Viña del Mar

Logo que chegamos à cidade e nos dirigimos ao hotel, um Best Western próximo da estação rodoviária e da estação de metrô, bem ao lado da larga rodovia que leva a Valparaíso, achamos tudo muito muvucado, meio sujo e sem nada de especial.
De fato, a cidade é dividida em duas partes pelo "rio" Marga Marga (na verdade um leito quase seco, que inclusive é usado como estacionamento). Do lado em que estávamos, mais ao sul, fica o centro comercial, a igreja matriz, um bairro de casas luxuosas no alto de um morro, a Quinta Vergara, etc. Mas tudo por ali parece mais com o centro de uma praia brasileira, naquela alta temporada em que é gente por tudo quanto é lado.
Quando atravessamos para o outro lado, ao norte, começamos a ter uma impressão melhor da cidade, com cassinos, grandes parques com chafarizes, prédios modernos e a praia. Mas aí, quando chegamos mais perto, vimos que o mar, além de agitado era muito, muito frio, e que o troço estava mais para piscinão de Ramos do que para uma praia chiquezinha, que tínhamos na cabeça.

Pensando um pouco melhor, acho que criamos uma expectativa que não correspondia à realidade sobre o lugar.
No dia seguinte, já com mais tranquilidade e sem a pressão da "estreia" na cidade, até conseguimos ver as belezas do lugar, aquelas que fazem os cartões postais de Viña.
O relógio de flores, símbolo da "Cidade Jardim", fica bem na curva da estrada, próximo ao mar, quando se dirige a Valparaíso - portanto bem longe da praia, que fica bem mais ao norte.

Os castelinhos na beira da água, o pôr-do-sol no Pacífico, as linhas de coqueiros organizadamente plantados, as sorveterias e lancherias cheias no fim de tarde, com bastante variedade de opções, acabaram mostrando o porquê da cidade ser tão famosa no Chile.

Comentários