinheiro, pegamos um táxi com um porta-malas gigante para os quatro até o centro velho da cidade (Grad).

O centro velho é uma parte toda amuralhada da cidade onde não entram carros. O táxi só pode ir até um dos três portões de acesso e dali por diante a coisa é a pé... Também não adianta querer caminhar da rodoviária ou do porto novo até o centro, porque são cerca de 5km. Até dá para pegar ônibus, como muitas vezes fizemos, mas entre quatro a diferença não é tão grande e com os mochilões esse acaba sendo o melhor jeito mesmo.

Do portão de entrada até nosso primeiro albergue, sabíamos que tínhamos bastante caminho. Só não sabíamos que era tão sofrido. Tirando a rua central, a Placa, que é toda de mármore reluzente, o resto da cidade velha é todo íngreme, com escadarias sem fim que matam o pobre mochileiro no cansaço quando está com toda sua bagagem nas costas, especialmente se está fazendo mais de 30°, como era o caso.
Hospedagem no centro histório de Dubrovnik em período de alta temporada é coisa difícil de se achar. Tínhamos feito nossas reservas pelo Hostelworld cerca de dois meses antes, mas mesmo assim só tínhamos conseguido reservar duas diárias no Fresh Sheets Hostel, que parecia ser o melhor de todos. Por isso, decidimos mesmo assim fica uma parte do tempo nele e, depois de dois dias, seguir para outro, também no centro velho e reservado com antecedência.

O Fresh Sheets é bem simples, como a maioria dos prédios habitáveis do centro histórico de Dubrovnik, mas se revelou um albergue bem legal, sempre cheio de gente diferente e animado. O pessoal que trabalha lá é muito atencioso e tem dica para tudo que se pergunte.

A decoração da área comum é toda moderninha e tudo é bem legal. Se tivesse ar condicionado, seria perfeito. Os quartos têm tamanho bom e o banheiro fica do lado de dentro, para ser usado apenas por quem está nele. Há lockers (leve seu cadeado) e avisos bem humorados explicando como fazer chuveiro funcionar, onde pedir papel higiênico caso falte, o que fazer para manter as coisas em ordem, etc.
Se a ideia é arranjar um passeio pelo albergue, a Fiona (uma neozelandesa que mora em Dubrovnik há 10 anos) é a pessoa com quem falar. Acertamos com ela o tour para Montenegro logo no dia seguinte e perguntamos ainda em que praia o pessoal do albergue estaria na parte da tarde para poder encontrá-los.

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