Passeios em Lisboa – Parque das Nações (parte 1)
Um dos melhores passeios a serem feitos por quem está de
passagem por Lisboa, seja a primeira ou quinta vez na cidade, é curtir a região
conhecida como Parque das Nações, às margens do Tejo, mas no extremo oposto da
cidade, em relação a Belém.
Essa região estava bastante degradada até o final dos anos
90, quando foi revitalizada para a realização da Exposição Mundial de Lisboa,
em 1998, que teve como temática os mares do mundo. Foram construídos imensos pavilhões,
uma nova estação de trens e metrô, um amplo calçadão para caminhadas e
esportes, um teleférico com vista de tudo isso e uma torre, bem ao lado da nova
ponte que passou a ligar a capital portuguesa ao sul do país. Ah, além de tudo
isso, a joia da coroa: o Oceanário de Lisboa.
O lugar é bastante diferente do resto da cidade, porque foi
todo concebido a partir de uma arquitetura moderna. A renovação do local atraiu
também bastante hotéis, voltados a um público mais executivo do que turístico,
comércio (há um grande shopping center bem em frente à Gare do Oriente) e
muitos restaurantes e barzinhos. É um Puerto Madero portenho ainda melhor e
mais amplo, digamos assim.
O Parque das Nações é relativamente distante do centro
antigo da cidade, mas é facilmente acessível por metrô ou por trens
metropolitanos. Para quem está chegando à cidade ou indo embora pelo aeroporto,
não poderia ser mais fácil: são apenas 5 minutos de táxi entre a Gare do
Oriente e o Terminal de Passageiros do Aeroporto.
Na segunda vez em que estive por lá, fiz questão de me
hospedar por ali mesmo, dadas essas facilidades. Foge-se um pouco das grandes
concentrações de turistas e se aproveita o que a cidade tem de melhor,
juntamente com a população local. Ah, e como os hotéis geralmente são de redes
conhecidas, consegue-se preços bons por acomodações relativamente mais novas e
padronizadas, inclusive com vista para o Rio Tejo.
Aquele que é propagandeado como o maior outlet da Europa, o
Freeport, em Alcochete, é facilmente acessível por vans que saem da região da Gare
do Oriente e que, depois de atravessar a ponte Vasco da Gama, deixam o turista
no complexo de compras (são cerca de 20km).
A dica, por ali, é chegar na metade da tarde, conhecer
alguma das atrações e depois dar uma caminhada pelos calçadões até a hora que
der fome ou sede, para então aproveitar algum dos restaurantes. Há bicicletas e
patinetes para alugar e, algumas vezes, até mesmo aqueles aparelhos moderninhos
(que sempre esqueço o nome) onde a pessoa fica de pé e aciona o motor
simplesmente com a força do corpo.
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