Preparativos e documentos para o Chile

O Chile é um país associado ao MERCOSUL, mas não faz parte dele com a mesma “profundidade” que Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Você vai perceber algumas diferenças em relação a cuidados maiores na questão da imigração, principalmente no que diz com aduana – o cuidado que eles têm para evitar a entrada de frutas e hortaliças beira a paranóia.

DOCUMENTO DE ENTRADA: é possível viajar para o Chile com a carteira de identidade civil brasileira (aquela verdinha) emitida pelos órgãos de polícia civil estaduais. O documento deve estar em bom estado de conservação e não ter mais do que uns 10 anos, desde a emissão. Nem tente viajar com carteira da OAB, identidade militar, carteira de motorista ou qualquer outro documento que tenha validade de carteira de identidade aqui no Brasil, que não vão aceitar. Entretanto, se preferir viajar com o passaporte brasileiro, é melhor ainda. Só com o passaporte é possível pagar tarifas menores nos hotéis, com o desconto que eles dão tirando impostos dos quais turistas são isentos. Se você pedir, alguns hotéis e pousadas farão uma nota fiscal de serviços exportados, com o valor da tarifa sem tributos para você, desde que apresente o passaporte. O único cuidado em relação ao passaporte é que ele deve ter pelo menos 6 meses de validade restando (e também uma folhinha para os carimbos de entrada e saída).

CARTÃO DE IMIGRAÇÃO: já no vôo para o Chile, você receberá da companhia aérea um daqueles cartões de imigração para preencher, independentemente de estar viajando com passaporte ou carteira de identidade. Esse documento, depois de carimbado pelas autoridades na imigração, deve ser guardado a viagem inteira (hotéis costumam pedir) e devolvido na saída, sob pena de multas. Não é diferente do que ocorre em muitos países. O cartão da aduana, que também é entregue no avião para preencher, fica com os fiscais da “Receita Federal” deles logo no aeroporto.

CARTEIRA DE MOTORISTA: diferentemente do que ocorre na Argentina e no Uruguai, a carteira de motorista brasileira não é aceita no Chile como prova da condição de motorista. É preciso fazer uma PID (Permissão Internacional para Dirigir) aqui no Brasil, em qualquer CFC. Antigamente, essas carteiras internacionais eram caras, demoradas e difíceis de conseguir, porque só clubes de automóveis as faziam. Hoje em dia, pelo menos aqui no Rio Grande do Sul, paga-se R$ 38 em qualquer Centro de Formação de Condutores e em 5 dias úteis ela chega. Parece um mini-passaporte e tem a mesma validade da carteira de motorista normal, com a mesma categoria habilitada.

VACINAS: o Chile não costuma pedir certificados de vacina.

DINHEIRO: no Chile, a moeda é o peso chileno, que geralmente oscila numa cotação de 650 a 720 pesos por dólar. A conta é bem difícil de fazer de cabeça, mas geralmente fica em algo como 4 ou 3 reais por 1000 pesos. Não há boas cotações aqui no Brasil, por isso é melhor sacar em pesos chilenos no caixa automático quando chegar lá no país ou levar alguma coisa em dólar para trocar em casas de câmbio. O euro está crescendo, mas ainda não é tão fácil de trocar como o dólar. Há notas de 1 mil, 2 mil, 5 mil, 10 mil, 20 mil e 50 mil circulando, bem como moedas de 500, 100, 50, 10 e 5 pesos. O 1 peso praticamente foi erradicado e nas notas fiscais aparece uma mensagem dizendo que você doou aquele trocado para um a fundação ou não sei o quê.

Comentários

Vinicius disse…
André


Estou passando as ferias aqui em santa catarina, e pesquisando alguma coisa sobre um possivel mochilao pro ano que vem na argentina, e tenho a feliz surpresa de encontrar alguem que ja passou pela vida de universitario em santa maria, como estou passando agora. Muito legal e instrutivo o blog. Parabens mesmo.

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