Chiang Mai - templos e mais templos
Passei alguns dias sem postar aqui no blog, mas retomo agora
os relatos sobre nossa viagem à Tailândia, seguindo por Chiang Mai...
Depois de um dia intenso, com visita ao campo de elefantes, ao
zoo de tigres e ao lugar onde se faz tirolesa, chegamos completamente exaustos
no hotel e não tivemos nem coragem de sair para jantar fora. Pedimos algo no
quarto mesmo e fomos dormir até mais cedo do que o normal.
Na manhã seguinte, depois do café, saímos a pé com o
propósito de alugar bicicletas, para dar umas pedaladas pela cidade, enquanto
conhecíamos alguns do vários templos ao redor do centro amuralhado.
No caminho, já paramos em um dos templos à beira do rio
Ping, logo ao lado de nosso hotel, para tirar umas fotos e para conhecer a
marina, de onde saem barcos que funcionam como transporte público, no mesmo
estilo de Bangkok, e outros que fazem passeios turísticos. Na verdade ,não
achamos o rio tão interessante e nem mesmo cogitamos de fazer algum passeio daqueles.
Umas poucas quadras depois, encontramos um lugar que nos
haviam indicado para conseguir as bikes, ao lado do restaurante indiano Whole
Earth, perto do bazar noturno, mas o proprietário nos deu a real: já estava um
pouco tarde para aproveitar o melhor horário, que é cedo da manhã. Como o trânsito
e o calor aumentam consideravelmente ao longo do dia, o melhor seria deixar
para o dia seguinte. O preço é bem pequeno, cerca de 100 baht por umas quatro
horas com as bicicletas, tempo mais do que suficiente.
Decidimos então seguir de tuk tuk para o centro, indo direto
para o Wat Phra Singh, o ponto mais central de Chiang Mai e o maior de todos os
templos dentro da cidade (existe outro templo maior em Chiang Mai, que é o Wat
Phra That Doi Sutep, no alto de uma montanha a uns 17km da área urbana, no qual
as pessoas fazem peregrinações religiosas subindo as longas escadarias e sendo
recomensadas com as vistas da cidade – isso dependendo da ausência de neblina).
Já no Wat Phra Singh, tivemos um dos contatos mais próximos
com a verdadeira religião budista, sem tanta presença de turistas. Pudemos ver
inclusive um monge sentado em posição de meditação, que só se mexia de vez em
quando para dar alguma benção a quem lhe fazia uma oferenda. Confesso que
fiquei meio envergonhado de tirar foto, mas me posicionei um pouco mais longe e
usei o zoom... embora tivesse gente bem cara de pau que dava com o flash bem
perto da cara do velhinho.
O templo é bastante extenso, ocupando praticamente o tamanho
de uma quadra urbana das grandes. É considerado um templo de primeira categoria,
por indicação do irmão mais velho do atual rei da Tailândia. Religiosamente,
sua importância se deve ao fato de ser o abrigo de uma importante imagem de
Buda, com traços da cultura Lana, típica da região noroeste do país, desde 1345.
Nos jardins atrás do templo, há várias plaquinhas com
mensagens budistas em tailandês e inglês, em meio a bancos para que as pessoas
possam descansar. Ali também há um grande chedi branco, no qual as pessoas dão
voltas em sentido horário enquanto rezam. Há também um mecanismo de corda
movido por uma manivela, pelo qual a pessoa pode jogar água benta em cima do
chedi, de vários metros de altura, levando-a até lá com um baldinho preso ao
equipamento, que é elevado até o topo, onde a água é virada. Isso é considerado
como uma forma de fazer o pedido chegar mais rápido aos céus.
Quase escondido, há um prédio pequeno com uma réplica do
Buda reclinado de Bangkok, com a mesma posição e os mesmos traços. O lugar está
meio mal cuidado, com muita sujeira das pombas que andam por ali, mas vale uma
visita.
Depois do Wat Phra Singh, tratamos de arranjar um lugar para
comer, bem no centrinho de Chiang Mai, e encontramos um bistrô que pareceu bem
simpático, inclusive com internet wi fi. Curiosamente, o nome era o mesmo da pizzaria
de nossa primeira noite: Ratchadamnoem. Pedimos umas massas com molhos locais e
recuperamos as forças para seguir o passeio.
A algumas quadras dali, encontramos outro templo, bem menor,
de nome Wat Chai Phrakiat, quase vazio, mas com interessantes desenhos sobre a
vida do Buda. A essa altura, já tínhamos feito nossas pesquisas na internet
para entender um pouco do que significam os principais aspectos do budismo e,
por isso, pudemos aproveitar um pouco mais.
Depois daquele templo, sentimos que o sol do início da tarde
não estava sendo nada agradável conosco e, por isso, decidimos entrar numa
clínica perto do portão da muralha a leste do centro para fazer 1 hora de
massagem tailandesa...
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