Aprendizado
Depois de muitos anos daquele mochilão em Buenos Aires e Montevideo, alguma coisa eu pude aprender e agora alertar aos marinheiros de primeira viagem:
- não chegue numa cidade totalmente estranha sem no mínimo ter reservado a primeira noite no lugar onde pretende dormir (ou ao menos se certifique de que o lugar em que pretende dormir estará efetivamente funcionando);
- não saia caminhando pelas ruas fora do circuito turístico no bairro de La Boca, a menos que queira fazer alguma experiência antropológica nos estratos menos favorecidos da população argentina ou simplesmente ser assaltado;
- não tente economizar dinheiro em transporte público caminhando dezenas e dezenas de quadras, numa cidade em que o táxi não custa mais do que alguns trocados por quilômetro rodado;
- não tente entender o sistema de ônibus urbano portenho: cada linha é operada por uma microempresa diferente, em ônibus que muitas vezes fazem você se sentir em Assunción ou na Bolívia e, para finalizar, não aceitam notas de dinheiro, só moedas;
- não tenha a brilhante ideia de ir para um jogo da seleção argentina sem ter um ingresso comprado com antecedência e com pessoas que sequer falem espanhol;
- quando a tropa de choque da polícia argentina se aproximar para “organizar” a fila na entrada do estádio, não tente dialogar e pedir-lhes informações;
- os albergues dos nossos hermanos não são dos mais organizados e limpinhos; vá preparado.
- não chegue numa cidade totalmente estranha sem no mínimo ter reservado a primeira noite no lugar onde pretende dormir (ou ao menos se certifique de que o lugar em que pretende dormir estará efetivamente funcionando);
- não saia caminhando pelas ruas fora do circuito turístico no bairro de La Boca, a menos que queira fazer alguma experiência antropológica nos estratos menos favorecidos da população argentina ou simplesmente ser assaltado;
- não tente economizar dinheiro em transporte público caminhando dezenas e dezenas de quadras, numa cidade em que o táxi não custa mais do que alguns trocados por quilômetro rodado;
- não tente entender o sistema de ônibus urbano portenho: cada linha é operada por uma microempresa diferente, em ônibus que muitas vezes fazem você se sentir em Assunción ou na Bolívia e, para finalizar, não aceitam notas de dinheiro, só moedas;
- não tenha a brilhante ideia de ir para um jogo da seleção argentina sem ter um ingresso comprado com antecedência e com pessoas que sequer falem espanhol;
- quando a tropa de choque da polícia argentina se aproximar para “organizar” a fila na entrada do estádio, não tente dialogar e pedir-lhes informações;
- os albergues dos nossos hermanos não são dos mais organizados e limpinhos; vá preparado.
Comentários
Abraço e boas viagens.