Supetar
Descendo da van, fomos correndo à agência de passagens da Jadrolinija, mas descobrimos que só haveria outro ferry dali a umas duas horas. Não tivemos alternativa senão arranjar um lugar para servir de base e deixar as coisas. Escolhemos um barzinho a meio caminho entre a agência de passagens e o porto, onde havia cerveja, lanchinhos e uns sofazões para sentar.
Enquanto os outros três do grupo aproveitavam para tirar uma soneca, dei uma saída sozinho para ver o que encontrava na cidadezinha em que estávamos. Tive algumas boas impressões do lugar.
Supetar é o tipo de lugar desconhecido, sem nenhuma razão especial para atrair turistas em meio a uma região cheia de destinos paradisíacos, pelo qual as pessoas apenas passam, sem nem saber o nome da cidade onde estiveram.
Justamente pela ausência de turistas, ela serviu para mostrar como é que é um povoado de verdade naquela região. Não me decepcionei.
A igrejinha matriz também não tem nada de especial, mas estava muito bem conservada (inclusive com uma obra de restauração em andamento).
Segui algumas placas e, já do outro lado do estacionamento do porto, encontrei a praia pública do centro da cidade, bem tranquilinha, com crianças brincando, uns poucos banhistas e uma meia dúzia de cadeiras e guardassóis.
Com mais uma demonstração de que em uma viagem, deve-se aproveitar todos os momentos, ainda que seja andando ao acaso, voltei um pouco antes da hora do embarque para reencontrar a gurizada e tomar o barco de volta a Split.
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