Copenhague - Passeio de barquinho

No dia seguinte, apesar de toda a bebedeira, conseguimos acordar por volta das 9h da manhã para um café da manhã bem reforçado. Aliás, não sei se é o clima de mochilão, a qualidade da cerveja ou simplesmente a vontade de fazer o maior número de coisas possível, mas dificilmente sofro de ressacas em viagens...

Nesse dia, contamos com a ajuda da esposa do Júnior, que gentilmente deixou a casa só para a gurizada e foi dormir numa amiga nos dois dias em que estivemos lá. Como ela conhecia melhor a cidade, ofereceu-se para ser nossa guia em alguns passeios pelos pontos mais importantes, para que Copenhague não passasse em branco.

Saímos em direção ao centro, de ônibus, e descemos perto de Nyhavn ("porto novo"). Embora uma garoa fina continuasse caindo, decidimos fazer um passeio de barco que valia por um city tour pelos monumentos mais conhecidos da cidade.

O preço não era dos mais altos, cerca de 20 euros (não lembro quanto na moeda local), e foi um investimento que valeu a pena.

Apesar de termos que secar os banquinhos antes de sentar e de ter de passar boa parte do passeio com o capuz na cabeça, para não nos molharmos tanto, conseguimos ver muita coisa e bater muita foto. Enquanto isso, nosso casal anfitrião ia nos explicando o que estávamos vendo.

Saindo do porto novo, passamos por áreas residenciais, pela ópera, por museus, torres, igrejas, parques, castelos da realeza dinamarquesa e várias pontes - a maioria delas bem baixinhas, a ponto de ser obrigatório ficar sentado para não levar pancada na cabeça.
Vimos até mesmo a "pequena sereia", o monumento mais famoso do lugar, de costas. Passamos de relance por lugares que, depois e aos poucos, conheceríamos melhor a pé, como a catedral local e o antigo prédio da bolsa escandinava, que tem como símbolo a torre formada por 4 caudas de dragão cruzadas, simbolizando Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia.
O passeio todo durou quase umas duas horas e a chegada ocorreu no mesmo ponto de partida, que na minha opinião é um dos mais legais da cidade. As casinhas do porto novo, segundo contam, são todas coloridas para que os marinheiros não se confundissem quando voltavam para casa, em meio à neblina (ver foto no início do post).

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