Margens do Salar

O tal povoado se chama Colchani e fica ainda em terra firme. Ao seu lado, porém, existem algumas pequenas construções próximas aos locais onde se explora o salar, que é onde as caminhonetes param com os turistas.

Há até um pseudo-museu do sal, com entrada gratuita, que na verdade apenas reúne objetos feitos de sal em escala um pouco maior do que aqueles que são vendidos do lado de fora. Se não estou confundindo as coisas (o que é bem possível), há uma mumiazinha de criança lá dentro também.




Apenas trabalhadores cadastrados podem trabalhar no local, que é público mas é explorado em regime de concessão do governo.

Fato é que o governo de Evo Morales tem uma imensa riqueza sob seu solo, mas não tem a tecnologia e o dinheiro para explorar. Fala-se que ainda estão elaborando um plano para conciliar os interesses nacionais com a necessidade de investimento estrangeiro, sendo uma das alternativas apontadas a necessidade de que as firmar produzam o produto final - as baterias elétricas - na própria Bolívia, em contrapartida ao direito de exploração, além, é claro, de dividir os lucros com o Governo.



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