Um mochilão no Japão


Muitos anos se passaram desde a minha última postagem sobre viagens. Hoje sou um cara com 38 anos de idade, 2 filhos pequenos e com muito menos oportunidades para viajar naquele estilo que marcou as aventuras que deram origem a este blog. Minhas férias passaram a ser gozadas de um jeito mais confortável, em lugares com segurança garantida, com poucos deslocamentos entre cidades e, em alguns casos, em resorts do tipo all inclusive.

No ano passado (2019), porém, surgiu uma grande oportunidade para eu reencontrar essa forma tão especial de viajar - depois de uma frustração nos planos de umas férias em família, fiz uma combinação com minha esposa de que faria algo sozinho, para um lugar que nem ela nem meus filhos tivessem, em princípio, vontade de conhecer. De início, surgiu na minha cabeça a ideia de conhecer a Islândia. Contatei antigos parceiros de mochilões, mas nenhum demonstrou interesse em me acompanhar. Diante da constatação de que seria uma viagem solo, acabei trocando a Islândia por destinos mais urbanos - cogitei algo no Leste Europeu que eu ainda não conhecesse, ou mesmo um retorno à Rússia, onde estive em 2013.

Depois de muito procurar e pesquisar, acabei cravando o Japão como meu destino. Passagens aéreas baratas, a proximidade com a Olimpíada de 2020 e a descoberta de algumas facilidades antes não imaginadas foram as circunstâncias em que defini que meus 8 a 10 dias de viagem seriam gastos em Tóquio e alguns destinos próximos.

O resultado foi uma experiência marcante e espetacular, que me abriu todo um mundo novo em matéria de interesses de viagem. É sobre esses 10 dias vividos em junho de 2019 que pretendo falar nos posts que serão publicados ao longo das próximas semanas, numa tentativa de resgatar esse blog, parado há quase 7 anos.


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