Última noite em Chiang Mai


Depois da massagem e de uma passada no hotel, para um banho de piscina, saímos novamente para uma caminhada pela cidade, por volta das 4 e pouco da tarde – bem quando o movimento aumenta mais, já que as crianças deixam os colégios mais ou menos nesse horário.

Cruzamos a ponte de ferro sobre o rio Ping, para dar uma olhada como eram as coisas na outra parte da cidade, mas não achamos nada de interesse turístico. O único fato curioso foi termos visto a primeira (veríamos apenas uma segunda, em Phuket) igreja cristã de toda a nossa viagem pela Tailândia, juntamente com um colégio para cristãos.


Nossa volta à margem mais conhecida da cidade foi por outra ponte, alguns metros rio acima, bem ao lado da casa oficial do governador da província. Seguindo pela rua Thapae, que termina no portão de entrada na muralha do centro histórico, encontramos a uma quadra do rio uma loja de objetos de decoração e religiosos bem diferente de tudo que tínhamos visto até então.

Para quem tem interesse em trazer objetos ligados ao budismo, vale sempre lembrar que a Tailândia não deixa fazer a exportação de representações de Buda ou de sua cabeça sem uma autorização especial. Pois é justamente nisso que essa loja se especializou: a pessoa escolhe pessoalmente o que quer e, depois, eles enviam o objeto para qualquer lugar do mundo, com a tal autorização especial de exportação. Até tirei uma foto da marquise na frente da loja para guardar o nome do lugar e dar como dica aqui no blog: Baan ThaPae é o nome da galeria.

Ainda na mesma rua, mas mais perto da cidade amuralhada, encontramos por acaso outro templo que se revelou um dos mais bonitos de nossas andanças por Chiang Mai: o templo de Bupparam. Cheio de detalhes brancos e prateados, esse templo parece até um cenário ao estilo Mini-Mundo.

Depois disso, a volta para casa foi até meio estressante, em razão do grande número de motos e carros na hora do rush tirando fininho dos pedestres nas estreitas e irregulares calçadas da parte mais comercial da cidade.

À noite, saímos para comer no restaurante indiano de que já falei aqui no blog, noutros posts sobre a cidade, e para conhecer finalmente o Bazar Noturno pelo qual a cidade também é conhecida.

Como todos os mercados de rua na Tailândia, esse bazar noturno também me surpreendeu positivamente, pela organização e pelo ambiente bem família. As pessoas fazem de tudo: desde jantar, jogar em atrações infantis, soltar balões tipo aqueles de São João, até massagem para os pés ou para o pescoço – além de compras, claro.

Da nossa parte, a única aquisição foi uma camisetinha estilo souvenir, depois de uma boa pechinchada.

OBSERVAÇÃO: na capa da edição mais recente do Lonely Planet sobre a Tailândia, aparece uma bela foto do festival mais importante de Chiang Mai, no qual são soltos milhares de balões, que levam os pedidos das pessoas até o céu. Essa, que aparece no Wikipedia, é bem parecida:

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