Bruxelas III

Depois da comilança grátis na frente do Parlamento (ou não!), pegamos um metrô até o albergue, no qual ainda não havíamos feito o check in, já que deixáramos as mochilas na estação de trem e só estávamos andando com as mochilas de passeio.

O albergue que reservamos era o Centre Vincent Van Gogh, o segundo da lista do Let's Go. A localização, embora não fosse ruim, não era das mais centrais. O albergue, embora parecesse bem legal, com uma ampla área de uso comum e um barzinho, deixou a desejar porque fomos instalados num quarto que ficava num prédio do outro lado da rua, ao lado de uma construção.

Toda a estrutura do albergue ficava de um lado e nós, juntamente com outras pessoas também instaladas nos quartos "mais novos", tínhamos que atravessar a rua para tudo que não fosse relacionado a ir ao banheiro ou dormir.

Bom, mas depois de um banho, demos um tempinho no bar do albergue. Saímos para catar mais alguma coisa para comer, mas como eu tinha dito no post anterior, só dava kebab e restaurante turco ao redor - por isso ficamos num sanduichinho mesmo.

Mais tarde, naquela noite, o Rafael e eu ainda queríamos dar uma volta, nem que fosse para beber alguma coisa. Os demais decidiram ir dormir mais cedo.

Saímos, pegamos um metrô até uma região de barzinhos no centro da cidade, mas não nos empolgamos. Havia, realmente, vários lugares cheios, inclusive com mesinha na calçada e tal. Acabamos entrando num pub que pareceu massa, mas devemos ter ficado pouco mais de uma hora (ou dois pints) por lá. Decidimos voltar e pegar o último metrô que sairia, para não ter que gastar com táxi ou descobrir como funcionam os ônibus noturnos.

Ficamos um tanto decepcionados também com a noite, mas acho que era ânimo mesmo que nos faltou aquele dia.

Tive uma noite mal dormida e, depois do café da manhã, decidi ficar mais um tempo no albergue. Todos os outros quatro saíram com o objetivo de encontrar umas lojas de ponta de estoque sobre as quais tinham lido num folder do albergue.
Devo ter saído umas duas horas depois, fazendo mais ou menos o mesmo roteiro que eles disseram que fariam, e de fato acabamos nos encontrando sem maiores dificuldades numa bonita galeria que existe no centrão da cidade, cheia de lojas chiques de presentes e chocolates.
Decidimos nos separar novamente para sair às compras dos últimos presentinhos de viagem. Eu havia decidido - e fui seguido pela maioria - a deixar para comprar o que tivesse de levar para parentes nos últimos dias de viagem, para não precisar ficar carregando muita coisa o mochilão inteiro.

Acabei comprando várias coisinhas relacionadas ao chocolate belga - um dos melhores do mundo, segundo a propaganda oficial.

Mais um panini para almoço, assim como no dia anterior, e nos reencontramos para seguir para a estação de trem.

Pontualmente, nosso trem saiu com destino a Luxemburgo, nossa última parada naquele mochilão, deixando para trás o lugar que causou menos empolgação em toda turma.

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Comentários

Ricardo Pacheco disse…
André, li bastante seu blog antes da minha viagem pra Europa e gostaria de deixar aqui algumas impressões que tive das cidades pelas quais passei.
No caso de Bruxelas tive uma impressão bem melhor do que a sua (pelo menos você não pareceu tão animado hehehe) talvez por ter aproveitado mais a noite... Fomos num bar chamado "Mort Subite" com umas cervejas mais doces e muito boas e na mesma noite passamos por outro bar bem massa. Numa segunda noite fomos no "Delirium Pub" que é o bar com o maior número de cervejas no mundo (está no Guinness). São duas dicas que deixo para futuros mochileiros que passem pro Bruxelas.

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