Chegada a Bruges
Para meu espanto, o pessoal não sabia ou não lembrava daquela conexão, tanto que tive que acordá-los e apressá-los quando o trem já estava quase parando. Depois, fiz um mea culpa e percebi que, na verdade, apenas eu tinha o itinerário de viagem - as passagens deles realmente não mencionavam nada sobre parada em Antuérpia.
Pelo pouco que vimos de Antuérpia pela janela do trem, não nos arrependemos por não ter parado ali para conhecer um pouco. Imagino que o centro não seja assim, mas o trecho por onde o trem passa mostra uma cidade bem mal cuidada, para os padrões europeus.
Cerca de 1 hora e meia depois, passando por paisagens bem bucólicas, chegamos a Bruges.
A estação de trem estava toda em reforma e só o que dava para ver eram tapumes e desvios por todos os lados. Assim que descemos, tratamos logo de deixar compradas as passagens para seguir viagem no dia seguinte, quando então iríamos a Bruxelas.
Feito isso, conseguimos um mapinha da cidade e explicações sobre como chegar até o albergue.
Tomamos um ônibus de linha - que demorou a chegar e decepcionou pelo tamanho. Como o centro histórico é cheio de ruas estreitas, apenas uns micro-ônibus passam por lá.
Meia hora até o centro e descemos bem na praça central da cidade, conhecida simplesmente como "Markt", ou mercado. Dali, suamos um pouco até conseguir achar a rua do albergue, a Ezelstraat.
Como saímos pela manhã de Amsterdam, ainda não havíamos almoçado, por isso a primeira coisa que fizemos foi escolher um dos restaurantes ao redor da praça para comer. Cada um pegou uma coisa diferente, mas tudo era fruto do mar. Tomamos umas boas cervejas e aproveitamos para rir bastante das situações curiosas que aconteciam ao redor - principalmente um pessoal para lá da terceira idade tomando todas, na mesa logo atrás de nós.
Durante a refeição, traçamos mais ou menos qual seria nossa rota pela cidade histórica e começamos pela torre do Belfort, o ponto mais alto da cidade (não é a prefeitura, que na verdade é um outro prédio ao redor da praça). Apenas o Rafael e eu nos animamos a subir os 366 degraus até o topo, de onde se tem umas vistas muito boas da cidade inteira.
Na descida, encontramos os demais no pátio interno do Belfort e seguimos o caminho traçado pela cidade... mas isso é assunto para o próximo post.
Comentários