Copenhague - Tivoli e mais

Depois do museu, o nosso plano era conhecer a fábrica da Carlsberg, que também tem o seu museuzinho e um tour guiado para visitação. Pegamos metrô, caminhamos a boa distância que separa a estação da entrada da fábrica, mas demos de cara com o lugar fechado.
Em razão do feriado de Pentecostes, só haveria visitação no dia seguinte. Para não perder de todo a viagem, demos umas voltas pelos lugares que estava abertos, inclusive para ver os famosos elefantes (com uma suspeita suástica em cada um) que servem de colunas para um prédio na entrada principal da fábrica.

Dali decidimos relaxar e fomos para um parque não muito longe de onde o Junior morava.
Estava programado um "Carnaval" no tal parque e, assim que fomos chegando mais perto, vimos que estava bem movimentado o lugar. O tal carnaval estava mais para uma feira de tudo quanto é coisa latina possível.

Havia alguns barracões onde se tocava salsa cubana ao vivo, uns grupos treinando batucada ao estilo Olodum, atrações para crianças, várias barraquinhas vendendo doces e lanches e, é claro, cerveja.
Ficamos dando umas bandinhas à toa e bebendo, mais aproveitando para observar a variedade de tipos que passavam por ali do que qualquer outra coisa.

Lá sim nos demos por conta de que não há motivos para temer uma redução populacional na Europa: nunca vi tanta criança pequena no colo dos pais ou nos carrinhos - muitos deles gêmeos. O Junior atribui isso à longa licença maternidade subsidiada pelo Governo... Para mim estava mais com cara de baby boom.


Já estava anoitecendo quando voltamos para casa, para um banho. Para a noite, programamos conhecer o Tivoli Gardens.


O Tivoli é o parque de diversões mais antigo do mundo e fica bem no centro de Copenhague. Além de atrações para crianças, entretanto, o lugar se tornou um centro cultural e de espetáculos da cidade. A maioria dos shows internacionais acontece ali.
Há brinquedos antigos, estilo retrô e alguns bem modernos, como uma montanha russa com loops e trechos inteiros de cabeça para baixo. Paga-se uma entrada para o parque e mais algum dinheiro pelas atrações em si. A pessoa deve comprar fichas numas máquinas automáticas distribuídas por toda a parte (que inclusive aceitam cartão de crédito) e depois pagar as atrações com o número de fichas que elas cobram.

A montanha-russa era a mais cara, mas a que mais valeu a pena. Dura só uns 2 minutos, mas serve para dar um bom frio na barriga.


O mais legal do Tivoli, na minha opinião, entretanto, é o seu clima meio macabro. Tudo parece meio "a fantástica fábrica de chocolate". Não sei como as crianças pequenas não ficam com medo. Talvez pelo fato de ser noite, fiquei com a impressão que estava num daqueles parques de diversões de filme de terror dos anos 80...


Ali no Tivoli mesmo fizemos a nossa janta e tomamos mais alguma cerveja. Como estávamos cansados do dia anterior, decidimos ir para casa, mas não sem comprar mais algumas para beber, num mercadinho próximo à parada de ônibus, hehehe...

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