Segundo dia em Iquique


No segundo dia em Iquique, com uma bela ressaca causada pela de mistura de Concha y Toro com cerveja, tomamos o café da manhã no albergue e saímos para uma caminhada para um lado da cidade em que ainda não havíamos estado: a praia, ao sul do centro.

O tempo não colaborou muito: continuava com cara feia, nublado e com uma névoa que não permitia nem mesmo ver o Cerro do Dragão direito, atrás da cidade.

A beira-mar de Iquique é toda projetada, mas parece um pouco abandonada. Há até mesmo um minizoológico, com llamas, jacarés e outros bichos, perto do cassino, pertinho da água.

Naquela região, onde fica uma península da qual se enxergam os dois lados da cidade, estão os prédios mais altos e novos, com cara de caríssimos.

Num cantinho quase escondido, numa entradinha que parecia ser de um terreno particular, encontramos outro porto de pescadores, como aquele do primeiro dia: cheio de pelicanos, com pescadores limpando seus peixes. Só que essa "caleta" era bem menor e quase não tinha nenhum movimento além dos próprios pescadores. As fotos desse porto, no entanto, com a cidade ao fundo, conseguiram sair iguais ou até melhores que as do dia anterior.

Depois de mais caminhadas, agora em direção ao sul, decidimos que já era hora de ir para o centro, para almoçar.

Voltamos, pela terceira vez, ao mercado público da cidade, dessa vez para almoçar uma paella de frutos do mar.

À tarde, o programa já estava marcado no albergue: sandboard, com direito a prancha alugada e transporte de ida e volta. O programa se revelou meio tosco (afinal, era apenas um dos recepcionistas do albergue, com umas pranchas meia-boca, que levava o pessoal interessado até um "terreno" baldio no pé do morro, para subir as dunas e descer na prancha, sem nenhuma infraestrutura de apoio ou mesmo água para tomar, por cerca de duas horas), mas serviu para nos divertir.

Eu nunca tinha feito sandboard e confesso que não me apaixonei. O duro mesmo era subir aquelas dunas de areia fofa para descer tudo de novo em alguns segundinhos, mas os guris aproveitaram mais do que eu. Havia uma guriazinha alemã empolgada com o "esporte" e um peruano conosco, além do próprio cara do albergue, que deu as instruções básicas.

Eram umas 18h quando sacudimos a areia e descemos tudo, para pegar a van de volta ao albergue.


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