Portugal


Promessa é dívida... Depois do encerramento da enquete de 10 dias aqui no blog, começo agora uma série sobre o país escolhido pela maioria...


Portugal nem sempre me empolgou. Logo no início, quando ainda estava pensando nos primeiros lugares que queria conhecer na Europa, nunca me passou pela cabeça ir para um país que, na minha imaginação, não tinha muita graça. Imaginava nossa antiga metrópole como um lugar de gente mal humorada, com atrações meio “paradas”, mais adequado para turismo étnico ou do pessoal da terceira idade, do que para um mochileiro com 20 e poucos anos. Para completar, falavam a mesma língua que nós, o que tirava um pouco da graça se estar em outro país... Obviamente que o fato de o meu companheiro dos dois primeiros mochilões, o Rafael, já ter ido para lá sozinho, antes de viajar comigo, acabou riscando o lugar de nossos roteiros.

Foi só em 2008, na terceira vez que fui a Europa, e depois de já ter conhecido 17 países diferentes naquele continente que decidi que estava na hora de acabar com meus preconceitos e fazer uma visita à “terrinha”. Fui me empolgando, na época, com comentários em comunidades de mochileiros no Orkut, que falavam dos vários castelos que havia para visitar no país e comecei a prestar mais atenção nos rankings de albergues dos sites especializados em reservas, que sempre colocavam as “pousadas da juventude” portuguesas no topo do mundo nesse quesito.

Depois de ter viajado pela Escandinávia, pelos países do BENELUX, por Berlim e por Paris em maio de 2007, num grupo de 5 amigos, fui para Portugal em setembro de 2008, para passar apenas 5 dias entre Porto e Lisboa, mais 7 dias em Londres, com um colega de faculdade e de trabalho, o Ângelo, como companheiro de mochilão.

Aqueles poucos dias no país me deixaram uma impressão tão boa e uma vontade de voltar mais vezes que, em outubro de 2011, arranjei outra viagem para lá, dessa vez para passar mais 6 dias, agora com a minha esposa, a Gisele. Assim como na primeira vez coloquei a Inglaterra no meio da viagem, em 2011 coloquei o sul da Itália, para quebrar o roteiro.

Nos próximos posts sobre Portugal, que inicio a partir de hoje, vocês verão relatos mistos desses meus dois momentos naquele país: a primeira viagem, de 2008, num estilo totalmente “mochilão”, parando em albergues, economizando cada trocadinho e saindo mais à noite, e a segunda, de 2011, alugando carro, parando em hotéis criteriosamente escolhidos e curtindo programas mais românticos, privilegiando também a boa mesa.

Em ambas viagens, voei com a TAP. Na primeira, aterrissei no aeroporto Francisco Sá Carneiro, da cidade do Porto, no norte do país, onde dormi e fiquei pouco mais de 24 horas conhecendo a cidade. Depois, desci para Lisboa de trem. Lá, dormimos 4 noites, incluindo um bate e volta em Sintra.

Na segunda viagem, aproveitei o recentemente inaugurado voo Porto Alegre – Lisboa, peguei um carro no aeroporto e fui direto a Sintra, onde dormimos 2 noites. A partir dali, fizemos um bate e volta a Cascais e Estoril, e depois seguimos viagem passando por Óbidos, Alcobaça e Nazaré, para dormir em Fátima. Passamos 2 noites lá, fazendo bate e volta em Batalha e Tomar, para depois descer de volta a Lisboa para pegar um avião para a Itália. Na volta da Itália, foram mais 2 noites em Lisboa. 

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