A crise e o câmbio (volume 2!)

Quem acompanha o blog há pelo menos 3 meses deve lembrar que fiz alguns posts sobre a forte desvalorização do real frente ao dólar, ressaltando que, de outro lado, alguns países não ficaram tão mais caros para os brasileiros como se poderia esperar.

Nesse mesmo sentido, foi publicado na Revista Viagem e Turismo, da Editora Abril, no mês de janeiro, uma reportagem nesse mesmo sentido, confirmando o que se havia dito por aqui.

De acordo com os dados da revista, em alguns países a desvalorização do real em relação à moeda local foi de menos de 5%. É o caso da Austrália e da Nova Zelândia. O único problema é que até agora ninguém explicou como é que dá para chegar até lá de forma econômica, considerando que não se consegue nada por menos de R$ 5.000 (Aerolineas Argentinas, ida e volta)...

Ainda segundo a reportagem de Ricardo Freire, no Chile, no México e no Leste Europeu (República Tcheca e Hungria) a desvalorização ficou entre 5% e 10%, o que não é tanto assim.

Surpreendentemente para muitos, a Inglaterra não ficou tão cara depois da crise. Como a libra esterlina teve uma queda vertiginosa frente ao dólar, em relação ao real a desvalorização da nossa moeda ficou entre 10% e 15%. O mesmo se pode dizer com respeito ao rand da África do Sul.

Europa, Uruguai, Canadá, Rússia, India, Costa Rica e Tailândia estão entre 15% e 30% mais caros para brasileiros; Argentina, China, Japão e EUA estão acima desses patamares - lugares, portanto, a serem evitados se o objetivo é economia.

Comentários

Ha, mas a Inglaterra já era cara antes, né!!! Genial a observação: se você tiver 5 mil pra gastar em passagem, pode economizar muito com o câmbio, hahah! Só com a grana que foi nessa passagem, dá pra fazer uma viagem muito legal pela Argentina.
A. A. Cella disse…
Exato, sempre foi cara, mas não ficou tão mais cara... Abc

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