O início do tour

Foi só nessa hora que nos lembramos de fazer a saída da Bolívia, praxe adotadas por vários mochileiros para não ficar irregularmente no país caso o posto de imigração de Laguna Verde estivesse fechado quando cruzássemos em direção ao Chile, três dias depois. Há um posto de imigração quase em frente à estação ferroviária e, ali numa mesinha, um sujeito que cobra uma "taxa" para carimbar os passaportes com três dias de antecedência (sim, era sexta e ganhamos o carimbo de domingo). Não sai mais do que R$ 2,00 a tal ilegalidade, mas evita uma eventual dor de cabeça numa próxima vinda à Bolívia.
Nosso carro atrasou cerca de uma hora, mas logo que chegou pareceu estar dentro de nossas expectativas. Não havia cozinheira, como em alguns veículos 4x4, porque o próprio motorista faria as refeições. O que pode parecer uma desvantagem, na verdade, é ótimo, porque significa uma pessoa a menos no carro e não necessariamente comida ruim.

Carregamos a caminhonete com os litros e litros de água que compramos e colocamos as mochilas grandes em cima, cobertas por uma lona. Roupas e mochilas pequenas embaixo, espremidas entre os passageiros.

O lugar é legalzinho para algumas fotos, mas não empolga muito.
Como já tínhamos lido e como pudemos comprovar logo nessa primeira parada, praticamente todas as caminhonetes de tour andam meio juntas, o que faz com que sempre haja dezenas de mochileiros fazendo a mesma coisa que você: descendo do 4x4, encasacando-se para o frio e correndo para tirar algumas fotos no lugar.


Comentários
bjs