Chegando em Salta


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Depois que o ônibus encostou em General Güemes, quase não consegui mais dormir, embora ainda fossem umas 5hs da manhã. Já sabia que estávamos perto.


Chegando na cidade, vimos muita gente ainda na frente de boates, provavelmente num fim de festa. Afinal, era domingo de manhã e argentino que se preze não começa festa antes das 2hs nem termina antes das 5hs.

A rodoviária de Salta, nossa velha conhecida de de quase 7 anos antes, estava quase da mesma maneira que eu tinha na minha remota memória. A parte de dentro, que não cheguei a conhecer naquele ano de 2003, já estava aberta e era surpreendentemente moderna e limpa.

Fugindo do frio de 3°C que estava fazendo, entramos e logo nos sentamos para tomar um belo café da manhã (na Argentina é sempre "medialunas") e para decidir, afinal de contas, em que albergue ficaríamos.

Estávamos entre um dos três da mesma rede Backpacker's: o Soul, o City e o tradicional, Backpackers Salta. Como não existiam tantas opções na primeira vez que fomos para lá, eu não tinha certeza de qual era o que havíamos conhecido em 2003.

Acabamos escolhendo o mais tradicional, que era justamente o nosso conhecido. Pegamos um táxi e batemos lá, sem reserva, por volta das 8h da manhã. Ficou acertado que voltaríamos para o check in às 12h, num quarto de 6 pessoas com banheiro privativo. Como ainda não sabíamos o que nos esperava em Salta, pagamos apenas a primeira noite.

O albergue não é dos melhores e nada é muito novo. Tem piscina - na verdade uma casa ao lado que eles compraram para fazer a cozinha, a sala de jogos e uma área de junção na parte detrás, com uma piscina no meio - mas a propaganda é melhor que a realidade.

O banheiro do quarto era terrível: chuveiro em cima do vaso sanitário, de forma que tudo se molhava a cada banho. Camas e lockers normais - só os lençóis eram bem surrados. Toalha para emprestar e pouca segurança com relação às coisas que ficavam de fora - uma chave só de faz de conta, já que qualquer um pula a janela ao lado de uma das camas

Na área de uso comum, um único e disputado computador, com um tecladinho ilegível, e internet grátis. Todas as noites há janta, basta reservar antes, sem custo adicional. Falo mais sobre a comida depois.

Apesar de tudo de ruim que falei nas linhas acima, o clima é bem legal, o pessoal que atende é muito bacana e as excursões que eles organizam acabam sendo uma ótima opção.


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