Ano Novo e passeios

Inicialmente, tínhamos planejado um rafting para o dia 1° de janeiro, embora o dono da agência tivesse advertido que não era comum os guias trabalharem nesse dia. Mesmo assim, se disponibilizou a fazer a atividade conosco, reunindo mais gente interessada.

Quando descemos do vulcão, porém, já percebemos que não teríamos condições físicas de aguentar outra atividade puxada no dia seguinte. Estávamos completamente moídos e só queríamos descansar ou fazer passeios mais leves. Por isso mesmo, desmarcamos com a agência e fomos para o hotel.

Antes de subir para o quarto, passamos num mercadinho e compramos uma champagne para assistir aos fogos que estourariam no lago e para comemorar a dois a passagem de ano. Deixamos gelando na cozinha do hotel e subimos para descansar. Jantamos mais cedo, num restaurante comum, pois a maioria dos pacotes de jantar de final de ano nos lugares da cidade ou estavam a preços extorsivos, ou já estavam lotados.

Por volta das 23h30, nós e a metade da cidade - a maioria chilenos mesmo - rumamos para a praia do lago Villarrica. À meia-noite em ponto, começou um show de fogos bem meia-boca para os padrões brasileiros, mas que empolgou bastante os locais. Champagne tomada, fomos para um bom e merecido sono.
No dia seguinte, como era de se esperar, a cidade estava quase parada, com cara de feriado. Levantamos mais tarde, sentindo na pele ressecada do rosto e nos lábios os efeitos colaterais da subida no dia anterior - sem falar no cansaço do corpo como um todo.

Passeamos pela praia, que no início da tarde já tinha bastante gente, e andamos para o lado da marina. Informamo-nos a respeito de passeios de barco pelo lago e deixamos acertado um para as 17h.

Aproveitamos o centrinho, com suas sorveterias, cafes e lojas de souvenirs, e na hora marcada voltamos para o pier de onde sairia nosso barco.
O passeio, de cerca de 1h, nao empolga muito, porque o trajeto que o barco faz se resume a chegar até a ponta da península de Pucón (não chega a passar para o lado da praia) e voltar pela margem mais próxima do vulcão. Como o catamarã é bem lento, não passa muito disso. A única coisa interessante acaba sendo a explicação a respeito dos lugares, da cidade e do vulcão que vai sendo passada.

Na volta, passamos na estação rodoviária para acertar o ônibus de retorno a Temuco, de onde sairia nosso avião de volta a Santiago no dia seguinte.

À noite, pagamos uns 2 reais para entrar no cassino da cidade e até nos prestamos a comprar uns 20 reais em fichinhas, mas não nos arriscamos além dos caça-níqueis. Não posso dizer que foi de todo um disperdício, porque recuperei as apostas.
Na última manhã na cidade, a quarta consecutiva de sol e tempo bom (contrariando a fama da região da Araucanía), andamos um pouco pela praia e fomos à rodoviária, pegar o ônibus e depois o avião.

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