Valparaíso - parte II
Algumas coisas para se fazer e conhecer em Valparaíso:
- Subir e descer nos ascensores: há mais de uma dúzia de ascensores interessantes em Valparaíso, alguns com vista de cartão-postal. Nenhum custa mais do que alguns centavos, mas também não leva mais do que uns dois minutos para terminar o trajeto. Embora o programa pareça sem graça para quem não conhece, só estando lá e sentindo o medo que se sente de entrar num equipamento velho e aparentemente mal conservado, subindo com uma barulheira aqueles morros e operado por um tiozinho bem despreocupado, para entender do que estou falando. O mais famoso de todos é o ascensor Artillería, quase no extremo sul da cidade, a umas quatro quadras do porto.
- Museu Naval: no alto do Cerro Artillería, justamente no ascensor mais famoso, fica o museu naval chileno. É um lugar bem interessante para quem gosta de história, armas de guerra ou de navios, porque mostra bastante coisa da época da independência do Chile (houve uma guerra contra os espanhóis que estavam atacando a partir do Peru) e especialmente da Guerra do Pacífico, quando o Chile tomou a saída da Bolívia para o mar e ainda anexou boa parte do sul do Peru para si. Antes dessa guerra, nem Antofagasta, nem Iquique nem Arica eram parte do território nacional. A atração é paga, mas não custa mais do que uns R$ 2,50 e é feita sem guia nenhum, levando cerca de uma meia hora e uma hora para conhecer a exposição.
- Mercado Público: a aparência do lado de fora é a pior possível, tanto que da vez que fui com minha mulher nem tive coragem de entrar. Um prédio vermelho meio desbotado, cheio de vidros empoeirados (muitos deles quebrados), localizado numa quadra cercada de ruas estreitas e sujas, com várias banquinhas de feirantes irregulares do lado de fora fazendo concorrência aos do lado de dentro, caminhões de carga e descarga encostando a todo momento. Com a gurizada, tomamos coragem e decidimos almoçar lá dentro, porque disseram que tinha restaurantes muito bons no andar superior. De fato, o interior não era muito melhor do que a fachada indicava, com uma escadaria tenebrosa, uma escuridão e tudo mais, mas no andar dos restaurantes, a coisa mudava um pouco de figura e tivemos a oportunidade de escolher um dentre vários restaurantes especializados em frutos do mar. Acabamos recompensados com uma das melhores refeições daquela viagem.
- La Sebastiana: a casa de Pablo Neruda em Valparaíso, conhecida pelo apelido de "La Sebastiana", porque teria sido comprada de um tal "Sebastián", é um museu aberto ao público que mantém todos os móveis como no tempo em que o poeta passava seus reveillons por lá. Para ter maiores informações sobre horários de visitação, vale conferir a página http://www.fundacionneruda.org/en/la-sebastiana/address.html. O acesso para quem decide ir por conta própria é um tanto sofrido. Depois de pegar o ascensor Espíritu Santo, o pobre cristão tem que subir ruelas e mais ruelas até o alto do Cerro Bellavista, passando por igrejinhas, bares só frequentados por locais até chegar numa pracinha onde há uma estátua do escritor. Logo ali ao lado estará a entrada da casa, meio escondida na vegetação. Paga-se uma taxa para entrar e o passeio é feito com o acompanhamento de guias da Fundação Neruda. Há barzinho, lojinha de souvenir e um pátio para descansar com as mesmas vistas incríveis da baía que se tem de dentro da casa.
- Passeios de barco: logo que um turista dá as caras na região do porto, já começa a ser assediado por algum barqueiro oferecendo um passeio pelo porto. São dezenas de pescadores e barqueiros fazendo a mesma coisa. Eventualmente, dá para chegar bem perto das instalações militares da marinha (embora isso seja proibido) e ainda mais raramente ver algum lobo marinho dando sopa por ali.
- Subir e descer nos ascensores: há mais de uma dúzia de ascensores interessantes em Valparaíso, alguns com vista de cartão-postal. Nenhum custa mais do que alguns centavos, mas também não leva mais do que uns dois minutos para terminar o trajeto. Embora o programa pareça sem graça para quem não conhece, só estando lá e sentindo o medo que se sente de entrar num equipamento velho e aparentemente mal conservado, subindo com uma barulheira aqueles morros e operado por um tiozinho bem despreocupado, para entender do que estou falando. O mais famoso de todos é o ascensor Artillería, quase no extremo sul da cidade, a umas quatro quadras do porto.
- Museu Naval: no alto do Cerro Artillería, justamente no ascensor mais famoso, fica o museu naval chileno. É um lugar bem interessante para quem gosta de história, armas de guerra ou de navios, porque mostra bastante coisa da época da independência do Chile (houve uma guerra contra os espanhóis que estavam atacando a partir do Peru) e especialmente da Guerra do Pacífico, quando o Chile tomou a saída da Bolívia para o mar e ainda anexou boa parte do sul do Peru para si. Antes dessa guerra, nem Antofagasta, nem Iquique nem Arica eram parte do território nacional. A atração é paga, mas não custa mais do que uns R$ 2,50 e é feita sem guia nenhum, levando cerca de uma meia hora e uma hora para conhecer a exposição.
- Mercado Público: a aparência do lado de fora é a pior possível, tanto que da vez que fui com minha mulher nem tive coragem de entrar. Um prédio vermelho meio desbotado, cheio de vidros empoeirados (muitos deles quebrados), localizado numa quadra cercada de ruas estreitas e sujas, com várias banquinhas de feirantes irregulares do lado de fora fazendo concorrência aos do lado de dentro, caminhões de carga e descarga encostando a todo momento. Com a gurizada, tomamos coragem e decidimos almoçar lá dentro, porque disseram que tinha restaurantes muito bons no andar superior. De fato, o interior não era muito melhor do que a fachada indicava, com uma escadaria tenebrosa, uma escuridão e tudo mais, mas no andar dos restaurantes, a coisa mudava um pouco de figura e tivemos a oportunidade de escolher um dentre vários restaurantes especializados em frutos do mar. Acabamos recompensados com uma das melhores refeições daquela viagem.
- La Sebastiana: a casa de Pablo Neruda em Valparaíso, conhecida pelo apelido de "La Sebastiana", porque teria sido comprada de um tal "Sebastián", é um museu aberto ao público que mantém todos os móveis como no tempo em que o poeta passava seus reveillons por lá. Para ter maiores informações sobre horários de visitação, vale conferir a página http://www.fundacionneruda.org/en/la-sebastiana/address.html. O acesso para quem decide ir por conta própria é um tanto sofrido. Depois de pegar o ascensor Espíritu Santo, o pobre cristão tem que subir ruelas e mais ruelas até o alto do Cerro Bellavista, passando por igrejinhas, bares só frequentados por locais até chegar numa pracinha onde há uma estátua do escritor. Logo ali ao lado estará a entrada da casa, meio escondida na vegetação. Paga-se uma taxa para entrar e o passeio é feito com o acompanhamento de guias da Fundação Neruda. Há barzinho, lojinha de souvenir e um pátio para descansar com as mesmas vistas incríveis da baía que se tem de dentro da casa.
- Passeios de barco: logo que um turista dá as caras na região do porto, já começa a ser assediado por algum barqueiro oferecendo um passeio pelo porto. São dezenas de pescadores e barqueiros fazendo a mesma coisa. Eventualmente, dá para chegar bem perto das instalações militares da marinha (embora isso seja proibido) e ainda mais raramente ver algum lobo marinho dando sopa por ali.
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