Copenhague - Sereias e hippies

Começamos pela principal atração da cidade, que até então só tínhamos visto de longe num passeio de barco: a Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen. Eu já tinha ouvido falar que ela ficava bem distante e comprovei. A caminhada começa perto do Kastellet, uma fortalezazinha próxima à água, e segue por um calçadão cheio de turistas indo e vindo até o ponto final, próximo da saída do porto, onde está a famosa estátua.

Depois desse passeio, voltamos para o centro e subimos na Rundetaarn (torre redonda), que é o melhor ponto para ver a cidade de cima.

Perto da torre, almoçamos em outro restaurante de buffet livre - só que esse era vegetariano, com apenas alguns frutos do mar. Mesmo assim, foi muito bom também. Tinha uns bolinhos de carne de soja que dava vontade de seguir comendo sem parar.
Para baixar a comida, fomos para uma parte da cidade quase saindo do centro, onde fica o Jardim Botânico. Um pouco antes de entrarmos, fomos até o portão de outro dos castelos reais - o Rosenborg - que só pudemos ver à distância.

No centro de tudo, uma grande estufa subdividida em micro-climas, para possibilitar a sobrevivência de plantas que não crescem ao ar livre no clima dinamarquês. A parte tropical devia estar, com certeza, com mais de 35°C!

O clima, apesar da aparência do lugar, é bem amistoso e tranqüilo. Paramos num barzinho com bancos ao ar livre para tomar uma cerveja - sem reclamar da fumaceira ao redor, é claro.
Em alguns pontos, vêem-se coisas realmente chocantes, como viciados em estado deplorável ou gente vivendo no meio da sujeira, mas logo ao lado dá para ver que até uns playboyzinhos vão ali para fazer algo diferente ou só beber com os amigos. Não tem como não lembrar do Christiane F - até o nome é sugestivo.
Para saber um pouco mais sobre a "Cidade Livre de Christiania", recomendo a leitura do artigo da Wikipedia em inglês.

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