Últimas horas de mochilão


Nossas últimas horas em Santiago foram mais de preparação para o retorno do que propriamente de passeio.

Ao chegarmos no albergue, de volta do dia em Valle Nevado e no shopping, decidimos fazer uma janta na cozinha do lugar. Fomos até um dos vários mercadinhos perto do lugar (quando contar de outras viagens a Santiago, nos próximos posts, vou me dedicar às qualidades do Andes Hostel, dentre as quais a localização) e compramos o suficiente para a refeição.

Saiu uma bela picanha no grill da cozinha (a tentativa de fazer churrasco na cobertura do albergue foi frustrada por causa do frio), com um bom vinhozinho – da Concha y Toro, óbvio.

Para terminar a viagem, até fomos dar umas voltas no Bellavista, que fica pertinho do albergue, mas acabamos foi bebendo cerveja no barzinho do próprio lugar, falando abobrinha com um polonês maluco que conhecemos naquele dia e que quase nos convenceu a ir conhecer o interior do país dele com a agência de turismo que ele jurava que ia abrir até o final do ano.

Na manhã seguinte, acordamos mais tarde. Já estávamos com as coisas mais ou menos arrumadas e logo descemos para fazer o check out. Saímos então para dar uma voltinha no centro de Santiago, que fica a umas três quadras do albergue, apenas. O que chamou a atenção, naquele dia, foram as promoções.

Demos uma sorte medonha de estar em Santiago justamente num dia de liquidação nacional. Descontos de até 50% durante as 24 horas daquele sábado deixaram as lojas cheias de ofertas boas. Descobrimos a Falabella, uma loja de departamentos que também tem filiais em Buenos Aires, e conseguimos verdadeiros achado. Desde calças da Ellus por menos de 40 reais até abrigos da Adidas por uns 100 reais, além de cintos de couro de marca por 15 reais, camisas da Levi’s e blazers, saímos de sacolas cheias de lá, nas últimas horinhas da viagem, prometendo voltar.

Ainda tivemos um contratempo com o pagamento, já que não havia jeito de nossos cartões de crédito funcionarem na dita loja. Fomos até um caixa automático na estação de metrô logo em frente e voltamos com o cash para pagar tudo e ir embora.

As mochilas estavam no guarda-volumes do hotel e só precisamos organizar um pouco as sacolas, para estar prontos para o retorno. Ainda tivemos tempo de ver um Boca Juniors x River na TV, antes de pegar o táxi até o aeroporto, que fica a uns 25 minutos do centro, apenas.

No vôo da Gol, também meu velho conhecido, tudo normal. Em quatro horas já estávamos em Porto Alegre, sendo recebidos por, é claro, funcionários públicos brasileiros atendendo de máscara contra a gripe.

Comentários

michael disse…
Andre tenho uma baita duvida, nunca fiz uma viagem internacional, sou cliente do banco santander, será q consigo sacar dinheiro lá. Como funciona ja saco em pesos???
Valeu!!!
Parabens pelo blog
A. A. Cella disse…
Olá,
Isso não depende do seu banco, mas sim do seu cartão.

Se for cartão de crédito internacional, é só ligar para o 0800 dele ou usar o autoatendimento e liberar para compras no exterior (se você já faz compras em sites estrangeiros na internet ou já comprou em freeshops no Paraguai ou Uruguai com ele, é porque já está liberada essa função).

Para fazer o saque, procure qualquer máquina de qualquer banco que tenha um dos símbolos desenhados no seu cartão (Visa/Plus; MasterCard/Cirrus) e digite sua senha de 4 ou 6 dígitos normalmente.

Na tela seguinte, geralmente se escolhe se quer fazer débito ou crédito e aí é só ser feliz!

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