De volta a Split

Depois de três dias e meio em Hvar, houve até uma discussão no grupo se não deveríamos emendar mais um dia no lugar, que oferecia tanta coisa para fazer.

Acabou vencendo o planejamento prévio: ida para Split, logo depois do passeio de veleiro a Vis. Acertamos, antes de viajar, como faríamos com as nossas coisas. Deixamos combinado no albergue que deixaríamos as mochilas na cozinha e pagamos um transfer até Stari Grad, com o próprio gerente do hostel, de onde poderíamos pegar o ferry boat das 20h30 para Split. As passagens já estavam garantidas: na noite anterior compramos no escritório da Jadrolinjia no centro de Hvar.

Chegamos do passeio de veleiro completamente encharcados. Mesmo assim, não tínhamos tempo nem lugar para tomar banho. O jeito foi simplesmente trocar de roupa e nos secarmos ali na área de uso comum do albergue, mesmo, para em seguida entrar no carro e seguir viagem. Pode até parecer que estou querendo minimizar o problema, mas é fato: a água do mar de lá não deixa aquele sal acumulado na pele como aqui nas nossas praias. Acho que tem a ver com o fato de o Mediterrâneo ser um mar quase fechado, com muita água doce de rios entrando e pouco contato com o oceano.

Com o dia cheio, dormimos a maior parte da viagem de duas horas de volta a Split, onde chegamos por volta das 22h30.
Já sabíamos o caminho até o albergue, que ficava bem no centrão, na Narodni Trg (Praça do Povo). Para que as reservas não caíssem, já que tínhamos marcado dizendo que chegaríamos no meio da tarde e só apareceríamos de noite, liguei ainda de Hvar avisando. Foi a nossa sorte, porque a portaria do lugar fechava às 22h00, e só assim o cara da recepção soube que era para deixar tudo pronto para nós e pôde nos passar a senha eletrônica da porta de entrada.
A Riva de Split estava bombando na hora em que chegamos. Conseguimos ver o finalzinho de uma apresentação folclórica no meio do povo, além de até interagirmos com um palhaço que andava por ali. Cansados que estávamos, não ficamos mais do que uns 15 minutos por ali, no entanto.

Chegando no albergue, vimos que o lugar era bem precário. Apesar de muito bem localizado (a menos de 100m de vários lugares para comer, beber e para sair), o tal Split Hostel Booze and Snooze (traduzindo: "Albergue Split - Tome um trago e tire uma soneca"), era bem apertado e tinha pouco espaço de uso comum. A área externa, na verdade, era um terracinho apertado entre outros prédios, cheio de avisos dizendo para não fazer barulho à noite sob pena de os vizinhos chamarem a polícia.
Guardamos nossas coisas, tomamos um banho e já saímos em busca de um lugar para comer.

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