Postagens

Mostrando postagens de junho, 2010

Últimas horas de mochilão

Imagem
Nossas últimas horas em Santiago foram mais de preparação para o retorno do que propriamente de passeio. Ao chegarmos no albergue, de volta do dia em Valle Nevado e no shopping, decidimos fazer uma janta na cozinha do lugar. Fomos até um dos vários mercadinhos perto do lugar (quando contar de outras viagens a Santiago, nos próximos posts, vou me dedicar às qualidades do Andes Hostel, dentre as quais a localização) e compramos o suficiente para a refeição. Saiu uma bela picanha no grill da cozinha (a tentativa de fazer churrasco na cobertura do albergue foi frustrada por causa do frio), com um bom vinhozinho – da Concha y Toro, óbvio. Para terminar a viagem, até fomos dar umas voltas no Bellavista, que fica pertinho do albergue, mas acabamos foi bebendo cerveja no barzinho do próprio lugar, falando abobrinha com um polonês maluco que conhecemos naquele dia e que quase nos convenceu a ir conhecer o interior do país dele com a agência de turismo que ele jurava que ia abrir até o

De volta à cidade

Imagem
Como disse no post anterior, nossa visitinha de ônibus ao Valle Nevado não durou mais do que três horas. Só que o barato saiu caro: o dito ônibus só voltaria ao fim da tarde e não havia nenhum outro tipo de transporte público nas redondezas. O jeito foi apelar pro dedão: carona mesmo! Ninguém parava. Às vezes nem tentávamos, ou porque o carro era muito chique (há estacionamentos privativos para Jeeps lá em cima!) ou porque estava muito cheio. Uns quinze minutos depois, porém, tiramos a sorte do dia: um instrutor de esqui precisava voltar urgentemente à cidade porque o filho se machucara no colégio e se dispôs a rachar a gasolina conosco. Toda carona é sempre uma surpresa. O cara dirigia enlouquecidamente morro abaixo, afinal faz aquele caminho umas quatro vezes por semana e, naquele dia, estava indo ver o filho machucado. Contou um pouco como funciona o seu trabalho, que faz uma temporada no Chile e que no verão daqui vai para o inverno na Europa, mais especificamente em Andorra.

Valle Nevado

Imagem
Tínhamos apenas umas 30 horas em Santiago, até nosso vôo de volta ao Brasil, dando fim à viagem de pouco mais de duas semanas pelo norte da Argentina, sudoeste da Bolívia e Atacama chileno. Como já conhecíamos as atrações da cidade, o plano era sair dela – ir até uma estação de esqui, só para conhecer – e depois aproveitar restaurantes e lojas para fazer compras. Levantamos cedo. Dormimos não mais do que umas três horas e já estávamos tomando o metrô em direção a Las Condes, o bairro mais elegante e moderno ao norte da capital. Lá, onde termina a linha vermelha da rede de metrô, descemos e caminhamos umas poucas quadras até o lugar conhecido como Cantagallo, de onde saem ônibus relativamente baratos em direção às estações de esqui mais próximas. Como era cedo, nem chegamos a pegar o café da manhã no albergue, por isso tivemos que comer alguma coisa por ali mesmo, logo depois de assegurar as passagens, que nos diziam se esgotarem rápido (não naquele dia!). Comemos uns sanduíches

De Iquique a Santiago

Imagem
Depois de dois dias bem aproveitados em Iquique, terminamos nosso período na cidade como começamos: na sala de uso comum do albergue, porque nossa diária já tinha acabado e o vôo só sairia à noite. Os donos do albergue, como falei alguns posts atrás, nos convidaram para participar da janta que ofereceram, com carne argentina na parrilla. Pagamos um táxi antecipadamente para viajar ao aeroporto, que fica a quase 50km da cidade. O caminho é todo feito pela estreita faixa de terra e areia entre as montanhas e o mar, pelas partes mais ricas ao sul de Iquique. Como já era noite, não deu para ver muita coisa. O aeroporto, chamado “Diego Aracena”, é bem grandinho e moderno para uma cidade com o tamanho de Iquique. Havia bastante movimento, mesmo sendo meio de semana. Pela primeira vez, viajei com a LAN. O avião não é muito diferente dos que se usam aqui, nos trechos nacionais, mas o serviço de bordo é definitivamente melhor. Os lanches levavam a marca da Havanna, aquela conhecida lo

"Bienvenido a la Argentina"

Já imaginou ir até um caixa automático de um banco conhecido, colocar seu cartão, fazer um saque e sair dali sem preocupação nenhuma, para algumas horas depois descobrir que parte do dinheiro que você sacou era falsa? Pois é... foi exatamente isso que me aconteceu nesse último final de semana, quando fui a Buenos Aires para comemorar o Dia dos Namorados longe dos nossos restaurantes lotados de 12 de junho (na Argentina esse dia se comemora em fevereiro, no Dia de São Valentim). Não sei exatamente em qual das vezes isso ocorreu, porque só descobri depois. Fato é que fiz um saque de 700 pesos (cerca de 330 reais) num caixa automático do HSBC do porto da Buquebus (recebi 7 notas de 100 pesos) e, no dia seguinte, outro saque de 500 pesos, quando recebi outras 5 notas de 100 pesos, dessa vez num banco da Calle Reconquista, a meia quadra da Casa Rosada, que é o principal centro financeiro da Argentina (só lembro que o caixa era da rede Banelco). No terceiro dia na cidade, quando fui

Top Top 2

Imagem
Mais algumas listas de melhores e piores nesses anos de mochilão: Cidades – maiores surpresas positivas: - Berlim - Iquique - Sintra - Bruges - La Paz - Ibiza Cidades – maiores furadas: - Humahuaca - Bruxelas - Viena - Munique - Assunção Algumas das fotos de que mais gosto nesses anos de viagens: Vulcão Villarrica visto do lago de Pucón, Chile Vaticano visto da Ponte Umberto I, Roma Castelo de Praga visto da Cidade Velha de Praga, Rep. Tcheca Vista do mirante de Machu Picchu, Peru Cidade velha do Porto vista de Vila Nova de Gaia, Portugal Nyhavn, Copenhague, Dinamarca Es Vedrà, Ibiza Ilha de San Giorgio Maggiore, vista de San Marco, Veneza Vale da Morte, San Pedro de Atacama, Chile Mercado de Flores, Amsterdam, Holanda

Top Top

Imagem
Algumas listas de melhores e piores nesses anos de mochilão: Melhores albergues em que já parei (recomendo!): - Luxembourg Backpacker’s Hostel – Luxemburgo, Luxemburgo - Andes Hostel – Santiago, Chile (fui duas vezes) - Traveller’s House – Lisboa, Portugal - City Backpacker’s Vandrarhem – Estocolmo, Suécia - Backpacker’s Hostel – Iquique, Chile Piores albergues em que já parei (nem morto eu volto!) - Blue Planet – Paris, França - Friendship B&B – Roma, Itália - Oporto Poets Hostel – Porto, Portugal (acho que criei expectativas) Melhores aeroportos em que já peguei vôo: - Carrasco, Montevideo, Uruguai (atendimento personalizado!) - Arlanda, Estocolmo, Suécia (tranqüilidade e primeiro mundo de primeira!) - Charles de Gaulle, Paris, França (um dos mais movimentados do mundo, mas com estilo e organização) - Francisco Carneiro, Porto, Portugal (talvez o aeroporto mais confortável para chegar direto do Brasil) - Strauss, Munique, Alemanha (perfeição e silêncios intermináveis) Piores aero

Segundo dia em Iquique

Imagem
No segundo dia em Iquique, com uma bela ressaca causada pela de mistura de Concha y Toro com cerveja, tomamos o café da manhã no albergue e saímos para uma caminhada para um lado da cidade em que ainda não havíamos estado: a praia, ao sul do centro. O tempo não colaborou muito: continuava com cara feia, nublado e com uma névoa que não permitia nem mesmo ver o Cerro do Dragão direito, atrás da cidade. A beira-mar de Iquique é toda projetada, mas parece um pouco abandonada. Há até mesmo um minizoológico, com llamas, jacarés e outros bichos, perto do cassino, pertinho da água. Naquela região, onde fica uma península da qual se enxergam os dois lados da cidade, estão os prédios mais altos e novos, com cara de caríssimos. Num cantinho quase escondido, numa entradinha que parecia ser de um terreno particular, encontramos outro porto de pescadores, como aquele do primeiro dia: cheio de pelicanos, com pescadores limpando seus peixes. Só que essa "caleta" era bem menor e

ZOFRI e a noite

Imagem
Depois de um passeio que levou a manhã inteira e mais um pouco, voltamos ao albergue e fizemos o nosso check in. Apenas deixamos as malas e já saímos novamente, dessa vez de táxi, para almoçar no mercado público, que pareceu o lugar mais interessante para uma boa refeição na cidade, além de ter variedade de opções. Para não perder a oportunidade, pedimos pratos com frutos de mar, que são sempre muito bons e relativamente em conta no Chile. Assim que terminamos, tomamos outro táxi, agora em direção ao extremo norte da cidade, onde fica a ZOFRI - Zona Franca de Iquique. À primeira vista, o lugar é descomunal, gigantesco. São estruturas parecidas com a um de shopping center gigante, mas muito mais extensas. Logo na entrada, já vimos que o melhor seria nos dividir, já que uns queriam ver roupas e outros mais equipamentos eletrônicos. Marcamos hora e ponto de reencontra e combinamos de deixar os celulares ligados para qualquer eventualidade. Gastamos a tarde inteira lá dentro, m

Os primeiros passeios de Iquique

Imagem
Depois das horinhas de sono na área de uso comum do albergue, decidimos ir tomar o café da manhã no mercado público. Geralmente, qualquer cidade que se preze tem um mercado público com bons restaurantes e lancherias, e Iquique não seria diferente. A caminhada entre o albergue e o mercado foi bem puxada – mais de 10 quadras. Dali até o centro, porém, a distância não seria grande. Chegando lá, catamos o lugar que mais nos apeteceu para comer e pedimos omeletes e café, cada um de um tipo diferente. Refeição tomada, começamos a caminhar num circuito bolado na hora, para passar na frente da maior parte dos pontos turísticos da cidade até chegar ao porto e ao museu da aduana. Foi nessa hora que conhecemos a característica típica da cidade – os sobrados de madeira – , além da Igreja matriz e do centro comercial. No antigo prédio da aduana, entramos e vimos um pouco das exposições (não sei dizer se são permanentes ou temporárias) que havia ali, sobre as guerras navais do Chile com