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Mostrando postagens de janeiro, 2011

De Split a Plitvice

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No mapa, não são mais do que 250km que separam a cidade de Split, no litoral, do Parque Nacional dos Lagos de Plitvice, na região central da Croácia. No entanto, essa distância que parece pequena para padrões brasileiros significa uma viagem de mais ou menos 5 horas em ônibus com bancos mais estreitos do que estamos acostumados, por estradinhas que poderiam muito bem estar no interior de um Município pequeno, mas que ali fazem a ligação entre regiões importantes de um país. Nosso ônibus estava marcada para as 9h30 da manhã, não custou mais do que uns 30 reais por pessoa e saiu na hora marcada. Como não há poltronas marcadas, bolamos a estratégia de deixar dois do grupo colocando as bagagens no maleiro (sempre há que pagar uma taxa de 2 reais por mala "despachada" aos agentes que as colocam lá dentro, com uma etiqueta de identificação), enquanto que os outros dois subiam e escolhiam lugares bons para sentar. Naquele dia, porém, o ônibus estava com menos da metade da ocup

Rumo ao interior da Croácia

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Com tanta coisa para fazer nos lugares próximos, a uma ou duas horas de viagem, acabamos negligenciando a cidade de Split em si. Os passeios que fizemos por lá ou foram durante a espera para um barco, ou no fim de tarde, quando já estava escurecendo. Ao contrário de outros lugares em que já estive na Europa, na Croácia o sol não se põe tão tarde no verão, sendo que o pôr do sol costuma ocorrer lá pelas 19h30, 20h00. O resultado foi que não entramos em nenhum museu, igreja ou atração em que se tinha de comprar ingresso. Ficamos só andando pela cidade, indo aos pontos indicados como sendo de interesse e aproveitando para comer nos restaurantes que apareciam no guia da Lonely Planet para os "Western Balkans". Do pouco que conhecemos de lá, dá para tirar algumas dicas do que fazer e do que não fazer: - os melhores restaurantes ficam próximos ao mercado público, logo depois (a noroeste) da Narodni Trg (Praça do Povo) e ao redor da Trg Republike (Praça da República), que é

Split - Palácio de Diocleciano

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Logo no primeiro post em que falei sobre a cidade de Split, quando contei sobre a vinda de Dubrovnik, fiz referência ao Palácio de Diocleciano (que também apareceu naquele post de fim de ano com as fotos do showzinho de ciganos com fogo). É sobre esse mesmo lugar que volto a falar agora. O palácio de Diocleciano é a maior estrutura romana continuamente habitada do mundo. Desde quando foi feita, no final do século III e início do século IV, foi residência oficial do imperador romano Diocleciano, que abdicou voluntariamente ao seu trono e decidiu descansar na sua terra natal, transformou-se em sede do governo provincial, virou fábrica de tecidos, armazém de armamentos, lugar de comércio barato, antro de prostituição, e por aí vai, até se tornar o centro atual da cidade de Split. O palácio, na verdade, tem o tamanho de quatro quadras grandes de uma cidades moderna. Há toda uma fortificação externa e só se pode ingressar no interior pelos quatro portões, no centro de cada uma das

Supetar

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Na volta de Bol, precisamos percorrer mesmo caminho que já havíamos feito pela manhã: tomamos uma van no estacionamento pago próximo à praia de Zlatni Rat e levamos uns 45 minutos entre curvas para todos os lados, subidas e descidas até sair do lado oposto da ilha de Brac, onde tomaríamos o ferry boat de volta a Split. Descendo da van, fomos correndo à agência de passagens da Jadrolinija, mas descobrimos que só haveria outro ferry dali a umas duas horas. Não tivemos alternativa senão arranjar um lugar para servir de base e deixar as coisas. Escolhemos um barzinho a meio caminho entre a agência de passagens e o porto, onde havia cerveja, lanchinhos e uns sofazões para sentar. Enquanto os outros três do grupo aproveitavam para tirar uma soneca, dei uma saída sozinho para ver o que encontrava na cidadezinha em que estávamos. Tive algumas boas impressões do lugar. Supetar é o tipo de lugar desconhecido, sem nenhuma razão especial para atrair turistas em meio a uma região cheia de destinos

Ilha de Bol e a praia da "ponta dourada"

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Bol, na Croácia, não é nome de servidor de e-mail - é a cidade que tem a praia mais famosa do país, que estampa muitos dos cartões postais da região: a praia de Zlatni Rat (ou "Ponta Dourada"). A tal praia é famosa porque tem o formato quase perfeito de uma ponta dourada entrando no mar. Uma longa faixa de pedrinhas brancas e amareladas que só muda levemente de forma conforme as marés. Dá para tomar banho de sol e de mar o dia inteiro, bastando trocar de lado conforme a luz vai mudando de direção. Desde o tempo dos romanos, o lugar já era conhecido, tanto que existem ruínas de um balneário de mais de 1800 anos no local, próximo aos bares e restaurantes na parte arborizada que dá acesso à praia. Hoje, o lugar é muito visitado por turistas que estão de passagem por Hvar (há barcos de passeio, especialmente de agências que vendem o pacote de bate e volta, saindo direto de Hvar Town para passar o dia lá), ou mesmo por quem está em Split, como era o nosso caso. Há vários hoté

Parceria com o Sweetest Person

A julgar pelo grande número de comentários em poucas horas após a publicação de um post baseado num texto que escrevi para a Paula Pfeifer, do blog Sweetest Person , daqui de Santa Maria, o número de leitoras do sexo feminino aqui no meu blog deve aumentar! A ideia da parceria iniciada nesta semana é dar dicas voltadas para as meninas que têm vontade de viajar de um jeito diferente, mais independente, sem abrir mão de destinos e até alguns confortos, típicos do conceito mais moderninho de "mochilão". Para quem quiser dar uma conferida, segue o link: http://sweetestpersonblog.com/2011/01/11/pensando-em-fazer-um-mochilao/#comments

Ligação direta Porto Alegre - Europa

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Uma excelente notícia para os gaúchos, vinda de uma companhia que na minha opinião prestou um serviço muito bom nos quatro voos em que a utilizei (fonte: Panrotas ): Após encontros, Tap confirma voo Porto Alegre-Lisboa A Tap confirmou há pouco o início das operações de quatro voos semanais que ligarão Porto Alegre a Lisboa a partir de 12 de junho – a aérea só aguarda as autorizações do governo brasileiro e dos órgãos do setor. A confirmação se deu após encontros do vice-presidente da companhia, Luiz da Gama Mór, com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e com a prefeita da capital gaúcha, Sofia Cavedon. Os voos serão operados por um A330, ofertarão algo em torno de 2,3 mil assentos semanais e terão espaço também para o transporte de carga. A duração do voo será de aproximadamente 10h30.