Tailândia

Não foram nem uma nem duas vezes que já me perguntaram por que eu ainda não tinha ido para um lugar exótico como o Sudeste Asiático – que é tão tradicional entre os mochileiros – e eu mesmo estava começando a me perguntar o mesmo.

Depois de várias viagens à Europa e às Américas, muitas das quais já contadas aqui no blog, um breve pulinho na Ásia durante minha passagem por Istambul foi o empurrãozinho que faltava para decidir que estava mais do que na hora de programar alguma coisa do outro lado do mundo.

Logo em seguida, um dos meus frequentes parceiros de mochilão, o Rafael, acabou fazendo uma viagem com a família que incluiu Nepal, Índia e Emirados e que também me deixou com vontade ainda maior.

Pois bem, decidi que essa primeira viagem seria por um dos países que sempre me interessaram mais e que é considerado como um dos mais agradáveis para se conhecer numa primeira viagem à Ásia – a Tailândia. Desde o início, porém, já estava inclinado a fazer a viagem com a minha mulher, num estilo mais “viagem independente” do que “mochilão”, dando ênfase a lugares com praias paradisíacas, mas alternando com lugares de interesse mais cultural.

Já no segundo semestre de 2010 encomendei pela Amazon.com um exemplar do Lonely Planet “Thailand – Islands and beaches” e comecei a trabalhar com a ideia de que iria para lá num mês de janeiro ou fevereiro. O livrinho chegou cedo, mas demorei para abri-lo. Faltava ainda o principal: convencê-la a ir comigo, conciliar as nossas férias e acertar algumas condicionantes (afinal, estava pensando em fazer um curso de idiomas no exterior no mesmo período e, se essa viagem de aprendizado não saísse, seria a vez da Tailândia). Com o passar dos meses, chegamos a um consenso, já na metade de 2011, de que partiríamos nessa jornada em janeiro de 2012.


Hoje, 9 de janeiro de 2012, estou em Chiang Mai, e depois de andar em cima de um elefante e abraçar tigres de verdade (literalmente), decidi quebrar o costume de só escrever sobre minhas viagens depois que elas se acabaram para desde logo começar a contar um pouco da organização dos preparativos para essa longa jornada e já ir falando dos lugares por onde passamos.

Certamente terminarei os posts só depois que já tiver voltado ao Brasil e, para não deixa-los muito longos, vou programando a sua publicação ao longo de vários dias, mantendo o ritmo de relatos de viagens anteriores.

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