Pit stop em Istanbul e fim de viagem


Com o frio e a escuridão que estavam em Istambul na nossa chegada, não fizemos mais nada além de sacar algum dinheiro local, pegar um táxi até o hotel que tínhamos reservado em Sultanahmet e comer alguma coisa por lá mesmo. Depois, cama.

O hotel em que ficamos, chamado Citadel, era do outro lado da rua em que ficava o hotel no qual nos hospedamos na ida (Armada Hotel), em nosso stop over na cidade. Escolhi o Citadel por ser da rede Best Western. Como já tinha pontos suficientes num programa de fidelidade da rede, consegui resgatar uma diária gratuitamente e com isso economizar uns 85 euros, que seria o preço do quarto de casal que pegamos. Para minha surpresa, nenhuma taxa de serviço ou imposto foi cobrado – só assinei a fatura no dia seguinte e não desembolsei nem uma moeda.

O hotel é muito bem localizado, mas é um pouco mais barulhento que o Armada, por estar ao lado da avenida que circunda o litoral do bairro de Sultanahmet. Além disso, os quartos são bem menores, mas o restaurante é muito legal e o café da manhã ainda melhor do que o servido no Armada. Recomendaria o lugar, destacando os defeitos acima.



A imagem acima, da janela do nosso quarto (que fica na Europa, sendo a parte atrás do barco a Ásia), foi a última cena de nossa viagem antes de tomarmos um táxi até o aeroporto, para pegar o voo da Turkish de volta para o Brasil, cerca de 16 horas depois de chegarmos da Tailândia. Mal o sol estava nascendo, por volta das 7 da manhã, e já tínhamos de tomar café e pegar um táxi para seguir viagem.

No fim das contas, essa parada para dormir em Istambul na volta acabou sendo um pouco desnecessária. Na ida, é normal, pela ansiedade da viagem e por não se estar tão cansado, a vontade de parar um pouco no meio do caminho antes de seguir para a Tailândia. Mas, na volta, com dias de viagem nas costas e uma vontadezinha de voltar para casa, a parada acabou sendo algo não tão agradável – seria algo que eu suprimiria se pudesse refazer aqueles planos de viagem. Além do deslocamento até o hotel, tem toda a questão da imigração e do tira e bota da bagagem, que poderiam ser evitados numa conexão direta. Mas, é errando que se aprende.

Neste último voo, também feito durante o dia, conseguimos ler e olhar filmes, mas chegamos mais cansados a São Paulo do que na perna anterior. Com um certo atraso na decolagem e uma demora extra na esteira de bagagem de Guarulhos, acabamos perdendo a conexão para Porto Alegre, por isso só na manhã seguinte é que chegamos em Porto Alegre.

Apesar do cansaço, da distância e do custo das passagens aéreas, porém, reconhecemos a Tailândia como um dos melhores lugares em que já estivemos. Em matéria de hospedagem, aliás, eles nos estragaram: agora nada será igual àquilo que vivenciamos lá! Recomendo a todo mundo que conheço uma viagem àquele país, mas sempre advirto que se deve pelo menos ficar uns 15 a 20 dias, para valer a pena. Certamente,  ainda visitaremos novamente aquela região (Malásia, Vietnã, Indonésia), porque não vimos nem a metade!

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