Tour pela região e águas termais
Como ocorre na maioria das cidades parecidas com perfil turístico de aventura, Pucón tem dezenas de agências de turismo locais, sem muita expressão na internet, que realizam quase os mesmos passeios, sem grandes variações de preço ou de qualidade entre si. Muitas são apenas "arrebanhadoras" de turistas para grupos maiores, que são conduzidos por uma terceira agência, que emprega os profissionais que fazem propriamente o rafting, a escalada, a cavalgada, etc.
A maioria dessas agências se concentra na avenida principal da cidade, a O'Higgins, e na Calle Ansorena. Foi para lá que rumamos logo depois que tomamos o café da manhã em nosso primeiro dia na cidade, depois de uma noite muito bem dormida.
Conhecemos dois casais de Brasília no hotel que nos recomendaram uma agência em especial, a Araucarias, a respeito da qual a proprietária da pousada também falou. Fomos até o local e conhecemos o dono, que nos pareceu muito solícito e confiável. Já deixamos acertado com ele a subida até o topo do vulcão, que seria nosso objetivo principal na cidade, para o dia seguinte, que último dia do ano, e um rafting para o dia 1º de janeiro (coisa um tanto difícil, já que os guias costumam tirar folga nesse dia ou simplesmente não aparecer para trabalhar por causa das festas de fim de ano, segundo o dono).
Para aquela primeira tarde na cidade, aderimos a um tourzinho pela região que ele tinha programado com os brasileiros da nossa pousada, que terminaria num ida às piscinas termais naturais de Los Pozones. A ideia era uma visão geral das redondezas, e na hora marcada lá estávamos nós embarcando no microônibus.
A primeira parada foi nos Saltos de Mariman (fotos acima), uma reserva natural ao lado do Rio Trancura, onde também se faz o rafting na região. Apenas demos algumas caminhadas por umas trilhas bem fáceis no meio do mato, para ter a vista de algumas quedas d'água. Como o rio é forte e água bem fria, não havia nenhum lugar apropriado para um banho, apesar do calor forte que fazia àquela hora, no meio da tarde.
A segunda parada do tourzinho foi nos Ojos del Caburgua, uma área de nascentes dos rios da região e dos principais afluentes do Lago Caburgua, um espelho d'água que fica a oeste de Pucón. A propriedade onde ficam as nascentes é particular e por isso se paga um ingresso a parte do passeio para conhecê-la.
Ali há diversas passarelas de madeira construídas no meio do mato, que é cheio de buracos, elevações e caverninhas, além de pinguelas para atravessar os riachos. Quase não bate sol no lugar, de tão densa que é a vegetação. A visão dos "ojos" propriamente ditos é muito bonita, com uma água cristalina, cheia de quedas d'água. Há uma parte acima de uma das quedas de água que é bem tranquila, em razão de umas represas naturais que se formaram com troncos e galhos caídos, que até permite um banho.
O terceiro ponto do passeio é o Lago Caburgua, um balneário lacustre mais tranquilo que as praias do centro de Pucón. O lago é formado por rios e por água da neve derretida das montanhas ao redor e fica dentro de uma área de Parque Nacional que vai quase até a fronteira com a Argentina. Há algumas casas de veraneio nas redondezas, pedalinhos e caiaques para aluguel e um pier de onde dá até para arriscar alguns saltos na água.
A paisagem tem um quê de Suíça no verão, muito bonito e tranquilo mesmo. O clima ali é bem família, com crianças comendo pipoca, carrinho de sorvete para lá e para cá e gente fazendo piqueniques nas matas ao redor do lago.
Por fim, o descanso merecido nas piscinas térmicas de Los Pozones. Essa estação termal é uma das que tem piscinas formadas com pedras que fazem represas da água que sai do solo, antes que ela escoe para o rio. Algumas outras estações da região são feitas com piscinas artificiais, de ladrilhos e azulejos, como num clube de piscina normal. Acho que é bastante válido conhecer as piscinas que são mais rústicas como essa.
A água tem temperaturas variadas, conforme o nome da piscina indicado nas placas. Algumas são de mais de 45°C, por isso quem tem pressão baixa não pode ficar muito tempo. Em algumas, eu confesso que nem consegui entrar, porque era só colocar o pé que ele já ficava vermelho. Para quem gosta (eu me arrisquei algumas vezes), há um rio de correnteza rápida, mas rasinho, com água bem gelada recém derretida da montanha bem ao lado, para fazer o "contraste".
Por questões de segurança, é proibido beber no local, mas dizem que à noite (o local só fecha perto da meia-noite) essa regra é frequentemente quebrada tanto por locais como por turistas. Tudo é bem rústico e é difícil até mesmo conseguir um canto para trocar de roupa, mas a experiência relaxante de ficar saltando de uma piscininha quente para outra no meio daquelas montanhas vale muito a pena.
A maioria dessas agências se concentra na avenida principal da cidade, a O'Higgins, e na Calle Ansorena. Foi para lá que rumamos logo depois que tomamos o café da manhã em nosso primeiro dia na cidade, depois de uma noite muito bem dormida.
Conhecemos dois casais de Brasília no hotel que nos recomendaram uma agência em especial, a Araucarias, a respeito da qual a proprietária da pousada também falou. Fomos até o local e conhecemos o dono, que nos pareceu muito solícito e confiável. Já deixamos acertado com ele a subida até o topo do vulcão, que seria nosso objetivo principal na cidade, para o dia seguinte, que último dia do ano, e um rafting para o dia 1º de janeiro (coisa um tanto difícil, já que os guias costumam tirar folga nesse dia ou simplesmente não aparecer para trabalhar por causa das festas de fim de ano, segundo o dono).
Para aquela primeira tarde na cidade, aderimos a um tourzinho pela região que ele tinha programado com os brasileiros da nossa pousada, que terminaria num ida às piscinas termais naturais de Los Pozones. A ideia era uma visão geral das redondezas, e na hora marcada lá estávamos nós embarcando no microônibus.
A primeira parada foi nos Saltos de Mariman (fotos acima), uma reserva natural ao lado do Rio Trancura, onde também se faz o rafting na região. Apenas demos algumas caminhadas por umas trilhas bem fáceis no meio do mato, para ter a vista de algumas quedas d'água. Como o rio é forte e água bem fria, não havia nenhum lugar apropriado para um banho, apesar do calor forte que fazia àquela hora, no meio da tarde.
A segunda parada do tourzinho foi nos Ojos del Caburgua, uma área de nascentes dos rios da região e dos principais afluentes do Lago Caburgua, um espelho d'água que fica a oeste de Pucón. A propriedade onde ficam as nascentes é particular e por isso se paga um ingresso a parte do passeio para conhecê-la.
Ali há diversas passarelas de madeira construídas no meio do mato, que é cheio de buracos, elevações e caverninhas, além de pinguelas para atravessar os riachos. Quase não bate sol no lugar, de tão densa que é a vegetação. A visão dos "ojos" propriamente ditos é muito bonita, com uma água cristalina, cheia de quedas d'água. Há uma parte acima de uma das quedas de água que é bem tranquila, em razão de umas represas naturais que se formaram com troncos e galhos caídos, que até permite um banho.
O terceiro ponto do passeio é o Lago Caburgua, um balneário lacustre mais tranquilo que as praias do centro de Pucón. O lago é formado por rios e por água da neve derretida das montanhas ao redor e fica dentro de uma área de Parque Nacional que vai quase até a fronteira com a Argentina. Há algumas casas de veraneio nas redondezas, pedalinhos e caiaques para aluguel e um pier de onde dá até para arriscar alguns saltos na água.
A paisagem tem um quê de Suíça no verão, muito bonito e tranquilo mesmo. O clima ali é bem família, com crianças comendo pipoca, carrinho de sorvete para lá e para cá e gente fazendo piqueniques nas matas ao redor do lago.
Por fim, o descanso merecido nas piscinas térmicas de Los Pozones. Essa estação termal é uma das que tem piscinas formadas com pedras que fazem represas da água que sai do solo, antes que ela escoe para o rio. Algumas outras estações da região são feitas com piscinas artificiais, de ladrilhos e azulejos, como num clube de piscina normal. Acho que é bastante válido conhecer as piscinas que são mais rústicas como essa.
A água tem temperaturas variadas, conforme o nome da piscina indicado nas placas. Algumas são de mais de 45°C, por isso quem tem pressão baixa não pode ficar muito tempo. Em algumas, eu confesso que nem consegui entrar, porque era só colocar o pé que ele já ficava vermelho. Para quem gosta (eu me arrisquei algumas vezes), há um rio de correnteza rápida, mas rasinho, com água bem gelada recém derretida da montanha bem ao lado, para fazer o "contraste".
Por questões de segurança, é proibido beber no local, mas dizem que à noite (o local só fecha perto da meia-noite) essa regra é frequentemente quebrada tanto por locais como por turistas. Tudo é bem rústico e é difícil até mesmo conseguir um canto para trocar de roupa, mas a experiência relaxante de ficar saltando de uma piscininha quente para outra no meio daquelas montanhas vale muito a pena.
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