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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Sintra

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Se tivesse que escolher apenas uma cidade em Portugal para indicar a qualquer pessoa que queira conhecer o país, essa cidade seria Sintra. Situada numa região serrana a apenas uns 30 e poucos quilômetros de Lisboa, Sintra está para a capital portuguesa como Petrópolis está para o Rio de Janeiro, tanto em termos geográficos como históricos e culturais – guardadas as devidas proporções. Sintra era a sede da família real portuguesa em épocas de verão e, principalmente no século XIX, tornou-se também um dos locais preferidos pela aristocracia europeia para manter uma residência de verão. A cidade foi até mesmo visitada pelo poeta que é o símbolo do romantismo: Lorde Byron. O município de Sintra propriamente dito é bastante extenso e abriga mais de 370 mil pessoas. Mas a divisão administrativa é na verdade um conjunto de freguesias menores, que têm o tamanho de cidades pequenas, com menos de 50 mil habitantes, em meio a uma grande região natural protegida que vai do oceano Atlânt

Cascais

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Cascais é uma cidadezinha a beira-mar bastante próxima a Lisboa, que merece ser conhecida num final de tarde ou num domingo em que se estiver meio à toa. O lugar já foi residência da família real de Portugal e é dominado pelo antigo forte da cidadela antiga, no seu centro histórico. O clima é totalmente relax e, embora lembre um pouco Punta del Este ou Viña del Mar no visual charmosinho, é um lugar bem família, próprio para passeios sem compromisso no calçadão ao redor da marina, experimentando um sorvete ou qualquer outro lanchinho.  Embora tenha cara e clima de cidade pequena, é a quinta maior do país, com pouco mais de 200 mil habitantes.  Curiosamente, foi um dos lugares onde mais vi concentração de brasileiros na Europa (acho que só perdeu para Londres, onde é comum ouvir português no metrô). Para chegar lá, não se leva muito mais do que meia hora desde a capital, vindo de trem a partir da estação Cais do Sodré, ou de carro alugado. No caminho entre

Shoppings e mais passeios em Lisboa

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Além de todos os lugares de que já falei (Belém, Parque das Nações, a Alfama, a Baixa, o Chiado e o Bairro Alto), há muitos outros lugares para se conhecer em Lisboa. A cidade é incrivelmente “fácil” para um turista, em boa parte graças ao excelente sistema de metrô. Por mais que tenha estado por lá em dias de semana, nunca vi o sistema tão lotado como os metrôs aqui do Brasil ou mesmo de outros países europeus, como Itália e França. As estações geralmente ficam perto dos pontos mais importantes de cada bairro da cidade e muitas vezes estão associadas a centros comerciais. Um exemplo disso é o shopping que fica junto ao estádio de Alvalade, casa do Sporting. O lugar é muito bonito, moderno e tem boas lojas com material esportivo, além de uma licenciada oficial do time português e uma praça de alimentação que me proporcionou uma experiência de comida caseira que me fez parecer que estava no Brasil. Quem curte as listras verdes horizontais da equipe vai conseguir bastante

Lisboa - a Baixa, o Alto e o Chiado

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Em Lisboa, quase tudo que existe em matéria de organização urbana, prédios e monumentos históricos se divide em "antes" e "depois" do grande terremoto de 1755. A Alfama, de que falei num post passado, por exemplo, é de antes do terremoto. A Baixa, o bairro onde me hospedei na primeira vez que estive na cidade, é do período posterior. "Aproveitando" a destruição da cidade pelo terremoto, o governo da época, liderado pelo Marquês de Pombal, decidiu reconstruir tudo de forma planejada. A Baixa, que é a parte mais central da cidade, surgiu como um bairro de ruas retinhas, com quadras estreitas e compridas bem uniformes. Partindo da Praça do Comércio, à beira do rio (essa que se vê na foto acima), o bairro se estende até a Praça Dom Pedro IV (o nosso D Pedro I), onde começa a avenida mais importante da cidade, a Liberdade.  A Baixa é um lugar extremamente plano no meio de colinas em ambos os lados, onde se encontram muitos bancos, lojas e restaura

10 lugares para conhecer em 2013

Todos os anos, a Lonely Planet divulga suas famosas listas dos “10 melhores” para se conhecer no ano seguinte. A lista, obviamente, é totalmente discricionária e leva em conta, muitas vezes, os países que estão surgindo como a próxima tendência no mercado de turismo. Há várias categorias: países, cidades, regiões, experiências, etc. Veja agora quais são os 10 países para conhecer em 2013, na opinião da editora: - Sri Lanka : destaca-se pelo fim da guerra civil, pelo baixo custo, pelo crescente investimento em turismo e pelos voos baratos partindo de Bangkok; - Montenegro : destaca-se pelas trilhas nas montanhas, pelas oportunidades para andar de bike e pelas praias mediterrâneas (já postei sobre o país aqui no blog, basta olha no menu de conteúdos); - Coreia do Sul : golfe, escaladas e pesca são atrações ao ar livre desse país superdesenvolvido que em 2013 sediará vários eventos esportivos; - Equador : está prevista a renovação da malha ferroviária do país, de ol

Passeios em Lisboa - Alfama e Castelo de S Jorge

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A parte mais tradicional de Lisboa, e talvez aquela que mais esteja associada à imagem da cidade na cabeça dos que nunca viajaram para lá, fica no bairro da Alfama, à direita da Rua Augusta, para quem olha em direção à Praça do Comércio. A Alfama é um bairro com cara de centro histórico medieval. Diferentemente da Baixa, que é toda planejada com ruas retas e quadras regulares, numa área plana, a Alfama é um labirinto de ruelas e becos sem saída, numa região cheia de colinas. Como em quase todas as cidades antigas da Península Ibérica, havia uma grande população de judeus e muçulmanos durante a Idade Média e a Idade Moderna, e era por ali que eles se concentravam em maior número.  Um passeio pela Alfama deve começar (ou terminar) com uma viagem pelo Elétrico (ou bonde) nº 28, que percorre a principal rua desse bairro, morro acima, partindo do Centro da Baixa. Pode-se saltar perto dos vários mirantes, igrejas ou do Castelo de S Jorge para fazer as visitações nesse caminho.